sábado, 27 de julho de 2013

COMUNIDADE-CARNIFICINA: O VINHO IMUNDO DA GRANDE MERETRIZ

COMUNIDADE-CARNIFICINA: O VINHO IMUNDO DA GRANDE MERETRIZ

A igreja primitiva transtornou o mundo com a mensagem da cruz, hoje, o mundo transformou a igreja com suas virulentas heresias e esquisitices. A igreja moderna aderiu a filosofia do “Vale tudo por membros”. Seduzida pelo “Vale tudo por membros”, a igreja moderna introduziu outro evangelho onde novo nascimento, negar-se a si mesmo, tomar a cruz e santidade não são mais necessários. Nesse contexto, a igreja moderna passou a ser chamada de comunidade, exalando todo tipo de estultícia espiritual provocando uma chacina das ovelhas. Por isso, a igreja moderna pode ser propriamente denominada de “Comunidade-carnificina”, ou seja, “Comunidade da chacina espiritual”.

Na comunidade-carnificina o pastor não evangeliza os sem teto, os desfavorecidos, os pobres. O negócio é com pecadores elitizados: médicos, juízes, advogados, empresários, etc., pois esses engordam o gazofilácio. Prostitutas, mendigos, pescadores, soldados e vendedores ambulantes, eram com Jesus e com a igreja primitiva. O sermão do pastor carnificina é chamado de palestra. Para satisfazer os pecadores elitizados a palestra-sermão gira em torno de Sócrates, Platão, Augusto Conte, Kant, Freud e Carl Jung. A Bíblia é usada apenas como acessório. Também nunca falta em suas palestras-sermões citações dos heréticos, Mark Driscoll, Bill Hybels, Ted Haggard, Pat Robertson, Rob Bell, Rick Warren e Leonardo Boff. E, para satisfazer os idólatras citam em suas palestras-sermões os místicos católicos Francisco de Assis, Bernardo de Clairvaux e Madre Teresa de Calcutá. De modo sombreado apelam à unidade entre evangélicos, católicos, maçons e praticantes da Nova Era. A intenção é unir pelo erro e não dividir pela Verdade.

Na Comunidade-carnificina, o culto passou a ser chamado de celebração. Aí, tem-se a celebração da família, das senhoras, dos jovens, dos adolescentes e das crianças. As celebrações são coloridas e reluzentes regadas a fumaça, gelo seco, jogos de luzes, coreografias e muita batucada. Na mente entorpecida do pastor da comunidade-carnificina, as palavras inferno, pecado e arrependimento trazem tristeza aos ouvintes. Desse modo, em suas palestras-sermões, a palavra inferno é substituída por afastamento de Deus, pecado é substituído por falha e arrependimento por meia-volta. A infiltração dos princípios da psicologia humanista na comunidade-carnificina é tão forte que o pecado é considerado como uma doença. Para a turma da comunidade- carnificina, homossexualismo, alcoolismo, vício em drogas e pedofilia são doenças, e não pecado.

O louvor tem estilo diferenciado na comunidade da chacina espiritual. Como na comunidade da chacina espiritual a santidade é opcional, não se canta sobre integridade, vida santa, morte vicária, vitória sobre a carne. As melodias são para ativar a adrenalina para gerar movimentos pélvicos. O louvor inicia-se com músicas seculares de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Caetano Veloso, etc. No final da celebração a música oficial é o hino da Nova Era “Imagine” de Jonh Lennon. Só para lembrar, Lennon foi admirador e seguidor do satanista Aleister Crowley. Em uma entrevista, John Lennon disse que toda a idéia dos Beatles era o famoso ensino de “faça o que quiser” de Crowley. Na verdade, a comunidade- carnificina transformou-se em um centro de entretenimento rock & rool com movimentos aeróbicos e palmas para Jesus como se Jesus fosse um mega-star. Os “levitas” da comunidade-carnificina participam de encontros idólatras chegando às raias da blasfêmia ao afirmar que “nesses encontros acontece um sublime mover de Deus e que a transformação de um País passa pelos fiéis idólatras”.

Para os pastores da comunidade-carnificina, o púlpito deve ter design atrativo. Pode ter formato de skate, de raquete, de chuteira, de prancha de surf ou de cama de motel. Ninguém precisa trazer mais Bíblia para a celebração. Tudo é projetado. O pastor da comunidade-carnificina prega usando o seu notebook ou o seu tablet de última geração.  Na visão tupiniquim do pastor da comunidade- carnificina o traje do pregador deve ser informal para trazer leveza ao ambiente. Nesse contexto, aboliu o paletó e a gravata. Não bastasse a tudo isso existe a tal de “transferência de unção” e o tal “sopro do espírito do engano” que redundam na “teologia do cai-cai”. Na verdade, a comunidade-carnificina está embriagada com o vinho imundo da grande meretriz (Ap 17:2). Estão em paz com o diabo porque produzem “filhos da perdição”.

Os pastores da carnificina têm uma visão totalmente anti-bíblica da natureza humana. No aconselhamento às suas “ovelhas” o pastor repassa a heresia de que cada pessoa tem as respostas da vida dentro de si mesmo. A Bíblia diz que as respostas para a vida são encontradas dentro das Escrituras, reveladas por Deus em Cristo. Enquanto a Bíblia ensina que as pessoas procedem mal porque são pecadoras, com uma natureza defeituosa e depravada, os pastores da comunidade carnificina ensinam que a natureza humana é basicamente boa e o comportamento mal das pessoas deve-se a forças externas que as machucaram. Os pastores da carnificina estão nadando na psicologia como um cão em um lago, por isso perderam o foco de que a real mudança no homem é efetuada através do arrependimento do pecado, do poder do Espírito Santo e do entendimento da Palavra de Deus.

O abismo abriu-se e soltou a cavalaria do inferno em galopada contra a igreja do Senhor. Deus quer que lhe ofereçamos resistência. É urgente arvorarmos mais alto o pendão de Cristo para que a nossa atuação seja marcante e desassombrada no combate ao desfiguramento do Evangelho, e à obra de chacina espiritual que se abateu sobre a geração de nossos dias.


Ir. Marcos Pinheiro

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O FLORIDO EVANGELHO FASHION

                                             O FLORIDO EVANGELHO FASHION

Existe uma multidão de pessoas dentro da igreja moderna que já foi seduzida pelo evangelho fashion, isto é, o evangelho da moda, do estilo predominante. O evangelho fashion é o evangelho cambalacheiro, pirangueiro, pois está mais preocupado com a pompa, a abastança, a estética, a performance e a construção de mega-templos do que com a santificação das ovelhas. O evangelho fashion é o evangelho da “boa vida” onde seus líderes moram na melhor casa, dirigem o melhor carro e se vestem do melhor. Os pastores do evangelho fashion, visando o progresso de suas contas bancárias, vivem subindo e descendo dos seus jatinhos fazendo a “Operação do Erro” em várias capitais brasileiras. Eles Floreiam a Verdade de Deus transformando-a numa blasfêmia.

No contexto do evangelho fashion, ser crente é apenas um detalhe. Não importa a profissão. Não importa a moral. Não importa a ética.  A pessoa é humorista pornô, mas é crente; é dono de uma rede de motéis, mas é crente; é representante e vendedor de bebidas alcoólicas, mas é crente; é proprietário de uma banca de revistas e vende Playboy, mas é crente; é do forró pé de serra, mas é crente; sonega impostos, mas é crente; é ladrão, mas é crente; A mulher usa decotes abissais como se estivesse numa boate e não na casa de Deus, mas é crente; pousa nua em revistas eróticas em nome da “arte”, mas é crente. Como hoje temos Bíblia para mulheres, para homens, para crianças, para velhos e para adolescentes, diante de todo esse bacanal diabólico, teremos num futuro próximo, a Bíblia erótica. O pior é que diante desse desvario maligno os pastores fashions dizem que isso aumenta a koinonia entre a membresia da igreja.

No evangelho fashion Jesus é lânguido e superficial. As mulheres seguem o caminho de Jezabel sem discernimento algum sobre o lícito e o proibido: vestem-se despudoradamente, tatuam seu corpo, enchem seus umbigos de piercing e suas partes íntimas de argolas, anulando o padrão bíblico de consagração do corpo. Os homens sem o menor pejo entraram no mesmo caminho largo: cabelo moicano, colares no pescoço, pulseiras nos pulsos e piercing na língua, maculando a pureza de um corpo dedicado ao Deus santo e libertador. Os adeptos do evangelho fashion querem um Cristo que seja seu serviçal. Um Cristo que não tem direitos sobre nossa vida.  Não podemos esquecer que somos templo do Espírito Santo e de que não pertencermos a nós mesmos tem de ser o princípio que nos disciplina: “Não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós? E que não sois de vós mesmos?” (I Co 6:19). A glória de Deus tem de ser nosso alvo maior: “Glorificai a Deus no vosso corpo” (I Co 6:20).

O Senhor Jesus foi enfático quando disse “Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e siga-me”. No fundo, Jesus estava dizendo: “Quem quiser me seguir, que morra”. Somente depois de tomar a cruz é que podemos dizer que somos seguidores de Jesus. A essência do verdadeiro Evangelho é Cristo e sua cruz. Essa era a bandeira da igreja primitiva. Mas, para os adeptos do evangelho fashion, o tomar a cruz deixou de ser um ato diário. Deixou de ser sinônimo de carne crucificada e ego negado. No evangelho fashion, a teologia da cruz foi esquecida, foi varrida para baixo do tapete. Os pastores fashions prometem tornar as pessoas esplêndidas, famosas e abastadas, Jesus, porém, mandou que negássemos a nós mesmos. Os líderes fashions falam do nome de Jesus em seus sermões, mas sem qualquer reconhecimento da senda do calvário. A vida centrada na cruz foi abandonada pelo florido evangelho fashion, o qual é mais extravagante do que a Disneylândia, Hollywood e os palcos dos circos.

Copiando a frase do roqueiro Raul Seixas: “Viva a sociedade alternativa”, os pastores fashions insistem em dizer que a Bíblia é um livro alternativo para a vida cristã. É o lugar onde Deus já esteve. Por isso, esses réprobos exalam enxofre e ácido muriático quando abrem a sua boca. Emitem lixo com cara de Bíblia. Suas falas fedem e correm como câncer. Os pastores fashions substituíram a verdade bíblica pela antropologia, a filosofia e a psicologia, pois acham que essas ciências são mais adequadas para a atual sociedade. O novo nascimento foi substituído por um relativismo psicológico e ficou reduzido a um detalhe, pois muitos caminhos levam a Deus. A passagem em João 14:6 “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim” está com validade vencida para os dias atuais. O mais grave é que o nascimento virginal, a vida imaculada, a morte vicária e a ressurreição de Jesus são postos como fábulas por esses cambalacheiros. Na visão cega dos pastores fashions-pirangueiros, Cristo perdeu a Sua divindade e não mais é Criador do Universo, pois foi rebaixado a criatura. Na verdade, os olhos dos pastores do estilo predominante estão “cegos pelo deus deste século” (2 Co 4:4). Os pastores fashions-cambalacheiros são seguidores dos apóstatas, Paul Tillich, Brian McLaren, Rob Bell, Phillip Yancey e Rick Warren. Esses homens têm sentimentos confusos em relação a Bíblia. Para eles a Bíblia foi redescoberta como um produto humano. Não é a voz de Deus vinda do céu. E, quando a usam, valem-se das versões adulteradas como a NVI e a Bíblia na Linguagem de Hoje que diluem os pilares da Verdade de Deus.

Quanto ao estilo da música das igrejas fashions, os hinos e corinhos alicerçados na Palavra de Deus foram substituídos pelo ritmo de samba, rock e funk. Nesse contexto, prevalecem os requebros dos quadris, os pula-pula, os rodopios, os rugidos e as sensações carnais. A casa de Deus virou danceteria e o culto virou “reality show” com fortíssima doze de emoção. Para as “ovelhas” fashions, não é a verdade que importa, mas a melodia que os seus corações aprovam. Pode-se pecar à vontade porque o “deus-fashion” é bonzinho demais. Tudo é vulgar e sensual ferindo a santidade do Altíssimo, o Deus verdadeiro.

A Bíblia é um livro santo, puro, inerrante, infalível, perfeito e eterno e nela não se pode acrescentar, diminuir, modificar ou diluir coisa alguma, sem incorrer na condenação divina (Ap 22:18,19). Deus inspirou cada versículo da Bíblia Sagrada (2 Pedro 1:21) e negá-la ou adulterá-la é blasfemar contra Ele. Graças a Deus, que em todas as denominações evangélicas ainda existem pastores  comprometidos com a seriedade do Evangelho, os quais pregam todo o Conselho do Senhor, visando a conversão de almas. São pastores fundamentalistas, que ainda crêem em tudo que está escrito na Santa e Poderosa Palavra. Que Deus salve a igreja brasileira do florido evangelho fashion!


Ir. Marcos Pinheiro

sexta-feira, 5 de julho de 2013

IGREJA-CIRCO: A QUERIDINHA DO MOMENTO


                         IGREJA-CIRCO: A QUERIDINHA DO MOMENTO

 

No século XIX, Charles Haddon Spurgeon alertou que o fermento diabólico da diversão acabaria levedando a igreja do Senhor Jesus em curto espaço de tempo. Hoje, a igreja evangélica deixou de ser a casa de Deus e tornou-se a casa de circo. Nela não se busca a voz de Deus, mas a diversão, o agito, a sensação, o espetacular. A igreja-circo vive em função de conjuntos, corais, coreografias, jograis, peças teatrais e shows. Ela pensa que seu chamado é para as artes. Nesse contexto, a igreja-circo enche-se de atividades vazias e atraentes ao mundo que não têm poder para converter pecadores. Na verdade, a igreja do Senhor Jesus foi chamada para serviços que não lhe coloca debaixo dos holofotes. Se diversão fosse uma excelente alternativa, não teria a igreja primitiva, usado a diversão para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava a mensagem da cruz porque sabia que somente nela há poder para redimir almas.

Os pastores da igreja-circo vêem os pecadores como coitadinhos e ao invés de chamá-los ao arrependimento, ministram terapia freudiana: “Como se sentir bem em suas iniqüidades”. Esse tipo de ministração gera a igreja-clube onde se promove gincanas, quadrilhas juninas, noite dançante no dia dos namorados, jantarzinhos, joguinho de futebol, luta livre, jogos de azar e até um vinhozinho para inflamar a torcida na hora do “louvorzeiro”. Na igreja do evangelho-circo tudo é forte. Lá tem: oração forte, louvor forte, vigília forte, jejum forte, dança forte, unção forte, decreto forte e por aí vai. A Palavra de Deus é inútil. Coisa sem valor. Descartável. Que não faz falta.

É prática dos líderes da igreja-circo levar o rebanhão para os montes onde acontece um ostensivo ocultismo através das Campanhas-Mamon do tipo: “Campanha das doze pedras de vitória do Jordão”, “Campanha dos sete mergulhos proféticos de Naamã”, “Campanha dos doze cestos cheios”, “Campanha trazendo a pessoa amada” e por aí vai.  No monte tem de tudo: fogueira “santa”, água “consagrada”, lenço “ungido”, toalha “poderosa”, entrevista com demônios, rajadinha de Jesus e reteté do Espírito Santo. Na hora do louvor nunca falta o “lelek, lek, lek, girando, girando, girando prum lado, girando, girando, girando pro outro”. Na oração por cura, os líderes ordenam ao fígado, aos rins e a outros órgãos que funcionem normalmente, como se os órgãos ouvissem e atendessem a ordem que lhes foi dada. O rebanhão gosta de vendedores de ilusões, embusteiros, homens que lhe hipnotize através de atos profanos.

A igreja-circo é a queridinha do momento, pois não desagrada ninguém em nome do politicamente correto. Os pastores da queridinha do momento nunca pregam sobre renúncia, santidade e arrependimento. Isso desagrada os ouvintes. Seus temas são: vitória, sucesso, conquista, prosperidade, milagre, cura, liberação de unção específica e única, quebra de maldições na família, cabeça e não por cauda, pisando Satanás, cancelamento das dívidas. A queridinha do momento não tem ovelhas. É geradora de bodes que copiam modelos mundanos, usam gestos carnais durante o louvor, se vestem sensualmente e gostam de uma “boa” diversão. O objetivo maior da queridinha do momento é dar conforto aos seus bodes. Algumas delas já adotaram o sistema do Drive Thru para seus cultos que já virou programa de auditório. Os bodes assistem cultos dentro de seu carro tomando refrigerante, comendo sanduíche, mascando chicletes ou quem sabe bebendo uma cervejinha. Outras adotaram o “bar teológico”, um mix de debate bíblico movido a vinho. Há ainda aquelas em que os bodes assistem o culto malhando na “Academia de Jesus” agregada em sua dependência. Que barato! Dizem os bodes.

Na igreja queridinha do momento, o Senhor Jesus não consegue entrar, porque seus pastores, discípulos de Simão, o mágico, colocaram mil coisas profanas em seu lugar. Portanto, quão distante está a queridinha do momento da igreja primitiva que tanto batalhou pela fé entregue aos santos (Judas 3).

A realidade é que os líderes da igreja-circo estão promovendo outros deuses usando o nome do Deus verdadeiro através de seus ministérios “espetaculares”. Oremos pela queridinha do momento para que ela se liberte e passe a ser firmeza e coluna da verdade!

Ir. Marcos Pinheiro