segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A ERA DOS LÍDERES ARROGANTES


                          A ERA DOS LÍDERES ARROGANTES

 

Estamos vivendo a era dos líderes arrogantes. O diabo tem levantado “pastores” soberbos para alardearem um Cristo destronado onde as glórias do Senhor são transferidas para eles. “Pastores” há que vivem para seu próprio engrandecimento. Anelam ser o proeminente, o super-estrela. Os “pastores” arrogantes sempre se apresentam diante de Deus reivindicando. Nunca pedem, sempre reivindicam. O Evangelho da graça nos ensina que não temos direito de reivindicar nada, pois tudo o que recebemos das mãos de Deus é resultado de sua amorosa e maravilhosa graça. Esses presunçosos perderam a visão do Evangelho da graça.

 

O culto dirigido pelos “pastores” arrogantes tem como centro as riquezas desse mundo. Na boca desses réprobos, Cristo virou moeda de troca. Cristo é vendido como um deus mercenário a satisfazer nossos caprichos se lhe damos em troca dízimos e ofertas. Na verdade, os “pastores” prepotentes negociam a Palavra de Deus para seu próprio bem estar material: jatinho, carrões, mansões, roupa de marca para filhos e esposa, passeios em cruzeiros e faculdade no exterior para os filhos. Tudo a custa de um povo explorado e enganado.

 

A arrogância  governar-se a si mesma e tem prazer na lisonja de sua glória. Por isso, os “pastores” soberbos estão inevitávelmente em conflito direto com o Santo Evangelho. As mensagens deles são pervertidas, não bíblicas. É carregada de um nevoeiro de invenções humanas anti-bíblicas. Ao invés de manejarem bem a Palavra da justiça manejam bem os esquemas totalitários. Agem como se tivessem super-poderes. Consideram-se como onipotentes. Eles têm mãos proféticas, pés proféticos, boca profética, sorriso profético, gargalhada profética, sonho profético, cuspe profético. Como disse o herético- arrogante Myles Munroe no seu livro “Como compreender o seu potencial” – “Deus criou você para ser onipotente”. Que blasfêmia! A onipotência é um atributo exclusivo e incomunicável de Deus.

Os “pastores” soberbos são cultuadores de óleo. Alguns chegaram às raias do ridículo “ungindo” a cidade onde moram com óleo derramado por um helicóptero. Os “pastores” prepotentes são biblicamente cegos, pois não conseguem enxergar que em Tiago 5:14 o óleo não tem em si nenhum poder curativo sobrenatural. O autêntico e verdadeiro poder está no Senhor da glória, e pode vir a ser derramado sobre o enfermo, em resposta à oração dos filhos de Deus. O valor mágico-místico da unção com óleo agride os princípios basilares do Novo Testamento, especialmente no que diz respeito ao objeto da fé, que não pode em nenhuma hipótese ser algo material sob pena de idolatria e paganismo. O princípio gerador da cura em Tiago 5:14 é a fé a as orações dos verdadeiros líderes da igreja, não o óleo. Portanto, “ungir” a cidade é heresia das mais abomináveis.

Os pastores altivos se sentem o “rei da cocada”, pois acham que Deus os separou do resto da humanidade. Nesse contexto, não aceitam discordância de suas posições. Quem deles discorda é amaldiçoado. Esses “pastores” adoram ser adjetivados. Amam aplausos, confetes, títulos e bajulações. Conseguem manter à semelhança de Hitler e Mussolini, uma multidão de fanáticos subservientes. Mas, os dias dos pastores presunçosos estão contados. O profeta Isaias registra: “A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada” (Is 2:17). Entre os santos de Deus não há prepotentes, há os humildes de coração.

Precisamos de homens e mulheres inconformados com as heresias para abrir os olhos do povo cego que se deixa ser guiado pelos “pastores” arrogantes. Deus não nos chamou para nossa própria celebridade, não nos chamou para pregar “a nós mesmos”. Chamou-nos para pregar a Cristo Jesus, e esse crucificado e ressuscitado! Importa que Ele cresça e nós diminuamos.

Ir. Marcos Pinheiro

sábado, 12 de outubro de 2013

ANOMALIAS DA IGREJA ATUAL


                             ANOMALIAS DA IGREJA ATUAL

A igreja atual está sendo afligida por uma praga de novidades acompanhadas de práticas pagãs. Essa escalada de práticas pagãs tem levado a uma indiferença doutrinária por parte de muitos “pastores”. A “teologia” do cai-cai, o poder do sopro, a unção do riso, o sapateado profético, o poder da canela de fogo, a glória do rodopio à baiana, o reteté de Jeová, a graça do aviãozinho de Jesus, a unção da nobreza, a unção da galinha, a unção do sono, o óleo ungido, o vomito santo, o rastejar santo, o miado consagrado, o contorcionismo santo, o samba santo, o funk santo, o pagode santo são anomalias modernas nunca vistas na igreja primitiva e entre os apóstolos.  Enfim, são tantas novidades e tantos evangelhos que não sabemos onde vamos parar.

O louvor é agito só e o culto é programado para provocar sensações nas pessoas: pulos, assobios, gingos aeróbicos e trenzinhos. O mais grave é que alguns “pastores” para justificar as anomalias em suas igrejas chegam às raias do ridículo afirmando que o encontro face a face com Deus nos leva à liberdade. Ora, esquecem esses “pastores” que aqueles que têm um verdadeiro encontro face a face com Deus não agem animalescamente, mas racionalmente. Basta verificar o que aconteceu com Moisés quando passou tempo na presença de Deus no monte Sinai, o seu rosto resplandecia (Êxodo 34: 29). Portanto, pulos, gritos, assobios, sapateados, gargalhadas, grunhidos, enfim, manifestações além da racionalidade, nunca foram nem nunca serão reações daqueles que estão face a face com o Deus Altíssimo.

Na verdade, esses “pastores” perderam a visão correta da majestade de Deus. Perderam a visão correta de Sua grandeza, de Sua santidade inefável, da Sua justiça perfeita, do Seu poder irresistível e de Sua graça soberana. A conseqüência é a divinização do homem. É muito comum nas igrejas se ouvir dos pregadores chavões do tipo: “Tudo que você sonhar será seu, então, sonhe, sonhe, sonhe e produza a realidade”. Nesse contexto, perde-se a visão de que Deus reina, governa, comanda. Hoje, o homem decreta e Deus escuta e cumpre os decretos humanos. Com essa divinização do homem, o crente passou a ter uma lista de ordens chegando a exigir que Deus faça uma série de coisas. Deus foi transformado num fantoche do homem. O crente não se vê como servo-submisso, mas como mandão. Deus deve operar segundo os seus comandos. Não é à toa que muitos estão se auto-consagrando apóstolos, pai-apóstolo, patriarca, rei, vice-Deus e até semi-Deus.

Hoje, o que mais se prega é sobre como ter sucesso, como ser próspero, como compreender o seu potencial, como maximizar seu potencial, como elevar a sua auto-estima, como restituir o que o diabo lhe roubou, como viver acima da média, como construir seus sonhos, como usar as leis da mente, como receber a unção financeira. Na verdade, estamos precisando de pregação do tipo “Como se tornar um nada”, “Como esvaziar-se”. Somente assim passa-se a entender que Deus não é o nosso quebra-galho, mas Senhor de nossas vidas e não nosso serviçal.

Está na moda a chamada “oração de decreto”, ou seja, aquilo que o crente decretar acontece. O chavão é: “Diga a palavra e ganhe tudo”. Eles crêem na magia das palavras em detrimento do poder de Deus. Por isso, está cheio de crente decretando “O Brasil é de Jesus”, “O meu bairro é de Jesus”, “O senado federal é de Jesus” e por aí vai. Toda essa prática apóstata é oriunda da cabala. Cabala é o poder mágico das palavras para dominar os elementos do universo. Na realidade, a cabala é doutrina de demônios. Essa doutrina satânica é divulgada pelos pastores cafetões da prosperidade Myles Munroe, Mike Murdock, Morris Cerullo, Benny Hinn, César Castellanos, Jorge Linhares, Robson Rodovalho, Renê Terra Nova, R. R. Soares, André Valadão, e as mulheres Joyce Meyer, Rebecca Brown, Neuza Itioka, Valnice Milhomens. “A oração de decreto” nunca aconteceu entre os apóstolos. Nunca ouvimos da boca dos crentes primitivos o chavão: “Está decretado em nome de Jesus”. Dentro da História da igreja não há sequer um momento desses decretos de oração. Será que os apóstolos erraram? Todos estavam enganados a respeito da fé genuína?

É urgente entender que podemos e devemos apresentar nossos pedidos diante do Senhor, mas nunca ordens nem decretos. Decretos pertencem somente ao Deus santíssimo. Aliás, seus decretos são imutáveis e suas ordens irrevogáveis. Portanto, decretos são exclusivos de Sua pessoa os quais fez desde a eternidade (Sl 33:11).

Precisamos ser servos que andem na contramão dessa bagunça maligna. Precisamos também, está preparado a permanecer isolados. Charles Spurgeon ficou sozinho quando foi censurado pela União Batista Britânica, por sua indisposição em tolerar a apostasia dentro daquele grupo. O pastor fundamentalista A. W, Tozer certa vez pontuou: “Por causa do que tenho pregado não sou bem recebido em quase nenhuma igreja na América do Norte”. Que a potente mão do Senhor esteja conosco!!!

Ir. Marcos Pinheiro