sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

DO JEITO QUE O DIABO GOSTA



                                    DO JEITO QUE O DIABO GOSTA

Muitos pastores têm redefinido inescrupulosamente o Evangelho. Mas, o Evangelho continua sendo a nossa bússola. Continua sendo a forma objetiva e explicita de relacionar nossos deveres para com Deus e para com o próximo.

Hoje, há muitas pregações que insinuam a desobrigação para com a Lei moral de Deus. É verdade que não estamos debaixo da lei cerimonial. A lei cerimonial apontava para o Messias e foi cumprida em Cristo. Não estamos presos a nenhuma ordenança da lei cerimonial uma vez que pela graça de Cristo temos acesso direto a Deus pele Espírito Santo sem intermediação dos sacerdotes. Agora, na Nova Aliança, estamos presos à Lei moral de Deus.

A Lei moral de Deus permeia toda a Bíblia. Através dela conhecemos nossos limites e nossas obrigações. Compreendemos a extensão de nossa pecaminosidade. Muitos acham que por ter sido alcançado pela graça de Cristo estão desobrigados da Lei moral de Deus. Ora, Excluir a Lei moral de Deus na vida espiritual é descer ladeira abaixo. É bailar com o diabo. É fazer do jeito que o diabo gosta.

Bailar como o diabo é achar que o Evangelho não contém nenhum tipo de exigência. É excluir do Evangelho toda sorte de solicitações imperativas. Não tem como os recursos de Cristo nos ser suficientes se não sentimos qualquer necessidade de regular nossa vida pela Lei moral de Deus.

O grande negócio do diabo é a libertinagem. Sua meta é levar a igreja a excluir a Lei moral de Deus. Sua estratégia é cochichar nos ouvidos da igreja lhe incentivando a abraçar tudo que há na cultura moderna. Seu propósito é leva a igreja a ficar encantada com a cultura decaída e libertina. O Evangelho que a sociedade quer é o “Evangelho libertino”. Sem regras. Sem limites. Sem a Lei moral de Deus.

Ouvi um pastor dizer: “Precisamos encontrar pontos de convergência com a cultura atual para tornar o Evangelho relevante”. Que cegueira! Não existe e nunca existirão pontos comuns entre o Evangelho verdadeiro e a cultura libertina. Querer encontrar pontos de interesse mútuo entre o Evangelho e a cultura é um oximoro. É impossível uma convivência pacífica do Evangelho e a cultura devassa.

Há pastores que estão tentando cristianizar a libertinagem. Estão querendo santificar, como se isso fosse possível, a concupiscência da cultura atual. Esses pastores estão bailando como o diabo. Suas igrejas estão do jeito que o diabo gosta. Suas igrejas viraram uma Bomboniere. As pessoas compram todo tipo de “benefícios” que seus corações desejam.

As igrejas bomboniere excluíram a Lei moral de Deus. Por isso, veem Jesus como um doce de pessoa. Tão bacana. Tão amável. Tão gentil. Que levará todos ao céu não importando o estilo de vida que levam. As igrejas bomboniere caracterizam-se pelos títulos: “Igreja Assembleia de Deus do Poder de Deus”, “Igreja Presbiteriana Renovada das Causas Impossíveis”, “Igreja Assembleia de Deus – Uma Promessa de Deus”. Eu estou ainda à procura da “Igreja dos Pecadores Miseráveis Salvos pela Graça” ou “Igrejas dos indignos”. Precisamos buscar o Evangelho que mata o “eu” para não bailar com o diabo.

Ir. Marcos Pinheiro

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