sexta-feira, 20 de outubro de 2017

EVANGÉLICOS E CATÓLICOS JUNTOS? JAMAIS!

                      EVANGÉLICOS E CATÓLICOS JUNTOS? JAMAIS!

O bispo Celso Antônio Marchior, pediu aos católicos que se unam aos evangélicos para derrotarem “o espírito diabólico” que está sendo espalhado pela Rede Globo contra a família e contra os cristãos. Lamentavelmente, a declaração desse bispo tem tido apoio do pastor Daniel Sales Acioli da Assembleia de Deus em Apucarana (PR) e do pastor Jecer Goes em Fortaleza (CE).

Durante a maior parte da história da igreja, os verdadeiros servos de Deus têm se mostrado zelosos em preservar as verdades fundamentais do Evangelho. A Palavra de Deus ensina que os crentes devem manter-se separados de qualquer forma de religião que contradiz as verdades fundamentais da fé cristã.

O diabo odeia o ensino bíblico de nos separarmos da falsa doutrina, porque ele é o pai da mentira. A ordem para sermos um povo separado encontra-se em 2 Coríntios 6.14-17: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?

O apóstolo nos ordenar a não estarmos, em ocasião alguma, em comunhão com ensinadores religiosos que negam a Palavra de Deus e asseveram falsa doutrina. Jamais devemos nos colocar em jugo desigual. Nunca devemos trabalhar unidos a falsos ensinadores em qualquer tipo de empreendimento. Quer seja contra o aborto. Quer seja contra a ideologia de gênero. Somos proibidos de nos assentarmos em comitês, compartilhar o mesmo púlpito ou servir em equipes pastorais juntamente com estes falsos ensinadores.

Em Romanos 16.17 Paulo refere-se a todos os falsos mestres, que levam as pessoas a não encontrarem a Verdade. Isto se aplica à Igreja Católica Romana, que apostatou da Verdade cristã há muitos séculos e adquiriu grandes proporções, ensinando exatamente o oposto das doutrinas da salvação apresentadas na Bíblia. A doutrina católica contradiz, de maneira explícita, a suficiência dos méritos de Cristo e a justificação somente pela fé.

Em I Coríntios 5.9-13, Paulo faz duas menções à idolatria, que era o principal compromisso religioso daquela época. O apóstolo ressalta que não existe qualquer comunhão entre nós e aquele que professa ser cristão, mas continua na prática da idolatria. Nem mesmo devemos tomar refeições com tal pessoa quando isto expressa aceitação e comunhão. O bispo no seu sermão termina com a seguinte oração: “Peçamos a nossa Senhora Aparecida que venha em nosso socorro, interceda por nós e nos ajude”. Como se unir?!

Aqueles que não se separam ajudam o diabo a realizar um de seus principais objetivos — levar o mundo a não mais ver uma distinta comunidade cristã que se mantém separada dos erros do catolicismo. Os evangélicos que não se separam transmitem ao mundo a ideia de que todas as igrejas chamadas "cristãs" são iguais. Aqueles que não se separam, encorajam os falsos ensinadores em sua infidelidade e pecado e, portanto, os fortalecem em sua obra. Aquele que não se separa torna-se cúmplice do prejuízo causado pelos falsos ensinadores. Sem dúvida, existe a culpa por associação.

A Bíblia nos fornece orientações tanto a respeito de com quem devemos ter comunhão quanto a respeito de com quem cooperar na obra de Deus. Deus não pretende que ajuntemos multidões com a ajuda de seus inimigos. Ele chama o seu povo santo a trabalhar independentemente de todos os falsos mestres e na dependência de seu infinito poder.

Em seu famoso sermão "Nenhum Comprometimento", Charles Spurgeon disse: "Para que não ridicularizasse meu testemunho, apartei-me daqueles que se desviaram da fé e mesmo daqueles que se associam com estes".

Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro

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