sábado, 21 de março de 2015

CHEGA DE KAPHLEUW



                                     CHEGA DE KAPHLEUW

Chega de mercadejar o Evangelho! Chega de Falsificar! A Bíblia diz de modo contundente: “Porque nós não somos como muitos, falsificadores da Palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus (2 Cor. 2:17). A palavra falsificadores no grego é “kaphleuw” que significa: fazer dinheiro com algo deturpado, mercadejar corruptamente, adulterar fraudulentamente para enganar. Assim, é a igreja mercadológica-falsificadora.

A característica terrível da igreja mercadológica é que além de mercadejar o Evangelho, a pregação da Palavra é adulterada e sufocada pelas coreografias, pelas danças hula hula, pelas peças teatrais, pelos corais, jograis, grupos de louvor, bandas,  cantatas e “orações de rodopios”. A igreja mercadológica é uma igreja que não merece o nome de igreja. É tão somente um grupo religioso, um clube onde as pessoas se satisfazem em falar de religião. A igreja mercadológica é um parque temático onde reina a superficialidade e o mundanismo resultando numa comunidade cheia de gente que nunca tiveram experiência com Cristo, apenas são convencidas da salvação. A verdadeira igreja prega Cristo crucificado e ressuscitado e sabe que sabe que a Palavra é poder de Deus para a salvação dos pecadores.

As igrejas mercadológicas abandonaram há muito tempo seu “primeiro amor” pela prostituição das concessões, das alianças profanas com os governos e da ganância. Elas esterilizaram seus seminários, sermões e as lições da Escola Bíblica Dominical para atrair consumidores não regenerados pelas portas do politicamente correto. Os pastores das igrejas mercadológicas aplicam a filosofia jesuíta: “O fim justificam os meios”, ou seja, se dá certo, é bom. Em outras palavras, usam programas e métodos que funcionam, proporcionando templos cheios, povão animado e orçamento gordo. Os pastores mercadológicos-falsificadores são profissionais do púlpito com salários de cinco dígitos. Visam lucros financeiros para encher suas contas bancárias e construir templos faraônicos a fim de mostrar para seus concorrentes que sua igreja é linda, maravilhosa e chique. Proclamam com o seu nariz arrogante em alto e bom tom que sua igreja é “culturalmente relevante”. Um nome bonito para disfarçar a falsificação do Evangelho e a carnalidade que nela impera.

O fenômeno de construção de mega-igrejas iniciou nos Estados Unidos e tem se espalhado por toda a América Latina. Esse vírus veio do “pastor-cristão-budista” Paul Yongi Cho, chefe da mega-igreja coreana. Este homem infectou os norte-americanos e, atualmente muitos papagaios-pastores-brasileiros o seguem. As igrejas que seguem o modelo de construção de templos faraônicos acreditam que o tamanho físico do templo e o número de frequentadores é uma demonstração do sucesso da igreja. Na verdade, o sucesso de uma igreja é quando o rebanho anda na Palavra e proclama o Santo Evangelho para resgatar os perdidos do estado de morte.

Os mercadológicos-falsários usam Ageu 2:9 “A glória desta última casa será maior do que a da primeira” para justificar a construção de seus templos suntuosos. Ora, a glória do segundo templo não tem nada a ver com espaço físico. Não tem nenhuma relação com mega-templo para 7000 pessoas nem para 15000 pessoas. Mas, a glória do segundo templo aponta para a vinda de Cristo. Tem sentido messiânico. Está relacionada com o Emanuel, o Deus conosco, o verdadeiro templo de Deus. Portanto, o descendente de Davi é a glória do segundo templo. O versículo 7 diz que as nações virão para contemplar a glória da casa do Senhor, ou seja, Ageu está falando de Cristo como habitação permanente de Deus entre o seu povo. Usar Ageu 2:9 como justificativa para construção de mega-igrejas é um erro crasso uma vez que a segunda casa cuja glória seria maior era pequena e destituída de aparatos em comparação com a primeira.

A estratégia das igrejas mercadológicas é uma só: agradar os ímpios para fazer dinheiro. Nesse contexto, usam de uma ferramenta do mundo dos negócios que Jesus nunca usou: marketing. Na realidade, os líderes mercadológicos não são ministros do Evangelho, mas executivos de uma empresa secular com capa evangélica. A tristeza nos vem ao ouvirmos a membresia dizer: “Estamos numa igreja bacana, com um pastor bacana, com um povo bacana, com cultos bacanas, programas bacanas, músicas bacanas, vigílias bacanas, adoração bacana, piadas bacanas, rifas bacanas, bingos bacanas, gincanas bacanas, danças bacanas, shows bacanas, fumaça bacana, batucada bacana, jogo de luzes bacana, baladas bacanas”. Tudo é bacana, pois se enfatiza o positivismo evitando confrontação com pecado e inferno. Tudo é bacana, pois se usa o emocionalismo das músicas dos demônios, rock, rap, funk e axé para imbecilizar a membresia.

O culto da igreja mercadológica é uma tragédia. É pueril, banal, fútil, e leviano. A profanação é real e os estragos também. Não produz genuínas conversões nem defensores da fé cristã. A membresia incorporou o louvor carnavalesco regado com a coreografia de meninas com vestimentas sensuais. Meninas com calças apertadas ou saias curtas dançam no estilo de casas noturnas recebendo aplausos e assobios da platéia delirante e carnal. A reverência foi substituída pela chocarrice.

Segue os ministérios Kaphleuw: Igreja Assembléia de Deus Bela Vista, Igreja Assembléia de Deus Canaã, Igreja Nova Vida, Igreja Batista Comunidade do Amor, Igreja Batista Vale de Bênçãos, Igreja do Senhor Jesus Santuário do Espírito Santo, Igreja Betesda, Igreja da Paz, Igreja Bola de Neve, Comunidade Cristã Logos, Ministério Apostólico Nova Unção, I.E.S – Igreja Evangélica Assembléia de Deus do Espírito Santo, Igreja Evangélica Providência de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular.

Ir. Marcos pinheiro

domingo, 8 de março de 2015

COVIL DE BODES



                                        COVIL DE BODES


A quantidade de incrédulos que estão sendo batizados nas igrejas evangélicas é assustador. A maioria das igrejas evangélicas no Brasil se tornou um covil de bodes. Nesse contexto, ser crente e, assistir filmes pornôs e pousar nua na revista playboy, não tem nada de mais. Ser crente e sonegar impostos, ter seu nome no serviço de proteção ao crédito e passar cheque sem fundo, não tem nada de mais. Ser crente e subornar o guarda de trânsito, vender bebidas alcoólicas, ser dono de uma rede de motéis e proprietário de casas lotéricas, não tem nada de mais. Ser crente e furar a fila do banco e dirigir com a carteira de motorista vencida, não tem nada demais. Se Jesus estivesse fisicamente em nosso meio, ele diria aos líderes dessas igrejas que o seu Reino se tornou covil de bodes.

A preocupação dos pastores dos covis de bodes é: como atrair as pessoas? Que tipo de programa e de pregação deve-se ter para que as pessoas sejam clientes? Esses réprobos têm patrocinado noitadas de culto carnavalesco para atrair os jovens. O culto virou show, a fumaça já não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco e, a palavra é só para ensinar como ter sucesso. Lair Ribeiro perde longe! Esses falsários estão dando o que as pessoas querem. Mas, a função da igreja é dar o que as pessoas necessitam: o Evangelho puro e simples. Jesus atraía as pessoas com seu poder, seu amor, sua personalidade, seu caráter e seu conteúdo. Bingos, rifas, campeonato de música sacra, gincanas, cantata, bailes no dia internacional da mulher, filmes, teatros, sem dúvida, atraem pessoas. Mas, o que converte é a pregação do Evangelho, e não programações adaptadas ao gosto das pessoas. A conseqüência dessas programações é a igreja cheia de bodes e não de ovelhas. Os valores dos bodes são falsos e superficialmente cristãos, pois eles foram atraídos por programas mundanos, e não pela mensagem da cruz.

O pastor do covil de bodes é o pastor “tiozão”. É o pastor bacana que com o seu sorriso Colgate e com a bajulação “Amo vocês rebanho maravilhoso” consegue agradar o povão com heresias e apostasias. Os bodes se sentem confortáveis e importantes, pois na visão deles doutrina não interessa. Doutrina afasta as pessoas. O bom pastorado é aquele em que a igreja está cheia de figurões vivendo como querem: jogadores de futebol famosos, surfistas internacionais, bailarinas, humoristas, artistas, políticos, juízes,...a receita cresce, e todos estão felizes.

Os bodes querem festas, gostam de festas e, muitas festas. Há muito louvorzão animado. Muita catarse. Reunião social é que não falta. Os chazinhos das senhoras em hotel cinco estrela, o futebol da mocidade, as passeatas e o baile dançante no dia dos namorados, com a cobertura do departamento de marketing da igreja, digo melhor, departamento de marketing do “clube espiritual”, fazem bem a alma e dão a idéia de ser uma igreja ativa. A intimidade com Deus se tornou atividade social e a igreja que deveria ser o sal da terra tornou-se o mel do mundo, porque nada mais faz do que adoçar a boca dos pecadores. A igreja não existe para ser agradável aos pecadores. Ela não é uma ONG de bem-estar social, mas o corpo de Cristo neste mundo e vivificada pelo poder do Espírito Santo.

Os covis de bodes são como rodoviária em alta estação: sempre cheia e movimentada. Paz do Senhor pra aqui, paz do Senhor pra acolá. Ninguém se conhece. Perdeu-se a koinonia. O artificialismo é notório. E, o pastor dos bodes para encobrir a apatia manipula-os no momento do culto dizendo: “Olhe para seu irmão ao lado e diga-lhe Jesus te ama e eu também”. Durante o sermão não faltam os chavões pré-fabricados e bestializados para os bodes-fregueses repetirem: “Repita comigo, diz o pastor “bodista”, Deus me constituiu por cima e não por calda”. Se um bar se chama “Oba oba”, as pessoas entendem que vão lá para se divertir e ficar relaxadas. Se disserem “No Brasil os políticos vivem no “Oba, oba”, quer dizer que eles não são honestos, roubam a população e só fazem o que lhes interessa. Se disserem “Não contrate os serviços daquela empresa, porque lá é o maior “Oba, oba”, significa que a empresa não deve ser levada a sério. Assim são os covis de bodes comandados por seus pastores, muito oba, oba, nada de seriedade e santidade de vida.

Os pastores dos covis de bodes pregam verdades e não a verdade. A sã doutrina passa longe dos covis. Nada é absoluto, vale tudo para conseguir gente. Por isso, nos covis, têm amancebados e homossexuais ocupando cargos eclesiásticos. Mas, os dias desses enganadores estão contados. Eles se encaixam perfeitamente nas palavras do profeta Jeremias: “A sua careira é má, e sua força não é reta porque tanto o profeta como o sacerdote são profanos; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor. Portanto, o seu caminho lhes será como veredas escorregadias na escuridão; serão empurrados e cairão nele; porque trarei sobre eles mal, o ano mesmo da sua punição, diz o Senhor” (Jr 23:10-12).

Ir. Marcos Pinheiro