terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A MICROCEFALIA EVANGÉLICA: PRAGMATISMO



                A MICROCEFALIA EVANGÉLICA: PRAGMATISMO

A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são significativamente menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento mental. A igreja moderna tem cérebro atrofiado, por ter sido contaminada pela praga do pragmatismo. O evangelho infectado pelo pragmatismo tornou-se ineficaz para salvar o perdido e ineficiente para o crescimento na graça e no conhecimento em Jesus Cristo. A infiltração do engano tem sido a sutil estratagema de Satanás para desviar a igreja do seu propósito central que é a glorificação do Senhor Jesus Cristo através da obediência à sua Palavra. Nesses últimos tempos é bem percebível o engano que Satanás tem semeado no meio evangélico na construção do outro evangelho e de uma programação evangelística travestida da filosofia do pragmatismo. O pragmatismo atulhou a igreja de novidades pop, de psicologia, de autoestima, de exaltação do ego, de vanglória, de adesão ao erro, de conformação ao mundo, de heresias, de marketing, de contos da carochinha, de ficção. O tempo é de confusão doutrinária, de vacilação teológica, de blandícia, de incerteza cúltica, de cérebro pequeno.

A bandeira levantada pelos pastores infectados pelo pragmatismo é: “Devemos modernizar a igreja de modo que ela seja atraente”. Os líderes pragmáticos buscam impressionar as pessoas através de muita versatilidade tais como: teatros, filmes, danças, evangelismo na base de diversão, conjuntos musicais, cantata, sermões psicologizados. A meta é deixar o pecador numa situação hiper-confortável. O negócio é promover mudanças e quebra de paradigmas, onde a doutrina deixa de ser o sustentáculo da igreja. Garantir a “paz”, através de um ambiente prazeroso no qual não há preocupações com os princípios de certo e errado é o lema que descreve bem o estado pragmático dos líderes atuais.

O pragmatismo aprova um método usado para alcançar um determinado objetivo através da constatação dos resultados atingidos. Ou seja, se der certo, é bom. Por isso, os discípulos do pragmatismo promovem o uso de estilos mundanos na música e no vestuário, com a finalidade de lotar suas igrejas. Essa filosofia está enfraquecendo as igrejas, atrofiando a sua mentalidade, tornando-as mongolóides e mudando a sua missão que é anunciar todo o Conselho de Deus. Charles Spurgeon em seu sermão pregado em 11 de setembro de 1859 no púlpito da Rua do Novo Parque, em Londres, pontuou: “Quantos danos têm sido causado às almas dos homens por pregadores que só tem pregado uma parte e não todo Conselho de Deus”.

Como um abismo chama outro abismo, num tempo não muito longo, veremos as igrejas pragmáticas oferecerem aulas de fabricação de cachaça, pois a cachaça faz parte do folclore nordestino. Ofertarão aulas de balé, xaxado, timbalada, frevo, forró e sapateado alagando que essas coisas enriquecerão culturalmente seus membros. Oferecerão aulas de Karatê e Muay Thai, afinal a membresia precisa se defender das “astutas ciladas dos homens”. Em um futuro breve, a igreja pragmática montará “um bar de champanhe” em seu Réveillon movido a baile dançante à meia-luz. As “ovelhas” aderirão à profanidade saboreando o espumante champanhe, afinal, crente também é gente! No carnaval a igreja pragmática terá os “Foliões de Cristo” onde seus membros participarão dos desfiles com blocos carnavalescos exibindo o tema: “Cristo bota pra quebrar”.

O culto das igrejas pragmáticas é uma cópia falida da terapia de grupo mundana onde as pessoas manipuladas são conduzidas a imaginar que devem sempre está se sentindo vencedora e animada. O líder pragmático manipula do púlpito uma massa microcefálica sem discernimento: “Olhe no olho do seu irmão e diga, você é vitorioso”. Ao som das batucadas das baterias, junto com o requebro dos quadris e as coreografias erotizantes e frenéticas, o rebanhão se solta do corpo e da mente num emocionalismo visceral. O culto das igrejas pragmáticas é relativizado, pois depende do contexto sócio-cultural-humanístico. Isso deforma e descaracteriza o verdadeiro culto bíblico. O culto em vez de ser relevante, torna-se enganoso, ridículo, microcefálico.  As metodologias antropológicas e humanísticas são camufladas no meio do palavrório frívolo do falsário pastor pragmático. Na realidade, o culto pragmático é uma mistura entre as coisas de Deus e as coisas de Baal. As práticas do culto pragmático é blasfêmia contra o Espírito Santo.

Na filosofia pragmática, a verdade do Evangelho é escondida numa fumaça de invenções humanas. Nesse contexto, aumentam-se as filas dos ludibriados com o evangelho pervertido. Muitos que tomaram uma decisão em igrejas pragmáticas e que receberam o “decreto” de que seus pecados foram perdoados, se surpreenderão naquele Dia quando ouvirão a voz do grande Rei: “Nunca vos conheci, apartai-vos de mim”. Os pastores pragmáticos com seu evangelho recortado, diluído, travestido, contextualizado ao pensamento do dia são verdadeiros vendedores de indulgências que iludem e enganam os indoutos confirmando a sua ida para o inferno. No primeiro momento, o evangelho pragmático parece relevante, mas não passa de uma mistura diabólica ilusória a manter pessoas prisioneiras do erro. As pessoas pensam ilusoriamente que estão salvas, porque o ministro babilônico lhes garantiu uma justificação onde não há arrependimento autêntico.

Mesmo sabedores do contexto onde ensinavam Jesus e Paulo não se preocuparam em pragmatizar suas mensagens. Antes ensinavam de modo puro e simples, com a certeza de que o Evangelho era em si mesmo o poder de Deus para a salvação, de qualquer homem, em qualquer contexto sócio-cultural-político, em qualquer tempo. Jesus e Paulo sabiam que não se pode santificar a carne nem justificar o mundo. Igualmente, a igreja primitiva sabia que pragmatizar a mensagem do santo Evangelho é destruir sutilmente os fundamentos do cristianismo. O evangelho pragmático é tão satânico que leva as pessoas a se afastarem progressivamente da fé bíblica sem perceberem que estão sendo arrastadas para os abismos espirituais da apostasia.

Não devemos ter medo nem vergonha de voltar à simplicidade do Evangelho. Se alguém caiu num profundo buraco cheio de lama e fezes, do qual não pode sair, não devemos cair também no buraco com ele para que nos escute e seja salvo. Precisamos pregar aos enlameados, sem termos que nos enlamear.

Ir. Marcos Pinheiro

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

TREVAS DA TERRA: FORRÓ, ROCK, FUNK ... A TODO VAPOR



TREVAS DA TERRA: FORRÓ, ROCK, FUNK ... A TODO VAPOR

Nesses dias de frouxidão doutrinária, de igrejas faraônicas, porém mornas e deixando Cristo do lado de fora de suas portas, muitos pastores têm usado de uma lógica pragmática e irracional para introduzirem nos cultos a Deus coisas nunca antes vistas nos 20 séculos de cristianismo. É lamentável vermos líderes caindo nas traiçoeiras armadilhas da desobediência a Deus no tocante à adoração. Esses líderes têm apostatado no rumo dos canais não escriturísticos da tolerância, levando o seu rebanhão a substituir a santidade por alguma moda que tenha um colorido cristão e o nome de música Gospel.

Muitos pastores defendem o falso conceito de que, uma música para ser adoração, basta ter a Palavra de Deus ou o nome de Jesus. Se a letra fala de Deus, então vale todo ritmo, mesmo que sejam profanos: rock, funk, rap, lundum, samba, forró, jazz, pagode, axé, xaxado. Lendo as Escrituras Sagradas podemos ver nitidamente que misturando o sagrado com o profano, ocorre o que a Bíblia chama de profanação, blasfêmia. Esses pastores insistem em afirmar que a música é neutra, amoral, portanto, Deus não se importa de modo algum com o ritmo. Ora, esses réprobos nunca leram Isaías 5:20 que diz: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo”. Nesse contexto, concluímos que Deus quer que tenhamos discernimento em cada área de nossa vida, inclusive na área da música. A música a respeito de Deus deve refletir a Sua glória, Sua beleza e Sua santidade. Nunca uma animação ensurdecedora que serve para entretenimento, contribuindo para uma total irreverência.

A música sempre expressa algo. A música é significativa, ou seja, sempre diz alguma coisa, mesmo que implicitamente. Ela tem um forte significado e uma influência quase irresistível. A música não é neutra. Ela incentiva e leva a uma ação, seja esta boa ou má. Portanto, é de suma importância analisar qual “Jesus” ou qual “espírito” ou qual “evangelho” a música está apresentando (2 Cor 11:1-4). A Bíblia contém muitas exortações contra a luxúria e apostasias do fim dos tempos, então, podem aplica-las à música. Como a Bíblia nos diz que devemos fazer uma distinção entre aquilo que é espiritual e aquilo que é carnal, é correto aplicar essa ordenança bíblica à música.

Alguns pastores querendo justificar o injustificável advogam: “O santo purifica o profano, assim, a letra bíblica santifica a música profana”. Mentira! Se o santo purificasse o profano não existiria profanação nem blasfêmia. As concupiscências do mundo não podem ser santificadas. Os estilos musicais de forró, rock e companhia Ltda que lotam as igrejas tem ignorado os avisos de Jesus sobre a santidade. Esses estilos musicais têm barateado a graça de Deus dando lugar ao emocionalismo, sensacionalismo e sensualismo. Esses estilos exibem uma fé fácil em um Salvador digno de dó. Exibem um Deus patético. Um Deus vulgar. Um Deus curtição que é desconhecido pelo Evangelho do Senhor Jesus.

Satanás quer acabar com o louvor decente e reverente. Ele quer ver a igreja embriagada com os ritmos demoníacos. Ele que ver a igreja cantando músicas que em vez de fazer o inferno tremer, fazem os demônios rirem e dançarem. O funk e rap são relacionados ao apetite sexual desenfreado. A formatação do funk e do rap foi feita para a sensualidade. O rock se originou no paganismo vodu e na feitiçaria oriunda de religiões demoníacas. O samba é derivado do ritmo lundum caracterizado por requebros, movimentos acentuados dos quadris e sapateado. O samba tem seu nome homenageando o deus-demônio “Sambi”, deus da sedução e da fertilidade. O forró vem do termo “Forrobodó” que significa baderna, bagunça. O aché é originário da umbanda. É uma saudação umbandista que significa “energia positiva”. O jazz é o espírito do pecado pintado na música. As raízes do rock vêm das profundezas do jazz, sua mãe.

Aqueles que defendem os estilos musicais mundanos alegam que Martinho Lutero e John Wesley usaram melodias de botequim. Portanto, é legítimo que hoje usemos música de forró para louvar a Deus. A verdade é que Lutero e Wesley nunca usaram nenhuma música de bordel. Lutero e Wesley nunca consideraram a música como uma mera ferramenta que podia ser empregada sem se dar importância à associação com suas origens. Eles mantinham-se distante da música dos salões de bar. Nunca usaram músicas de taverna ou de bebedeiras para transmitirem textos bíblicos. Provérbios 11:22 diz que uma joia no focinho do porco não pode fazer com que o enlameado suíno pareça mais bonito. Da mesma forma, você pode usar os ritmos mundanos que foram criados para a fornicação e prostíbulos e inserir letras bíblicas no meio desses ritmos, que a melodia não ficará mais limpa que um fedorento porco com uma joia no focinho.

A introdução dos ritmos mundanos na adoração ao Senhor é o movimento do novo Cavalo de Tróia para desacelerar o crescimento espiritual de nossas igrejas. Não podemos andar com a maioria; devemos ser uma minoria. Isto era verdade no tempo de Cristo, era verdade no tempo de Paulo, era verdade no tempo da igreja primitiva, e deve continuar sendo verdade, hoje. Não precisamos adotar os costumes, ritmos e linguagem do mundo. Não temos que ser iguais, temos sim é que ser diferentes. Como disse o puritano Lloyd-Jones: "A glória do Evangelho é que, quando a igreja é absolutamente diferente do mundo, ela invariavelmente o atrai. Caso contrário, se formos iguais, indistinguíveis dos incrédulos, seremos inúteis”.

As bandas de forró e de rock estão cegas à sua nudez. Não são sal da terra, mas trevas da terra. Oferecem fogo estranho ao Senhor. Fogo de prostíbulo. Elas são o espírito e o som da luxuria reinando nos púlpitos das igrejas. Quando uma igreja começa a usar músicas mundanas, ela começa a decair nos demais padrões. Não podemos andar de braços com a tolerância mundana e com associações desonrosas.

Listo algumas bandas do tipo trevas da terra: Sal da terra, Xote santo, Ello, Metal nobre, Plus salvation, Catedral, Oficina G3, Resgate, Quatro por um.

Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro