sábado, 27 de julho de 2013

COMUNIDADE-CARNIFICINA: O VINHO IMUNDO DA GRANDE MERETRIZ

COMUNIDADE-CARNIFICINA: O VINHO IMUNDO DA GRANDE MERETRIZ

A igreja primitiva transtornou o mundo com a mensagem da cruz, hoje, o mundo transformou a igreja com suas virulentas heresias e esquisitices. A igreja moderna aderiu a filosofia do “Vale tudo por membros”. Seduzida pelo “Vale tudo por membros”, a igreja moderna introduziu outro evangelho onde novo nascimento, negar-se a si mesmo, tomar a cruz e santidade não são mais necessários. Nesse contexto, a igreja moderna passou a ser chamada de comunidade, exalando todo tipo de estultícia espiritual provocando uma chacina das ovelhas. Por isso, a igreja moderna pode ser propriamente denominada de “Comunidade-carnificina”, ou seja, “Comunidade da chacina espiritual”.

Na comunidade-carnificina o pastor não evangeliza os sem teto, os desfavorecidos, os pobres. O negócio é com pecadores elitizados: médicos, juízes, advogados, empresários, etc., pois esses engordam o gazofilácio. Prostitutas, mendigos, pescadores, soldados e vendedores ambulantes, eram com Jesus e com a igreja primitiva. O sermão do pastor carnificina é chamado de palestra. Para satisfazer os pecadores elitizados a palestra-sermão gira em torno de Sócrates, Platão, Augusto Conte, Kant, Freud e Carl Jung. A Bíblia é usada apenas como acessório. Também nunca falta em suas palestras-sermões citações dos heréticos, Mark Driscoll, Bill Hybels, Ted Haggard, Pat Robertson, Rob Bell, Rick Warren e Leonardo Boff. E, para satisfazer os idólatras citam em suas palestras-sermões os místicos católicos Francisco de Assis, Bernardo de Clairvaux e Madre Teresa de Calcutá. De modo sombreado apelam à unidade entre evangélicos, católicos, maçons e praticantes da Nova Era. A intenção é unir pelo erro e não dividir pela Verdade.

Na Comunidade-carnificina, o culto passou a ser chamado de celebração. Aí, tem-se a celebração da família, das senhoras, dos jovens, dos adolescentes e das crianças. As celebrações são coloridas e reluzentes regadas a fumaça, gelo seco, jogos de luzes, coreografias e muita batucada. Na mente entorpecida do pastor da comunidade-carnificina, as palavras inferno, pecado e arrependimento trazem tristeza aos ouvintes. Desse modo, em suas palestras-sermões, a palavra inferno é substituída por afastamento de Deus, pecado é substituído por falha e arrependimento por meia-volta. A infiltração dos princípios da psicologia humanista na comunidade-carnificina é tão forte que o pecado é considerado como uma doença. Para a turma da comunidade- carnificina, homossexualismo, alcoolismo, vício em drogas e pedofilia são doenças, e não pecado.

O louvor tem estilo diferenciado na comunidade da chacina espiritual. Como na comunidade da chacina espiritual a santidade é opcional, não se canta sobre integridade, vida santa, morte vicária, vitória sobre a carne. As melodias são para ativar a adrenalina para gerar movimentos pélvicos. O louvor inicia-se com músicas seculares de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Caetano Veloso, etc. No final da celebração a música oficial é o hino da Nova Era “Imagine” de Jonh Lennon. Só para lembrar, Lennon foi admirador e seguidor do satanista Aleister Crowley. Em uma entrevista, John Lennon disse que toda a idéia dos Beatles era o famoso ensino de “faça o que quiser” de Crowley. Na verdade, a comunidade- carnificina transformou-se em um centro de entretenimento rock & rool com movimentos aeróbicos e palmas para Jesus como se Jesus fosse um mega-star. Os “levitas” da comunidade-carnificina participam de encontros idólatras chegando às raias da blasfêmia ao afirmar que “nesses encontros acontece um sublime mover de Deus e que a transformação de um País passa pelos fiéis idólatras”.

Para os pastores da comunidade-carnificina, o púlpito deve ter design atrativo. Pode ter formato de skate, de raquete, de chuteira, de prancha de surf ou de cama de motel. Ninguém precisa trazer mais Bíblia para a celebração. Tudo é projetado. O pastor da comunidade-carnificina prega usando o seu notebook ou o seu tablet de última geração.  Na visão tupiniquim do pastor da comunidade- carnificina o traje do pregador deve ser informal para trazer leveza ao ambiente. Nesse contexto, aboliu o paletó e a gravata. Não bastasse a tudo isso existe a tal de “transferência de unção” e o tal “sopro do espírito do engano” que redundam na “teologia do cai-cai”. Na verdade, a comunidade-carnificina está embriagada com o vinho imundo da grande meretriz (Ap 17:2). Estão em paz com o diabo porque produzem “filhos da perdição”.

Os pastores da carnificina têm uma visão totalmente anti-bíblica da natureza humana. No aconselhamento às suas “ovelhas” o pastor repassa a heresia de que cada pessoa tem as respostas da vida dentro de si mesmo. A Bíblia diz que as respostas para a vida são encontradas dentro das Escrituras, reveladas por Deus em Cristo. Enquanto a Bíblia ensina que as pessoas procedem mal porque são pecadoras, com uma natureza defeituosa e depravada, os pastores da comunidade carnificina ensinam que a natureza humana é basicamente boa e o comportamento mal das pessoas deve-se a forças externas que as machucaram. Os pastores da carnificina estão nadando na psicologia como um cão em um lago, por isso perderam o foco de que a real mudança no homem é efetuada através do arrependimento do pecado, do poder do Espírito Santo e do entendimento da Palavra de Deus.

O abismo abriu-se e soltou a cavalaria do inferno em galopada contra a igreja do Senhor. Deus quer que lhe ofereçamos resistência. É urgente arvorarmos mais alto o pendão de Cristo para que a nossa atuação seja marcante e desassombrada no combate ao desfiguramento do Evangelho, e à obra de chacina espiritual que se abateu sobre a geração de nossos dias.


Ir. Marcos Pinheiro

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O FLORIDO EVANGELHO FASHION

                                             O FLORIDO EVANGELHO FASHION

Existe uma multidão de pessoas dentro da igreja moderna que já foi seduzida pelo evangelho fashion, isto é, o evangelho da moda, do estilo predominante. O evangelho fashion é o evangelho cambalacheiro, pirangueiro, pois está mais preocupado com a pompa, a abastança, a estética, a performance e a construção de mega-templos do que com a santificação das ovelhas. O evangelho fashion é o evangelho da “boa vida” onde seus líderes moram na melhor casa, dirigem o melhor carro e se vestem do melhor. Os pastores do evangelho fashion, visando o progresso de suas contas bancárias, vivem subindo e descendo dos seus jatinhos fazendo a “Operação do Erro” em várias capitais brasileiras. Eles Floreiam a Verdade de Deus transformando-a numa blasfêmia.

No contexto do evangelho fashion, ser crente é apenas um detalhe. Não importa a profissão. Não importa a moral. Não importa a ética.  A pessoa é humorista pornô, mas é crente; é dono de uma rede de motéis, mas é crente; é representante e vendedor de bebidas alcoólicas, mas é crente; é proprietário de uma banca de revistas e vende Playboy, mas é crente; é do forró pé de serra, mas é crente; sonega impostos, mas é crente; é ladrão, mas é crente; A mulher usa decotes abissais como se estivesse numa boate e não na casa de Deus, mas é crente; pousa nua em revistas eróticas em nome da “arte”, mas é crente. Como hoje temos Bíblia para mulheres, para homens, para crianças, para velhos e para adolescentes, diante de todo esse bacanal diabólico, teremos num futuro próximo, a Bíblia erótica. O pior é que diante desse desvario maligno os pastores fashions dizem que isso aumenta a koinonia entre a membresia da igreja.

No evangelho fashion Jesus é lânguido e superficial. As mulheres seguem o caminho de Jezabel sem discernimento algum sobre o lícito e o proibido: vestem-se despudoradamente, tatuam seu corpo, enchem seus umbigos de piercing e suas partes íntimas de argolas, anulando o padrão bíblico de consagração do corpo. Os homens sem o menor pejo entraram no mesmo caminho largo: cabelo moicano, colares no pescoço, pulseiras nos pulsos e piercing na língua, maculando a pureza de um corpo dedicado ao Deus santo e libertador. Os adeptos do evangelho fashion querem um Cristo que seja seu serviçal. Um Cristo que não tem direitos sobre nossa vida.  Não podemos esquecer que somos templo do Espírito Santo e de que não pertencermos a nós mesmos tem de ser o princípio que nos disciplina: “Não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós? E que não sois de vós mesmos?” (I Co 6:19). A glória de Deus tem de ser nosso alvo maior: “Glorificai a Deus no vosso corpo” (I Co 6:20).

O Senhor Jesus foi enfático quando disse “Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e siga-me”. No fundo, Jesus estava dizendo: “Quem quiser me seguir, que morra”. Somente depois de tomar a cruz é que podemos dizer que somos seguidores de Jesus. A essência do verdadeiro Evangelho é Cristo e sua cruz. Essa era a bandeira da igreja primitiva. Mas, para os adeptos do evangelho fashion, o tomar a cruz deixou de ser um ato diário. Deixou de ser sinônimo de carne crucificada e ego negado. No evangelho fashion, a teologia da cruz foi esquecida, foi varrida para baixo do tapete. Os pastores fashions prometem tornar as pessoas esplêndidas, famosas e abastadas, Jesus, porém, mandou que negássemos a nós mesmos. Os líderes fashions falam do nome de Jesus em seus sermões, mas sem qualquer reconhecimento da senda do calvário. A vida centrada na cruz foi abandonada pelo florido evangelho fashion, o qual é mais extravagante do que a Disneylândia, Hollywood e os palcos dos circos.

Copiando a frase do roqueiro Raul Seixas: “Viva a sociedade alternativa”, os pastores fashions insistem em dizer que a Bíblia é um livro alternativo para a vida cristã. É o lugar onde Deus já esteve. Por isso, esses réprobos exalam enxofre e ácido muriático quando abrem a sua boca. Emitem lixo com cara de Bíblia. Suas falas fedem e correm como câncer. Os pastores fashions substituíram a verdade bíblica pela antropologia, a filosofia e a psicologia, pois acham que essas ciências são mais adequadas para a atual sociedade. O novo nascimento foi substituído por um relativismo psicológico e ficou reduzido a um detalhe, pois muitos caminhos levam a Deus. A passagem em João 14:6 “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim” está com validade vencida para os dias atuais. O mais grave é que o nascimento virginal, a vida imaculada, a morte vicária e a ressurreição de Jesus são postos como fábulas por esses cambalacheiros. Na visão cega dos pastores fashions-pirangueiros, Cristo perdeu a Sua divindade e não mais é Criador do Universo, pois foi rebaixado a criatura. Na verdade, os olhos dos pastores do estilo predominante estão “cegos pelo deus deste século” (2 Co 4:4). Os pastores fashions-cambalacheiros são seguidores dos apóstatas, Paul Tillich, Brian McLaren, Rob Bell, Phillip Yancey e Rick Warren. Esses homens têm sentimentos confusos em relação a Bíblia. Para eles a Bíblia foi redescoberta como um produto humano. Não é a voz de Deus vinda do céu. E, quando a usam, valem-se das versões adulteradas como a NVI e a Bíblia na Linguagem de Hoje que diluem os pilares da Verdade de Deus.

Quanto ao estilo da música das igrejas fashions, os hinos e corinhos alicerçados na Palavra de Deus foram substituídos pelo ritmo de samba, rock e funk. Nesse contexto, prevalecem os requebros dos quadris, os pula-pula, os rodopios, os rugidos e as sensações carnais. A casa de Deus virou danceteria e o culto virou “reality show” com fortíssima doze de emoção. Para as “ovelhas” fashions, não é a verdade que importa, mas a melodia que os seus corações aprovam. Pode-se pecar à vontade porque o “deus-fashion” é bonzinho demais. Tudo é vulgar e sensual ferindo a santidade do Altíssimo, o Deus verdadeiro.

A Bíblia é um livro santo, puro, inerrante, infalível, perfeito e eterno e nela não se pode acrescentar, diminuir, modificar ou diluir coisa alguma, sem incorrer na condenação divina (Ap 22:18,19). Deus inspirou cada versículo da Bíblia Sagrada (2 Pedro 1:21) e negá-la ou adulterá-la é blasfemar contra Ele. Graças a Deus, que em todas as denominações evangélicas ainda existem pastores  comprometidos com a seriedade do Evangelho, os quais pregam todo o Conselho do Senhor, visando a conversão de almas. São pastores fundamentalistas, que ainda crêem em tudo que está escrito na Santa e Poderosa Palavra. Que Deus salve a igreja brasileira do florido evangelho fashion!


Ir. Marcos Pinheiro

sexta-feira, 5 de julho de 2013

IGREJA-CIRCO: A QUERIDINHA DO MOMENTO


                         IGREJA-CIRCO: A QUERIDINHA DO MOMENTO

 

No século XIX, Charles Haddon Spurgeon alertou que o fermento diabólico da diversão acabaria levedando a igreja do Senhor Jesus em curto espaço de tempo. Hoje, a igreja evangélica deixou de ser a casa de Deus e tornou-se a casa de circo. Nela não se busca a voz de Deus, mas a diversão, o agito, a sensação, o espetacular. A igreja-circo vive em função de conjuntos, corais, coreografias, jograis, peças teatrais e shows. Ela pensa que seu chamado é para as artes. Nesse contexto, a igreja-circo enche-se de atividades vazias e atraentes ao mundo que não têm poder para converter pecadores. Na verdade, a igreja do Senhor Jesus foi chamada para serviços que não lhe coloca debaixo dos holofotes. Se diversão fosse uma excelente alternativa, não teria a igreja primitiva, usado a diversão para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava a mensagem da cruz porque sabia que somente nela há poder para redimir almas.

Os pastores da igreja-circo vêem os pecadores como coitadinhos e ao invés de chamá-los ao arrependimento, ministram terapia freudiana: “Como se sentir bem em suas iniqüidades”. Esse tipo de ministração gera a igreja-clube onde se promove gincanas, quadrilhas juninas, noite dançante no dia dos namorados, jantarzinhos, joguinho de futebol, luta livre, jogos de azar e até um vinhozinho para inflamar a torcida na hora do “louvorzeiro”. Na igreja do evangelho-circo tudo é forte. Lá tem: oração forte, louvor forte, vigília forte, jejum forte, dança forte, unção forte, decreto forte e por aí vai. A Palavra de Deus é inútil. Coisa sem valor. Descartável. Que não faz falta.

É prática dos líderes da igreja-circo levar o rebanhão para os montes onde acontece um ostensivo ocultismo através das Campanhas-Mamon do tipo: “Campanha das doze pedras de vitória do Jordão”, “Campanha dos sete mergulhos proféticos de Naamã”, “Campanha dos doze cestos cheios”, “Campanha trazendo a pessoa amada” e por aí vai.  No monte tem de tudo: fogueira “santa”, água “consagrada”, lenço “ungido”, toalha “poderosa”, entrevista com demônios, rajadinha de Jesus e reteté do Espírito Santo. Na hora do louvor nunca falta o “lelek, lek, lek, girando, girando, girando prum lado, girando, girando, girando pro outro”. Na oração por cura, os líderes ordenam ao fígado, aos rins e a outros órgãos que funcionem normalmente, como se os órgãos ouvissem e atendessem a ordem que lhes foi dada. O rebanhão gosta de vendedores de ilusões, embusteiros, homens que lhe hipnotize através de atos profanos.

A igreja-circo é a queridinha do momento, pois não desagrada ninguém em nome do politicamente correto. Os pastores da queridinha do momento nunca pregam sobre renúncia, santidade e arrependimento. Isso desagrada os ouvintes. Seus temas são: vitória, sucesso, conquista, prosperidade, milagre, cura, liberação de unção específica e única, quebra de maldições na família, cabeça e não por cauda, pisando Satanás, cancelamento das dívidas. A queridinha do momento não tem ovelhas. É geradora de bodes que copiam modelos mundanos, usam gestos carnais durante o louvor, se vestem sensualmente e gostam de uma “boa” diversão. O objetivo maior da queridinha do momento é dar conforto aos seus bodes. Algumas delas já adotaram o sistema do Drive Thru para seus cultos que já virou programa de auditório. Os bodes assistem cultos dentro de seu carro tomando refrigerante, comendo sanduíche, mascando chicletes ou quem sabe bebendo uma cervejinha. Outras adotaram o “bar teológico”, um mix de debate bíblico movido a vinho. Há ainda aquelas em que os bodes assistem o culto malhando na “Academia de Jesus” agregada em sua dependência. Que barato! Dizem os bodes.

Na igreja queridinha do momento, o Senhor Jesus não consegue entrar, porque seus pastores, discípulos de Simão, o mágico, colocaram mil coisas profanas em seu lugar. Portanto, quão distante está a queridinha do momento da igreja primitiva que tanto batalhou pela fé entregue aos santos (Judas 3).

A realidade é que os líderes da igreja-circo estão promovendo outros deuses usando o nome do Deus verdadeiro através de seus ministérios “espetaculares”. Oremos pela queridinha do momento para que ela se liberte e passe a ser firmeza e coluna da verdade!

Ir. Marcos Pinheiro

quinta-feira, 27 de junho de 2013

MANIFESTAÇÕES: A VISÃO SUÍNA DA IGREJA


                      MANIFESTAÇÕES: A VISÃO SUÍNA DA IGREJA

 

 

A igreja é a voz profética de Deus na terra, mas ultimamente sua boca foi amordaçada porque se casou com a política e com o "evangelho social". "O evangelho social" está fortemente entrincheirado nos púlpitos modernitas-liberais, dando ênfase à mensagem de reforma do Antigo Testamento em lugar da mensagem de redenção da alma contida no Novo Testamento. O Evangelho são as boas novas de que "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as escrituras" (I Co 15:3,4). Nesse contexto, a igreja não foi chamada para participar de marchas, passeatas, movimentos. Não foi chamada para reivindicar melhores salários, fazer piquete em portas de fábricas, fazer protestos em frente aos motéis, boicotar clínicas de aborto ou livrarias especializadas em coisas pornográficas. A igreja foi chamada para proclamar o arrependimento, a santidade e o escândalo da cruz. Lamentavelmente, Satanás está enganando a muitos no corpo de Cristo, causando confusão e introduzindo os crentes a amarem o que é efêmero.

 

A manifestação que o crente tem de fazer é no lugar secreto de oração. No início do cristianismo, a escravidão era uma instituição bem estabelecida e de uma crueldade sem igual. Não era difícil imaginar que os crentes fossem convocados a empreender um movimento pela abolição. No entanto, não vemos na Bíblia Paulo e os apóstolos se pronunciarem contra os males da escravidão da época. Paulo e os apóstolos nunca encabeçaram movimentos contra a escravidão.  A epístola de Filemom mostra-nos que os crentes da igreja primitiva não moveram uma palha para mudar a situação. Onésimo, escravo fugitivo, converteu-se por meio da pregação do apóstolo Paulo em Roma. Em vez de Paulo aproveitar a ocasião para combater o mal da escravidão, ele faz um apelo espiritual e insiste para que o escravo Onésimo, embora continuasse sendo escravo, fosse agora recebido como irmão, e irmão amado pelo seu amo Filemom (Filemom 10:16). É claro que não podemos ficar indiferentes a um governo opressor e cruel. Mas, lembremo-nos de que o recurso do crente é o próprio Deus, não a agitação, a propaganda política, as passeatas, as petições dirigidas ao Congresso ou a mobilização das massas. O recurso da igreja é entrar na presença de Deus em oração e jejum, depositar diante dEle o fardo que o mundo faz pesar sobre o nosso coração e depois sair para a proclamar as Boas Novas de Cristo aos homens. É importante observar que a escravidão findou no império romano com os crentes praticando o amor tanto ao capataz como ao escravo. A igreja deve opor-se às injustiças sociais, não fazendo manifestações, passeatas ou tentando eleger seus membros a cargos políticos, mas anunciando o Evangelho que é o poder de Deus que transforma aqueles que praticam injustiças.

 

O apóstolo Tiago reconhece as injustiças praticadas contra os pobres da sua época. A sua resposta a esta falta de misericórdia não sugere protestos, manifestações ou passeatas. Simplesmente, Tiago lembra a proximidade da vinda do Senhor Jesus (Tiago 5:8). Judas, expondo-nos a corrupção dos últimos tempos, NÃO diz: "É preciso fazer manifestações contra a corrupção", mas orienta os crentes que se guardem no amor de Deus e que se dediquem a servir os outros (Judas 21, 23). Paulo por três vezes valeu-se de seus privilégios de cidadão romano. Porém, nunca o vimos organizando nem participando de protestos ou manifestações. Quem estava no trono quando Pedro escreveu sua epístola era Nero um dos piores tiranos que o mundo já conheceu. No entanto, os crentes não foram chamados para participar de manifestações para destronar Nero, ou fazer manifestações por um governo melhor. Pedro exorta os crentes a perseverarem em tranqüila obediência "suportando tristezas, sofrendo injustamente", pois foram chamados para isso. Portanto, a visão de que os crentes devem participar de manifestações é uma visão muito rasa, superficial, fragilizada e tupiniquim do Evangelho. O Problema é que a igreja e muitos de seus líderes estão com visão de suíno. Perderam a visão de que a igreja existe para amar e servir a Deus e levar as pessoas deste mundo para o céu, não existe para reformar politicamente a sociedade.

 

No livro “On the Road to civilization, a world history”, o historiador J. Sigman relata: “O primitivo cristianismo foi pouco entendido e foi considerado com pouco favor pelos que governavam o mundo pagão; os cristãos não aceitavam ocupar cargos políticos”. O historiador Augusto Neander no seu livro “The history of the Christian religion and church during the first centuries, relata: “Os cristãos se mantinham alheios e separados do Estado como raça sacerdotal e espiritual, e o cristianismo influenciava a vida civil apenas desse modo”. O pastor fundamentalista Martyn Lloyd Jones disse “Pregar o Evangelho tem contribuído mais para a solução de muitos problemas sociopolíticos do que todos os substitutos humanos; a democracia é a última e mais elevada idéia humana de governo, mas devido a natureza pecaminosa e decaída do homem, só terá que levar à anarquia e ao caos moral”. A verdade é que muitos líderes estão fazendo a igreja perder a visão para a qual foi chamada. Esqueceram que o Senhor Jesus estabeleceu a igreja para salvar o mundo exclusivamente pela Palavra. É engano se pensar que, por meio da política, manifestações e passeatas podemos aprimorar este mundo arruinado.

 

Os crentes da igreja primitiva sem manifestações, sem passeatas, sem marchas, sem piquetes contagiavam os de fora somente exalando o perfume de Cristo, refletindo o seu caráter e pregando a Palavra de Deus. Não podemos esquecer-nos de homens como Evans Roberts, William Burns, Nicolau Zinzendorf, Henry Martin, Robert McCheyne, George Müller, Jeremiah Lanphier e tantos outros dignos de serem imitados. Homens que conheciam o valor da intimidade com Deus no lugar secreto de oração. Portanto, a igreja precisa urgentemente retornar aos princípios bíblicos fundamentais e à verdade divina, abandonar a visão suína e se verticalizar.

 

Ir. Marcos Pinheiro

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O EVANGELHO DA TOLERÂNCIA


                            O EVANGELHO DA TOLERÂNCIA

O vírus do politicamente correto penetrou nas veias do corpo de Cristo, a igreja. O evangelho politicamente correto, ou da tolerância, está sendo proclamado como inspirado por Deus em muitas igrejas. Na verdade, esse evangelho fornece uma carnavalesca e atrativa roupagem com aparência cristã que se enquadra perfeitamente na enganação do fim dos tempos chamada apostasia. Esse evangelho tem uma face fossilizada e uma tolerância para qualquer coisa diabólica. Esse evangelho ao invés de considerar o caminho do mundo como profano e o caminho de Deus como santo, tenta fundir esse dois caminhos tão antagônicos. Os pastores do evangelho da tolerância anunciam sempre que estão tendo em suas igrejas movimentos bacanas, marchas bacanas, reivindicações bacanas, coreografias bacanas, danças bacanas, gincanas bacanas, shows bacanas, milagres bacanas, campanhas bacanas, aconselhamentos bacanas, louvores bacanas com um pastor bacana que conta histórias e anedotas para um rebanho bacana perante um Senhor bacana. Diante de tudo isso, só Deus sabe que Senhor é esse da igreja politicamente correta!

A luciferiana “Educação cristã baseada na diversidade” é adotada nas escolas dominicais da igreja politicamente correta. Os professores da escola dominical são facilitadores que levam os crentes-alunos a aceitarem todo o lixo da pós-modernidade, redefinindo assim, o cristianismo. A bandeira levantada pelos facilitadores é: “Tolerância sempre! unidade na diversidade”. Tudo gira em torno de abraçar a tolerância, a diversidade e a unidade. O facilitador divide os crentes-alunos em grupo e cada um com “humildade” deve abdicar de sua própria posição pessoal sobre determinado assunto bíblico em favor da vontade do grupo após se chegar a um consenso por meio do diálogo. Nesse contexto, a vontade de Deus torna-se subalterna ao pensamento do grupo. Não se trata mais de uma questão de certo ou errado, bom ou mau, lícito ou ilícito.

Na igreja politicamente correta não há nenhuma reverência ou temor a Deus. Jesus é visto como um colega de festa. Ele é o cara que gosta de festa. Gosta do agito e até participou da bacana festa em Caná da Galiléia, onde tomou alguns golinhos de vinho fermentado. O evangelho politicamente correto não faz restrições a nada. Cada crente pode andar como quer, ouvir o que quer, dizer o que quer, se vestir como quer e até beber o que quer: além de água, café, suco e refrigerante, uma cervejinha.

Quanto à festa em Caná cabe uma pergunta: Será que o Senhor Jesus adicionaria conteúdo alcoólico à sua bebida sobrenatural e a tornaria a “número um” quando a lei diz: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Prov. 23:31)? Claro que não, Ele fez vinho não fermentado, não embriagante que era, sem dúvida, o melhor vinho. Em Apocalipse 1:6 diz que “Aquele que nos ama nos fez reis e sacerdotes para Deus”, ou seja, temos “sacerdócio real” junto ao Senhor. A Bíblia enfaticamente declara: “Não é próprio dos reis beber vinho” (Prov. 31:4). Os pastores politicamente correto dizem que Paulo incentivou o uso do vinho alcoólico (I Tm 5:23). Ora, Paulo conhecia a Lei e respeitava a sabedoria de Salomão. Como Paulo poderia recomendar a bebida de vinho alcoólico quando a lei que ele respeitava exortava: “Não estejas entre os bebedores de vinho” (Prov23:20). O profeta Oséias diz: “O vinho e o mosto tira o entendimento” (Oséias 4:11).

As igrejas da tolerância são mega-templos confortáveis onde se ouve música secular com letra bíblica, produções dramáticas para emocionar o povo e sermões com fundo musical para elevar a auto-estima. A fórmula mágico-terapêutica para ter sucesso dita pelo líder politicamente correto é enfatizada: “Ele te toca, Ele te toca, Ele te cura, Ele te cura, pense no impossível, há um ambiente de milagre nesse momento”.

Em relação à música secular com letra bíblica, vale salientar que a música não é amoral. Há estilos de música que têm uma virtude intrínseca. Virtude baseada na própria beleza. Por outro lado, há estilos musicais que são intrinsecamente imorais. Imoralidade que não somente apela e exala a luxúria, mas que produz comportamento inadequado nas pessoas. Existem culturas que são inquestionavelmente controladas pelo ocultismo e pela feitiçaria, e, como conseqüência, o estilo musical preferido por uma pessoa dessa cultura, é sem dúvida, satanicamente inspirado.

Os líderes do evangelho politicamente correto usam o salmo 96:1: “Cantai ao Senhor um cântico novo” para criticar as igrejas que catam cânticos antigos. Na visão deles, esse versículo enfatiza que a igreja deve entoar “cânticos novos” no estilo de rock, axé, samba, rap, funk e forró. Não se deve esquecer que a música comunica valores. Quando se convida os estilos musicais do tipo rock, samba, axé, rap, funk, forró, se traz com eles um espírito de imoralidade com o que esses estilos musicais estão inevitavelmente associados. Isso não conduz à plena adoração, mas à plena corrupção. Portanto, não se devem inserir letras bíblicas em músicas seculares, pois é impossível o cântico de uma melodia secular sem a lembrança da letra original.

Os líderes da igreja politicamente correta não têm a menor disposição de seguir as instruções de Deus dadas aos pastores nas epístolas paulinas. A igreja politicamente correta tem derrubado os fundamentos do cristianismo bíblicos. Por isso, ela é mundana, carnal e cheia de rugas e manchas.

É preciso entender que a ênfase do serviço da igreja é a pregação e a ênfase da pregação é a doutrina. Portanto, Chegou a hora dos crentes piedosos fixarem uma estaca no solo e se posicionarem pela verdade da Palavra de Deus e a defesa da fé.

Ir. Marcos Pinheiro

 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

CARTA ABERTA AOS PASTORES COVARDES

   CARTA ABERTA AOS PASTORES COVARDES
 

Infames pastores covardes, meus pêsames!

A igreja evangélica brasileira encontra-se em terríveis apostasias devido a vocês, pastores covardes. Vocês têm se entregado ao mal, pois nunca pregam contra o aborto, o sexo antes do casamento, o divórcio, o casamento gay, o nudismo. Aliás, muitos de vocês fazem apologia ao divórcio e “consagram” amancebados. Na Bíblia não há exceção para o divórcio. Em Lucas 16:18 declara que todo casamento após o divórcio é adultério. O Senhor Jesus não reconhece o divórcio como o fim de um casamento aos olhos de Deus. A explicação para o segundo casamento ser chamado de adultério é porque o primeiro é considerado ainda válido. Sugiro a vocês pastores covardes que consultem os escritos dos pastores fundamentalistas William Heth, J. Wenhan e A. Isaksson sobre o assunto divórcio. Na verdade, todos vocês estão na parte inferior de um amontoado de estercos.
Sempre falando de amor e unidade, vocês ignoram as advertências bíblicas sobre as falsas doutrinas. Dão muita importância aos direitos humanos e às coisas mundanas, sendo levianos com a Palavra de Deus. Os cultos de suas igrejas não estão centrados em Deus, mas no próprio homem e em seus desejos carnais. Nesse contexto, vocês acham aceitável abrir as portas para todo tipo de lixo, desde que esse lixo tenha apelo popular. Dentre os lixos estão a música rock, as coreografias, as campanhas de 7 dias, as alianças profanas, as danças, as vestimentas despudoradas, sem falar da “consagração-lixo” de mulheres a pastoras  e de homens a apóstolos. Enfim, vocês buscam agradar aos homens em vez de buscar agradar a Deus, por isso permitem todo tipo de palhaçada e indecoro em suas igrejas. Quando vocês estão no púlpito, chegam às raias do ridículo ungido a si próprio com óleo. Essa suposta unção tem o objetivo de impressionar o povo a fim de mantê-lo escravizado com as suas palavras lisonjeiras. O grave de tudo isso é que vocês se consideram santissimamente santos. Tão santissimamente santos que até a urina, o cuspe e o sêmen de vocês são considerados santos por vocês próprios e pelos seus bodes-capachos.

Todos vocês vivem nababesca. Moram em uma mansão, andam de Hilux e seus filhos estudam no exterior. Tudo isso com as ofertas recebidas do seu rebanhão. Cumpre-se o que Jesus disse: “Vós tendes convertido a minha casa em covil de ladrões” (Mt 21:13). Mas, saibam de uma coisa, pastores covardes-ricos: É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que vocês entrarem no Reino de Deus.
Mergulhados no ecumenismo, vocês quebram “barreiras” e se unem com homens perdidos que estão ligados às instituições religiosas que são cristãs apenas de nome. Deixe-me dizer-lhes algo que deve ser lembrado: Não pode haver unidade fora da sã doutrina. Precisamos adotar e manter uma barreira entre nós e aquele que pratica uma variedade de “cristianismo” que não existe na Bíblia. Disfarçado sob um estandarte da unidade e do amor o ecumenismo é um repúdio à doutrina bíblica da separação. Portanto, precisa ser rejeitado como falso.

Pastores covardes, vocês têm grande carisma por isso conseguem através de sua voz aveludada atrair multidões para suas igrejas. Por favor, abram seus olhos: A tarefa de um pastor é edificar, não atrair multidões. O verdadeiro pastor não é um contador de anedotas como vocês, mas exorta, chama o pecado pelo nome e não pede desculpas por adotar uma posição alinhada com a Palavra de Deus. É notório entre vocês o número de anéis em seus dedos, mas eu entendo a intenção: Repassar aos seus bodes a mensagem de que vocês são “doutores”. Não tenho qualquer prevenção contra os doutores. Os verdadeiros doutores existem. São homens de alto saber, mas de profunda humildade e completa submissão a Deus. Deles a obra de Deus precisa. O que é necessário é nos precavermos em relação aos “doutores do nada”. Os inimigos da fé. Os de aparente piedade, mas perigosos à fé. Tão perigosos como a cobra de Malta (Atos 28:1 – 10). Na verdade, vocês pastores covardes, são os atuais doutores da descrença. Conduzem seus ouvintes a superstições através dos chavões mágicos “Rompendo em fé” e “Tome posse da bênção”. Além disso, oram por fotografias e objetos.
O principal objetivo de vocês não é a pureza de doutrina, mas sim o crescimento exterior da igreja. Desse modo, vocês perderam a real visão do que é ser igreja. Muitos de vocês acham que a função da igreja é preparar os jovens para a política desse mundo. Quanta cegueira! Vocês estão esquecidos que Paulo sofreu como um “embaixador em cadeias”? Por três vezes ele valeu-se deliberadamente de seus privilégios de cidadão romano, porém nunca o encontramos incentivando participação política. Os crentes da igreja primitiva sem vínculo algum com a política da época contagiaram os de fora exalando o perfume de Cristo e refletindo o seu caráter. Uma das atitudes de Jesus foi sua imparcialidade política. Ele se recusou a tomar posição a respeito da questão política porque o Reino do Céu não é organizado como reino político (Mat 22: 20, 21).

Pastores covardes, réprobos, avarentos, fraudulentos, blasfemadores, profanos; vocês que entraram pelo caminho de Caim e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão; saibam: É coisa muito séria diante de Deus prejudicar, por meio do liberalismo, do mundanismo e da contemporização doutrinária, o povo que Jesus resgatou com seu sangue.

Mais uma vez, pastores covardes, meus pêsames! Todos vocês padecerão no inferno, pois está escrito: “Quanto aos covardes e mentirosos a parte e que lhes cabe será o fogo eterno”. Horrenda coisa é cair nas mãos de um Deus vivo (Hb 10:31).

Ir. Marcos Pinheiro

quarta-feira, 1 de maio de 2013

DESMASCARANDO AS ARGUMENTAÇÕES DOS HOMOSSEXUAIS


DESMASCARANDO AS ARGUMENTAÇÕES DOS HOMOSSEXUAIS

1ª) ARGUMENTAÇÃO: Em Romanos capítulo 1, Paulo estava condenando somente a luxúria e a promiscuidade homossexual. O apóstolo não estava condenando as monogâmicas e amáveis relações homoafetiva. Para Paulo, as amáveis e monogâmicas relações homossexuais não são condenáveis por Deus.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Em Romanos 1 Paulo condena contundentemente todas as formas de comportamento homossexual, quer promíscuo, quer monogâmico. No texto, Paulo não reflete o pensamento dos homossexuais uma vez que se o homossexualismo fosse permissível dentro de um contexto amável e monogâmico podemos dizer também que sexo com animais é permitido desde que o relacionamento do humano com o animal seja amoroso e monogâmico. Se o homossexualismo é permitido sob determinadas condições, como argumentam os homossexuais, então, o assassinato, a mentira e outros pecados elencados por Paulo também são permitidos sob certas condições.

2ª) ARGUMENTAÇÃO: No capítulo 1 de Romanos, Paulo estava apenas se referindo à prostituição cúltica grega, ou seja, aos rituais cultuais dos gregos.          

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Em nenhum momento o texto fala sobre prostituição cúltica grega. Em Romanos 1, Paulo fala o que acontece quando as pessoas expulsam Deus de seus pensamentos e passam a adorar ídolos. Na verdade, o tema de Romanos 1 é sobre comportamento moral pessoal. Se o apóstolo estava condenando a prostituição ritual grega, era de se esperar que a igreja primitiva não condenasse todas as formas de homossexualismo. No entanto, a igreja primitiva e todas as denominações cristãs sempre condenaram o homossexualismo. Será que erraram durante 2000 anos? Se Cristo e os apóstolos aceitaram a tal de homossexualidade amável e monogâmica porque ela foi rejeitada e veementemente condenada na igreja apostólica?

3ª) ARGUMENTAÇÃO: Em Romanos 1, Paulo em concordância com a cultura grega estava condenando a exploração sexual de jovens menores por parte de homens adultos.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Essa visão dos militantes gays considera Paulo um reprodutor da cultura pagã grega. Isso não é verdade, pois Paulo escreveu sob a direção sobrenatural do Espírito Santo – 2 Pe 3:15. Portanto, não se deve querer entender a cosmovisão do apóstolo Paulo olhando para a cultura grega ou romana, mas para o Antigo Testamento, os ensinos de Jesus e de outros apóstolos. A condenação de Paulo ao homossexualismo em Romanos 1 é consistente porque está alicerçada na Lei de Deus revelada a Moisés. Quando os militantes gays tenta defender a tese de que em Romanos 1 Paulo estava condenando somente a exploração sexual de jovens menores por parte de adultos, há um pano de fundo nessa defesa: eles querem dizer que quando dois homens alcançam a idade de 18 anos, Deus aprova o homossexualismo.

4ª) ARGUMENTAÇÃO: Quando Paulo diz em Romanos 1 que a homossexualidade é “contra a natureza”, ele está afirmando que a homossexualidade é somente contra a “natureza” dos heterossexuais. Ou seja, os homossexuais não estão agindo contra a natureza; estão agindo, sim, com a sua verdadeira natureza biológica- homossexual. Quando um heterossexual passa a ser homossexual, aí sim, essa pessoa está agindo contra a sua natureza biológica-heterossexual. Portanto, Paulo não está condenando a homossexualidade em si, mas está condenando a prática não natural de heterossexuais se tornando homossexuais.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: No texto, Paulo em nenhum versículo se refere a heterossexuais que praticam homossexualidade. Paulo simplesmente condena a homossexualidade em si. O apóstolo enfatiza que a prática homossexual é resultado do coração humano em se afastar de Deus, é resultado da apostasia do coração V 24: “Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração”. Além disso, na visão dos homossexuais é pecado os heterossexuais praticarem atos homossexuais, então, por que os homossexuais seduzem homens heterossexuais?

5ª) ARGUMENTAÇÃO: Salomão era a favor do homossexualismo, pois em Eclesiastes 4: 11 diz: “Se dois dormirem juntos, eles se aquietarão; mas um só como se aquentará?”. Portanto, num clima como o da Judéia, dormir juntos só pode ter conotação homoafetiva.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Esse versículo, no seu contexto está falando de cooperação mútua. O que Salomão está enfatizando é que o companheirismo tem muita vantagem, pois Deus não nos criou para vivermos isolados uns dos outros. Todos nós precisamos da ajuda, do apoio e da cooperação dos irmãos na fé. Além disso, “dois dormirem juntos” não significa necessariamente abrasamento de dois homossexuais.

6ª) ARGUMENTAÇÃO: Davi e Jônatas mantinham relações homoafetivas, pois Davi disse que seu amor por Jônatas ultrapassava o de mulheres (2 Sm 1:26).

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: A palavra hebraica para “amor” é “ahavá”. Essa palavra hebraica aparece com sentido “paternal” em Gênesis 25:28 (Isaque gostava de Esaú). Aparece com sentido de “amizade” em I Samuel 16:21 (Saul afeiçoou-se a Davi). Aparece com sentido de “amor ao próximo” em Levítico 19:18 (amarás ao próximo como a ti mesmo). Aparece com sentido de “amor a Deus” em Deuteronômio 6:5 (amarás o Senhor teu Deus). Nessas passagens “ahavá” não tem conotação erótica. E também em 2 Samuel 1:26 não tem conotação erótica como querem os homossexuais. Na verdade, o que Davi estava dizendo a Jônatas era: “Tua amizade me é mais preciosa que o amor das mulheres”, ou seja, “ahavá” tem conotação de “amizade”. Além disso, amor das mulheres era algo que Davi conhecia bastante. Davi conheceu: Mical, Abigail, Maaca, Abital, Eglá, Ainoã. Davi não teve dificuldades de atração pelo sexo oposto.

7ª) ARGUMENTAÇÃO: As palavras “efeminados” e “sodomitas”  em I Coríntios 6:10 foram intencionalmente mal traduzidas.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: A palavra traduzida para “efeminado” é a palavra grega “malakoi” que significa literalmente “macio no trato”. Na cultura grega, essa palavra era usada de forma metafórica para homens que assumiam o papel passivo no ato homossexual. A palavra grega traduzida para “sodomita” é “arsenokoitai” que se refere a homens que assumiam o papel ativo no ato homossexual. Essas traduções são sustentadas pelos eruditos da língua grega.

8ª) ARGUMENTAÇÃO: A palavra “homossexual” só foi inventada em 1869, portanto, no século passado. A Bíblia foi escrita entre 2000 e 4000 anos atrás, portanto, os escritores da Bíblia nunca usaram essa palavra.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Não se deve confundir “terminologia” com “conceito”. De fato a palavra “homossexual” é um termo relativamente novo, porém o conceito é antigo. Na Bíblia não encontramos a palavra “sequestro”, “prostituição infantil”, “tráfego de drogas”, no entanto, tais atos são pecaminosos. Além disso, mesmo que Jesus não tenha falado a palavra “homossexual”, ao se referir ao plano de Deus para a sexualidade Ele reafirmou o ensino do Antigo Testamento sobre o casamento heterossexual e monogâmico – “Não tendes lido que no princípio, o criador os fez macho e fêmea, Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher e serão dois numa só carne” (Mt 19:4 e 5).

9ª) ARGUMENTAÇÃO: Levítico 18:22 e Levítico 20:13 que condenam o homossexualismo se aplicam somente à nação de Israel. As leis do Antigo Testamento invalidaram-se com a vinda de Jesus Cristo de acordo com Colossense 2:14.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: As únicas leis que não possuem validade para hoje são as leis cerimoniais, pois elas apontavam para Jesus e para a sua obra por meio de figuras e tipos. A lei moral de Deus continua em vigor. É um absurdo confundir ordenança moral com ordenança cerimonial. De acordo com Colossenses 2:14 “cerimônias” foram removidas mediante o sacrifício vicário de Cristo na cruz, moralidade não. A lei moral de Deus é intrínseca à sua natureza e caráter, portanto, é absoluta, imutável e eterna, e ainda está em vigor. A proibição do homossexualismo em Lv 18:2 e em Lv 20:13, nada tem a ver com cerimonial. Além disso, se as leis contra o homossexualismo fossem somente restritas à nação de Israel, então, porque o homossexualismo foi condenado em Sodoma, cerca de 400 anos antes de a nação de Israel existir? – “Como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que se havendo entregado à imoralidade sexual e seguindo após outra carne, foram postos para exemplo, sofrendo a vingança do fogo eterno” (Judas 7).

10ª) ARGUMENTAÇÃO: Sodoma não foi destruída devido a homossexualidade, mas, sim, porque os seus habitantes não eram hospitaleiros. Quando os homens de Sodoma pediram a Ló para conhecer os visitantes (os dois anjos com aparência humana), eles não pretendiam manter relações sexuais com eles. O verbo “conhecer” não tem conotação sexual. Maliciosamente o verbo “conhecer” foi traduzido como sinônimo de ato sexual.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Em primeiro lugar, uma cidade por não ser hospitaleira não explicaria um julgamento tão severo da parte de Deus. Em segundo lugar, o verbo hebraico que aparece nesse contexto é “yada” o qual tem vários significados. Esse verbo aparece 900 vezes no Antigo Testamento e pode ter o significado de: saber, conhecer, reconhecer, dar-se conta e relações sexuais. Na história de Sodoma e Gomorra, o verbo “yada” tem a conotação sexual pelo tom de ameaça dos homens de Sodoma – Gn 19:5. Além disso, a resposta de Ló aos homens de Sodoma oferecendo suas duas filhas só tem conotação sexual. E, mais, os homens de Sodoma rejeitaram as filhas de Ló o que demonstra o desejo homossexual. A Bíblia denominada “Bíblia no Princípio” do judeu André Chouraqui, expressa Gn 19:5 dessa maneira: “Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Faze-os sair até nós, vamos penetrá-los”.

11ª) ARGUMENTAÇÃO: Em Deuteronômio 23: 17 e 18 fica claro que Deus condena somente a prostituição ritual masculina e os ritos cúlticos de fertilidade associados a ela. Ou seja, Deuteronômio 23: 17 e 18 se aplica ao homossexualismo pagão e idólatra. Portanto, o homossexualismo moderno não tem nada a ver com o homossexualismo nos tempos antigos. Deus condenava a homossexualidade dos tempos antigos por ser, idólatra e pagã.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Já vimos que Lv 18: 22 e 20:13 são passagens que proíbem o homossexualismo na forma pessoal, pois é abominação ao Senhor, ou seja, o homossexualismo é um ato detestável e repulsivo a Deus. Em Deuteronômio 23: 17 e 18 Deus está de fato condenando o homossexualismo na forma cúltica. Portanto, Deus é contra o homossexualismo tanto na forma pessoal como na forma ritual (cúltica). Vale salientar que nos três primeiros versículos de Levítico 18 Deus diz para os israelitas não imitarem as práticas cúlticas dos cananeus porque eram idólatras e pagãs, mas o restante do capítulo descreve pecados sexuais proibidos, tais como incesto, relações sexuais no ciclo menstrual e homossexualismo. O capítulo todo de Levítico 18 trata de moralidade. A predominância do capítulo 18 de Levítico é de ordem moral e não com respeito aos rituais de homossexualidade cultual.

12ª) ARGUMENTAÇÃO: Jesus nunca existiu. Jesus foi uma imaginação popular.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: É inegável a existência de Jesus. Os próprios inimigos de Jesus deram testemunho dele. A história foi dividida entre antes e depois de Cristo. Se a existência de Jesus foi uma fraude, então, Napoleão Bonaparte, Nero, Alexandre, o grande e Hitler são meras especulações da mente humana. A mesma história que registra a existência e os atos de cada um desses homens registra também a existência e os atos de Jesus Cristo. Historiadores sérios como o historiador judeu Flávio Josefo e o historiador romano Cornélio Tácito registraram a existência de Jesus. O governador romano Plínio, o moço; o imperador de Roma Adriano; o poeta grego Luciano Samosata e o escritor romano Caio Suetônio deram testemunho da existência de Jesus. O professor Joseph Klausner, professor de literatura judaica em Jerusalém, afirma em seu livro “Jesus de Nazaré” - “Sabemos efetivamente que na Judéia viveu um judeu chamado Jesus, a quem chamaram o Messias, o qual fez milagres, ensinou o povo e foi morto por Pôncio Pilatos”. Portanto, além da inerrante Palavra de Deus de que Jesus é real, tem-se apoio histórico.

13ª) ARGUMENTAÇÃO: Se Jesus existiu era homossexual. Ele conviveu predominantemente com homens, era muito meloso falando dos lírios do campo e das aves do céu, tinha muita sensibilidade com as crianças e mantinha uma relação homoafetiva com João.

CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Somente quem não compreende a natureza divino-humana de Jesus faz tal argumentação. O Deus encarnado jamais nutriria por suas criaturas qualquer tipo de amor que não fosse Ágape. Somente quem perdeu a visão do relacionamento Criador-criatura, Salvador-pecador, Senhor-servo, Mestre-discípulo, Pai-filho arrota tamanha blasfêmia.

Ir. Marcos Pinheiro