quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

“GRIFES” EVANGÉLICAS QUE JESUS NUNCA ENSINOU



               “GRIFES” EVANGÉLICAS QUE JESUS NUNCA ENSINOU

A pior desgraça que pode acontecer a uma igreja é um líder que não conhece a Deus. Isso empurra a igreja para a destruição, pois coisas que Jesus nunca ensinou torna-se um vício embriagante para todo o povo da congregação. Buscando destaque e atenção pelo inusitado, os líderes que não conhecem a Deus criam doutrinas que o cristianismo nunca suspeitou haver. O que tem de pastores reinventando o evangelho é assustador. Como a competição é grande, as doutrinas mais estapafúrdias aparecem. As “grifes” evangélicas pululam aqui e acolá desavergonhadamente.

Se em nossos dias um dos membros da igreja primitiva tivesse a oportunidade de assistir um culto em nosso meio ficaria estupefato de ver tantos desvios doutrinários, modismos bizarros e “grifes”. Veria um festival de amarrações. Demônios sendo “amarrados” antes, durante e depois do culto. Em lugar algum as Escrituras dizem que os crentes amarram demônios. Crentes não amarram demônios. A Bíblia não traz um versículo sequer dizendo que com um simples “decreto” conseguimos esta proeza. É muita audácia alguns pastores presumirem que suas palavras amarram demônios. Paulo nos aconselha a lutarmos contra Satanás e seus demônios, e não amarrá-los (Efésios 6:12). Tiago 4:8 e I Pedro 5:9 nos aconselham a resistirmos ao diabo, em vez de amarrá-lo. A “grife” de amarrar demônios, além de ser trágica, é cômica: se demônios são amarrados, ou eles ficam amarrados para sempre ou alguém os solta! Quem os solta depois que eles são amarrados?

Uma “grife” estabelecida por muitos líderes, e que Cristo nunca ensinou é que mesmo convertido, o crente carrega uma maldição proferida por alguém, e precisa de uma “oração forte” para quebrar a maldição. Isso é um ataque frontal ao Santo Evangelho, pois significa que o sangue de Jesus perdeu o poder. Paulo ensinou que quem está em Cristo é nova criatura (2 Co 5:17). Seu passado morreu. O discípulo de Jesus não tem passado. O sangue de Jesus o aboliu! Esses pastores creem num Cristo tão fraco que Sua obra não tem poder de cancelar maldições na vida das pessoas. A obra do calvário foi incompleta a tal ponto de necessitar da “oração poderosa” do pastor para a quebra das maldições. O título do capítulo 18 de Ezequiel é “A responsabilidade é individual”. Ezequiel 18:3 diz: “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. Não há salvação hereditária, nem condenação hereditária, nem maldição hereditária. Cada indivíduo responde por si, diante de Deus. O que o avô, o pai, a mãe fizeram não importa. Importa o que cada pessoa faz e porta-se diante de Deus. Na nova aliança, a responsabilidade é individual. Pai não transfere culpa, filho não herda culpa. Se nossos antepassados chuparam uvas verdes, nossos dentes não embotarão (Jr 31:29 -30).

Outra “grife” que invadiu o meio evangélico é o famigerado “mapeamento espiritual”. A ideia é: para a evangelização ser eficaz devemos assumir o domínio sobre os demônios que controlam a cidade, expulsando-os. Os defensores dessa “grife” afirmam que quando os espíritos demoníacos controlam uma cidade, o ministério torna-se ineficiente até que os crentes os expulse da área. Jesus ao enviar os setenta discípulos às cidades para anunciar o Reino de Deus, disse-lhes: “Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus” (Lc 10:9). Em instante algum, Jesus orientou que fosse feito um mapeamento espiritual para os discípulos descobrirem os nomes dos demônios que ocupavam a cidade e decretassem a expulsão deles dos ares. Paulo nunca orientou em suas cartas que os crentes fizessem mapeamento espiritual das cidades onde residiam. As cidades de Corinto e Éfeso estavam envolvidas com magias, idolatria, promiscuidade e toda sorte de depravações. Não vemos no seu trabalho missionário Paulo erguendo as mãos aos céus expulsando as forças malignas das duas cidades. Paulo cria que Deus pode salvar pela pregação pura e simples do Evangelho independente do envolvimento forte ou fraco da cidade com demônios. É lamentável o envolvimento de muitas igrejas com a “marcha para Jesus” onde se vê a prática da “grife” mapeamento espiritual.

Outra “grife” que invadiu as igrejas evangélicas é o entretenimento. No império Romano os imperadores deram pão e circos para o povo para continuar no poder. Nos dias atuais as pessoas estão buscando as mesmas coisas. Igrejas dão pão e circos para atrair as multidões. Os cultos são programados não para serem adoração em Espírito e em Verdade, mas para serem consumidos como entretenimento. A adoração contemporânea não tem sido para o Senhor, mas para o homem. O foco está na supervalorização dos sentimentos do homem. Nesse contexto, a adoração é avaliada em como ela nos impressiona, e o que produziu de sentimentos em nós. Passamos a ser o parâmetro da adoração, o alvo da adoração. Assim, dá-se espaço para jogos de luzes, fumaça, gelo seco, muita batucada, encenações, dançarinas e muitas palmas para o homem. Tudo é visto como diversão. A indústria do turismo, de shows, e da vida lúdica invadiu a igreja. A “grife” do entretenimento impregnou na mente dos pastores e, esses têm tornado o culto em suas igrejas um festival carnal. Jesus nunca se utilizou dessa “grife”. Ele não deu shows para agradar e atrair as pessoas.

Tenho dito,

Ir. Marcos Pinheiro

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

CHEGA DE ENGOLIR SAPINHOS, SAPOS E SAPÕES



                 CHEGA DE ENGOLIR SAPINHOS, SAPOS E SAPÕES

Despreparada, a igreja evangélica brasileira tornou-se prato cheio para líderes sagazes e megalômanos. Esses líderes têm levado o povo a engolir a seco sapinhos, sapos e sapões e, em nome da unidade, engavetaram a sã doutrina. Esses réprobos conseguiram formatar a maioria dos crentes por imagens, jogos de luzes, fumaça, gelo seco, som ensurdecedor, coreografias, batucadas e movimentos. O povo tornou-se icônico e cada vez mais menos bereianos o que os tem levado a aceitar as idiossincrasias, desvios doutrinários e modismos estrambóticos. Os sagazes e megalômanos líderes se servem do Evangelho, mas não pregam a verdade bíblica. Conseguem com sua máscara de encanto e cuidadosamente lustrada lotar a igreja de pessoas que sequer sabem o que é seguir a Cristo, mas que se julgam cristãs. Deus cobrará desses falsários o desvio que estão fazendo!

A turma gospel sempre diz: “Deixem os hereges pregarem; o que importa é que a Palavra de Deus está sendo pregada, e ela não volta vazia”. Ora, Deus não salva pecadores através da pregação de um falso evangelho. Esses líderes usam a Bíblia, mas pregam outro Cristo. Se uma pessoa ouviu um Cristo que não é o revelado nas Escrituras e confia nele, essa pessoa não será salva. Falar da Palavra de Deus não implica necessariamente que a pessoa está certa. A Bíblia foi usada para legitimar a escravidão, o machismo, o incesto, a poligamia, o divórcio, o comunismo, e agora alguns a usam para justificar o homossexualismo. Os hereges usam as Escrituras para fins pessoais. Devemos ter cuidado com interpretações que fogem claramente ao sentido escriturístico. Precisamos está atento para as novas hermenêuticas que surgem. Satanás foi o primeiro exegeta da Palavra de Deus. As tentativas de contextualizar a Bíblia aos novos tempos são exegese da serpente. Não esqueçamos que todo esse grupo herético que está manipulando a maioria dos evangélicos brasileiros está descobrindo o que nunca alguém viu em mais de 2000 anos de cristianismo. Citar a Palavra de Deus não é garantia de nada. Pode-se deturpá-la.

A indecência do mundo migrou para a igreja. Ao invés de ser modelo, ela é Xerox de um mundo medíocre, de valores fúteis. A igreja atual ao invés de querer não se conformar com o mundo quer o melhor do mundo. Quer um mundo banal. Nesse contexto, temos púlpitos anêmicos, e “ovelhas” que querem se soltar. Isso explica o “louvorismo” dos nossos cultos. Eles fornecem sentimentos e sensações, mas não substância. Cânticos inexpressivos, na letra e na música. As apostasias das letras de certos corinhos, pomposamente chamados de louvor, são tão notórias que dispensa argumentação comprobatória. O Evangelho tornou-se um amontoado de euforias, e não a fé no Senhor Jesus.  O inferno não é mais inferno; o céu não é mais céu; a graça não é mais graça, o caminho não é mais estreito; Cristo não é mais Cristo; Deus não é mais Deus e a Bíblia não é mais a eterna e inerrante Palavra de Deus! Grande parte das igrejas evangélicas brasileiras escancararam suas portas ao ponto de não conseguirem mais conter a invasão estranha dos ventos de doutrina extra-bíblica. Esses ventos fustigam as igrejas hoje, como um ciclone impetuoso.  

É urgente retornarmos às Escrituras. O púlpito precisa ser o local de proclamação da Bíblia. Não local de manipulação. A igreja precisa ser a comunidade das Escrituras. O púlpito não pode trocar o ensino bíblico por comentários de Freud, Carl Jung, Lair Ribeiro, Augusto Cury, Madre Tereza de Calcutá, Mahatma Gandhi, papa Francisco. O nome de Jesus, a cruz, a salvação, pecado, ira de Deus, volta de Jesus e céu, deverão ser o tema central da igreja. A igreja deve pregar o Evangelho e pregar o Evangelho não é fazer saraus musicais nem shows gospéis. É dizer que o homem é pecador, que necessita se arrepender de seus pecados e crer em Jesus Cristo, que Ele voltará em poder e glória e julgará mundo.

Os falsos líderes estão loteando a igreja de Jesus, erigindo impérios econômicos, à sombra de um “evangelho” manco. Dizem eles: “Somos filhos do Rei, temos direito ao melhor”. E, tome a construir mega-templos usando distorcidamente Ageu 2:9 - “A glória desta última casa será maior do que a da primeira”. Precisamos entender que não há qualquer relação da glória do segundo templo com o seu tamanho, uma vez que os anciões que tinham visto o templo de Salomão em toda a sua glória e luxo choraram ao ver a simplicidade do segundo templo. Aliás, o segundo templo cuja glória seria maior era pequeno e destituído de ornamentos em comparação com o primeiro templo. A glória do segundo templo está diretamente relacionada com a vinda de Jesus, o verdadeiro templo de Deus, o Emanuel, o Deus conosco. O messias que viria teria glória maior que toda magnificência de Salomão. Precisamos ter os olhos abertos para os que torcem a Palavra de Deus com interesses escusos. Há muito comércio da fé e muito enriquecimento pessoal com o Evangelho. Jesus não pode ser pretexto para formação de riquezas. Pastor não faz voto de pobreza. Pastor não é da “ordem franciscana”, mas não pode usar o ministério para enriquecer.

Segue abaixo as igrejas e ministérios em Fortaleza que estão fazendo muita gente engolir a seco sapinhos, sapos e sapões:

Assembléia de Deus Canaã – pastor Jecer Goes
Assembléia de Deus Bela vista – apóstolo José Teixeira Rego Neto
Igreja Batista Central – pastor Armando Bispo
Igreja da Paz – pastor Abe Huber
Igreja do Senhor Jesus – Santuário do Espírito Santo – Apóstolo Luiz Henrique
Igreja Nova Vida – Márcio Prado
Igreja Comunidade Cristã Logos – pastor Everaldo Silva
Igreja Verbo da Vida – pastor Mansuêto Vieira
Igreja Batista Comunidade do Amor – pastor Samuel Munguba Júnior
Igreja Comunidade das Nações – pastor Fabrício Miguel
Igreja de Cristo – pastor Evandro Soares
Igreja Batista Vale de Bênçãos – pastora Darcy Lira Andrade
JOCUM – Jovens com uma missão
ORMECE – Ordem dos ministros evangélicos do Ceará
MDA – Modelo de discipulado Apostólico
TMI – Teologia da Missão Integral
Ministério Apostólico Nova Unção

Tenho dito,

Ir. Marcos Pinheiro