sábado, 19 de setembro de 2015

CONFERÊNCIA 72 HORAS: ADORA$$ÃO



CONFERÊNCIA 72 HORAS: ADORA$$ÃO

Há 20 anos o povo de Deus rapidamente discernia e rejeitava tudo que era anti-bíblico. As aberrações eram rapidamente identificadas e expurgadas do meio da santa congregação. Hoje, perdeu-se o discernimento. A igreja hodierna foi enlaçada pelo fermento venenoso do diabo. Satanás conseguiu vestir muitas igrejas evangélicas com uma roupagem “gospel” robustecendo o ego de cantores e bandas que amam aplausos. Ou seja, o deus-negócio, o deus-glorificação própria, o deus-mercado, o deus-espelho continua em alta no meio evangélico.

A igreja evangélica brasileira, salvo raras exceções, deteriora-se dia após dia e fede na sua própria putrefação. Pastores não confiando no modelo bíblico de crescimento da igreja, que é a oração, a vida santa, o bom testemunho e a pregação ousada do verdadeiro Evangelho de Cristo se desencaminham adotando e endossando todo tipo de “louvor” e “adoração” ao Santíssimo Deus. Músicas com letra ecumênica e erros escatológicos são bem aceitas. Para esses pastores o importante é crescer a qualquer custo. Nesse contexto, a igreja enche-se de bodes que gostam de diversão e muito circo. A grande bandeira do império gospel não é adoração. É diversão, comércio e circo.

A famigerada “Conferência 72 Horas” está em pauta. Um dos preletores dessa Conferência é o pastor Jasiel Botelho. Homem que faz chacota com as personagens bíblicas, pois defende que “Deus é humor”. Ademais, ele faz parte da SEPAL, entidade que fez aliança com a igreja americana Willow Creek do pastor apóstata Bill Hybels. Jasiel Botelho faz parte também da entidade “Teologia de Missão Integral” que é uma variante protestante da teologia da libertação. Outro preletor é o pastor Pedro do Borel. Homem ligado fortemente à igreja apóstata – Igreja Batista da Lagoinha de André Valadão e Ana Paula Valadão. Perguntaram-lhe como o funk se relaciona com o seu ministério. Pedro do Borel respondeu: “Sou eclético, gosto de todos os ritmos: funk, pagode, samba, rock; o funk do Borel é uma batida que todo mundo na comunidade conhece”. O cantor Leonardo Gonçalves é membro da seita Adventista do 7º dia que tem como doutrinas fundamentais: a guarda do sábado e o exclusivismo, ou seja, a seita acha que todas as demais igrejas são babilônias. O seu novo CD “Princípio e Fim” na música 4 - “Novo”, tem erros escatológicos.

A pasteurização consiste no aquecimento do alimento a uma temperatura elevada, por determinado tempo, e depois resfriado a uma temperatura inferior a de antes. A adoração promovida pelos cantores e suas bandas, em estádios e centro de eventos, é pasteurizada. Ou seja, eles aquecem o povão com as manipulações do tipo: “Aplausos para Jesus”; “Diga glória a Deus”; “Diga ao seu vizinho, você é vencedor”; “Coloque a mão no ombro do seu irmão e declare uma bênção para ele”. Esses chavões produzem tremeliques, assobios, gritos, pula-pula, rodopios, sapateado e dança do ventre num ambiente barulhento com canhões de luzes coloridas flasheando em todas as direções. Após tudo isso, o povão volta à temperatura espiritual zero, à frieza espiritual, pois adoração avacalhada não produz espiritualidade verdadeira.

Na falta de outro nome, os cantores chamam as suas profanações de adoração. Mas, é uma baderna irresponsável. É uma irreverência manipulada que gera uma espiritualidade mongoloide. Lamentavelmente, o império gospel vendem maldosamente seus CDs para um curral de bodes manipulados. Os cantores e bandas enfiam na goela dos bodes qualquer música com qualquer letra desde que fale de Jesus. Vale tudo: funk, pagode, samba e rock, conforme o pastor Pedro do Borel convidado para a “Conferência 72 horas”.

Os defensores das “72 Horas de Adora$$ão” chamam os apologistas da verdadeira adoração de radicais, ultrapassados, bitolados, quadrados, xiitas evangélicos. E, alardeiam: “Não toqueis nos ungidos do Senhor”. É preciso entender que “não tocar nos ungidos do Senhor” não significa não questionar. Principalmente se tal unção é questionável, pois é notória as atitudes mercantilistas desses cantores e bandas. Algumas bandas chegaram às raias do ridículo mercantilista produzindo CDs com o título: “As mais ungidas”. Quanta blasfêmia!  Na verdade, esses réprobos são vendedores do cálice de Satanás, pois o que eles chamam de “as mais ungidas” são as que lhes trazem mais lucro. 

Diante de todo esse lixo vomitado por esses cantores e bandas, onde estão os seguidores de Jesus? Onde estão seus discípulos? Onde estão os Jeremias? Onde estão os Miquéias? Cadê o João Batista do século 21? Onde estão os imitadores de Lutero, Calvino, Zwinglio? Cadê os imitadores de John Knox, George Whitefield, John Wesley? Onde se encontram os imitadores de Charles Spurgeon, John Stott? Cadê os protestantes do século 21?

Enfim, os que levam a sério a seriedade do Evangelho dizem “não” às profanações e às imundícies de Satanás produzidas pelo ministério da pilantragem dos cantores e bandas. Levantemo-nos contra a decadência da adoração! O pão da vida não pode se servido nas imundícies de Satanás! “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos” (Amós 5:23).

É o que tenho a dizer

Ir. Marcos Pinheiro

terça-feira, 1 de setembro de 2015

BANDAS E CANTORES: INSTRUMENTOS DO EMBUSTE



             BANDAS E CANTORES: INSTRUMENTOS DO EMBUSTE

A adoração a Deus tornou-se um alto negócio. A idolatria a cantores e bandas é uma realidade no meio evangélico. Nesse contexto, o foco não é posto mais em Deus, mas no homem. O alvo da adoração é o homem, não é Deus. Tudo são euforia e diversão. Tudo é movido a rock, samba, fumaça e jogos de luzes. Deus é colocado na periferia. Lamentavelmente, há igrejas que semelhante às empresas seculares de marketing, promovem cantores e bandas induzindo as pessoas a pagarem ingressos nas apresentações em estádios e centro de eventos. A adoração é tanto mais abençoada quanto maior for o faturamento. Que vergonha! Isso não é adoração. É comércio. O mais grave é quando promovem cantores, membros de seitas como a adventista do 7º dia.

A cultura do entretenimento impregnou nos louvores. O essencial não é o quebrantamento de coração, a contrição, mas a recreação. O louvor a Deus é promovido do mesmo modo como se promove pasta de dente e automóveis usados. O louvor é festa para conduzir as pessoas à catarse, a êxtase. É para as pessoas se sentirem bem, levantar sua autoestima e tudo mais. O apelo aos sentimentos humanos é estarrecedor: “Você não pode perder, vai ser tremendo”; “No primeiro lote o ingresso é R$ 40,00, o segundo lote é R$ 50,00, o terceiro lote é R$ 60,00”. Que ridículo! Isso não é adoração. É comércio.

Nessas apresentações as músicas com suas letras anti-bíblicas e empobrecedoras não instruem ninguém. Apenas divertem a “galera”. A finalidade da adoração bíblica não é criar um ambiente festivo, mas um clima de reflexão para que se possa reconhecer o valor que o Senhor tem em nossas vidas. Se a adoração a Deus vira festival de animação dominado por aplausos, músicas estridentes, gingos e danças à semelhança do que acontece nas danceterias, está concretizado o desvio da verdadeira adoração.

Nessas apresentações, é comum o líder da banda apelar dramaticamente para os sentimentos das pessoas: “A presença de Deus é tangível aqui”, “A música que vamos tocar, agora, é poderosa”. É preciso entender que adoração não tem nada a ver com os nossos sentimentos. Não tem nada a ver com “presença tangível de Deus”. A verdadeira adoração independe de se estar sob a influência de uma música “poderosa”. Esses chavões usados pelos líderes das bandas são de origem diabólica, pois adoração não se trata de instigar altas emoções. A adoração bíblica é dar graças a Deus, reverenciá-lo e servi-lo em submissão total.

Na verdade, essas bandas estão promovendo outros deuses usando o nome do Deus verdadeiro. Na adoração em espírito e em verdade, não tem importância o que sentimos, nem como nos sentimos. Jó, quando estava sentado no monte de cinzas, coçando seus cânceres, contemplando a perda de suas riquezas e de seus filhos e contrapondo as acusações de sua esposa bradou em adoração: “Ainda que ele me mate, nele esperarei”. Jó não teve nenhuma “presença tangível de Deus”, nem estava sob a influência de uma música “poderosa”. Abraão, quando se dirigia ao monte Moriá não estava debaixo de uma algazarra musical. Não estava sob a influência de uma batucada “poderosa”. Não teve nenhuma “presença tangível de Deus”. Simplesmente, Abraão conduzia seu filho Isaac para sacrificá-lo em obediência ao mandamento divino. Na verdade, Abraão prestava um sublime ato de adoração.

Aqueles que precisam de música estimulante de fornicação como meio de adoração precisa rever sua salvação. Músicas forrósadas, sambasadas, axésadas, funkzadas, rockzadas são emissárias de Satanás. São feitas para o louvor de Exu, de Baco, de Momo. O diabo fica muito grato por essas bandas, pois toda a espiritualidade do ambiente é soterrada. Essas bandas e cantores maléficos constituem o instrumento do embuste, o envoltório capcioso com o qual as músicas profanas e as letras com erros doutrinários conseguem ingressar nos cultos.

É urgente uma tomada de posição em favor da despoluição musical evangélica. As bandas e cantores no Brasil, com raras exceções, bebem do cálice do Senhor e do cálice dos demônios quando se exibem em programas de Faustão, Raul Gil, Fátima Bernardes, Luciano Huck e companhia. Como o interesse é $$$, faturam dos dois lados: no meio evangélico e no meio secular. As canções quase sempre apelam para o rebolado sensual e expressões de carnalidade com ares de piedade. Vale salientar que o Senhor não é dançarino de samba, forró, jazz, lambada, funk, rock, reggae. Deus, não aceita adoração melodramática. Deus é Santo e deve ser adorado em santidade, separado das imundícias deste mundo vil.

Portanto, não calaremos nosso protesto enquanto esses cantores e bandas estiverem ludibriando o povo. É urgente fugir dos vendedores de louvor, dos “adoradores” mercenários.

Termino com um apelo: Não paguem ingresso para assistir apresentações de cantores e bandas. Lembrem-se: é impossível acender a cidade com água pura depositada em vaso sanitário. 

Segue a lista de cantores e bandas que são instrumentos do embuste.

Leonardo Gonçalves e banda, Gabriela Rocha, oficina G3, grupo voz da verdade, Aline Barros, Ana Paula Valadão, André Valadão, Cassiane, Thalles Roberto, Fernanda Brum, Ludmila Ferber, Damares, Regis Danese, Kleber Lucas, Eyshila, Fernandinho Jerônimo, Bruna Karla, Rachel Malafaia, Jotta A, Kainón, Cristina Mel, Davi Sacer, Jonas Vilar, David Quinhan.

Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro