sábado, 18 de junho de 2011

A LATRINA DE SATANÁS

A LATRINA DE SATANÁS

A música dentro das igrejas tem sido freqüentemente usada para ensinar e promover uma grande variedade de doutrinas questionáveis e heresias aberrantes. O problema na atualidade é que a música não está sendo avaliada pelo modo como ela auxilia no processo da Palavra de Cristo habitar ricamente em nós, mas quanto ao seu valor de entretenimento, ou seja, o quanto ela diverte. A teologia dos cânticos modernos é dolorosamente inconsistente. Quanto ao aspecto intelectual, os cânticos ficam aquém de uma expressão de louvor adequada e digna. No que concerne ao aspecto emocional, estimulam mais os sentidos do que a alma, usando ritmos estrambóticos e repetições, em vez da verdade espiritual. Entendemos que música deve desempenhar a função de ensinar e admoestar. A boa música instrui uma boa doutrina. Martinho Lutero disse, “a música é serva da teologia”. Issac Watts, pai da hinologia inglesa, escrevia hinos para complementar seus sermões. Quando estudamos os salmos constatamos que eles não são uma coleção de temas simples cantados de modo repetitivo com uma base doutrinária mínima. Ao contrário, os salmos, são absolutamente cheios de elaboração doutrinária e repletos de muitos tipos de admoestações. Infelizmente, a maioria das músicas e corinhos cantados nas igrejas é tristemente fraca, pois não tocam a superestrutura da doutrina cristã. Portanto, devemos avaliar a música que cantamos perguntando: Ela ensina uma doutrina sólida? Admoeta-nos a corrigir nosso modo de viver? Auxilia no processo de permitir que a Palavra de Cristo habite ricamente em nós? Portanto, um estudo completo de como os salmos ensinam e admoestam será o mais proveitoso empreendimento que os líderes de música cristã poderiam realizar. Desse modo, todo o cuidado na presença do Senhor e toda a profunda reverência por Ele não será perdida. Hoje, os cânticos estão fazendo os crentes descerem a um nível espiritual inferior a qualquer outro da história da igreja. Há uma clara conformação com o mundo em vez da separação daquilo que não agrada a Deus. Cantores tocam suas músicas num volume ensurdecedor e criam em suas apresentações o mesmo clima das boates noturnas e danceterias com luzes coloridas e fumaça. Muitas igrejas abandonaram sua função de sal e luz, pois vestiram as mesmas roupas da escuridão que o mundo veste identificando-se com o lixo musical do mundo que é próprio dos ímpios, drogados, cultuadores de demônios, adúlteros e fornicários. Enquanto a igreja caminha de mãos dadas com os perdidos no campo largo do rock, funk, rap, samba, forró, lambada, lundu, axé, eles zombam e riem da hipocrisia dos crentes. Muitos pastores para não entrar em conflito com famílias da igreja ou porque querem “casa cheia”, aceitam a batucada carnavalesca das bandas que conduzem o culto ao bizarro, ao alarido estranho, exalando canções destituídas de valor bíblico doutrinário. Satanás quer acabar com os hinos que perturbam o inferno. Quer ver a igreja se embriagando com o mundo, cantando músicas que em vez de fazer o inferno tremer, fazem os demônios rirem e dançarem. A igreja do Senhor Jesus não pode servir a água viva na latrina de Satanás. O rock, o funk, o pagode, o axé e companhia Ltda, são latrinas do diabo e não servem para conter a mensagem santa de Deus. Esses ritmos são profanos porque foram criados para promover sensualidade, misticismo, irreverência e até culto aos demônios. Esses estilos de músicas são “alaridos de Amaleque” que insultam a santidade de Jesus. O funk e o rap são relacionados ao apetite sexual desenfreado, sua formatação foi feita para sensualidade. A música rock se originou no paganismo vudu e na feitiçaria oriundas das religiões demoníacas africanas. Ademais, desde a sua origem, o rock promoveu o sexo sem compromisso, o abuso das drogas e do álcool, e uma atitude do tipo “faça o que der na cabeça”. O forró vem do termo africano forrobodó que significa bagunça, baderna. O samba é derivado do ritmo lundu caracterizado por requebros, movimentos acentuados dos quadris e sapateado. O tango, embora de origem Argentina, evoluiu a partir do candomblé africano, do qual herdou o ritmo. A palavra axé é uma saudação usada na umbanda que significa energia positiva. Seu gênero musical surgiu na década de 80 durante as manifestações do carnaval baiano. Portanto, a música não é neutra. Ela por si só tem uma mensagem; ou encoraja a atividade demoníaca ou encoraja a atividade do Espírito Santo. Lamentavelmente, a cada dia que passa o louvor de edificação à igreja vai cedendo espaço às novidades carnais inspirada por “outro espírito”. Coreografias e “bailarinas de Jesus” somadas à latrina de Satanás e, estimuladas por pastores modernistas-liberais, vão removendo “marcos antigos” e fabricando um “povão” sem compromisso com o Deus Trino. Vale ainda salientar que não é sábio trasladar músicas seculares para letras evangélicas, pois é impossível o cântico de uma música secular sem a lembrança da letra original. Ou seja, uma letra evangélica colocada numa música mundana não conduz à plena adoração, pois ao ser cantada, tanto a letra mundana como o seu cantor serão lembrados. E mais grave ainda é quando a letra secular for imoral ou esotérica ou cheia de misticismo, pois nesse caso, é impossível dissociá-la da melodia. Enfim, os que levam a sério a seriedade do Evangelho dizem “não” às profanações, à latrina de Satanás. Quando as circunstâncias exigem, o amor tem de usar a espada. Levantemo-nos contra a decadência do louvor! O pão da vida não pode ser servido na latrina de Satanás! “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos” (Amós 5:23).

Ir. Marcos Pinheiro

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ESTRELAS ERRANTES: A DECADÊNCIA DOS LÍDERES

ESTRELAS ERRANTES: A DECADÊNCIA DOS LÍDERES

Em Judas 13 encontramos uma sentença contundente: “Estes homens são estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas”. A figura “estrelas errantes” faz-nos pensar em algo que deixou de funcionar adequadamente, ou seja, algo que saiu da rota. Portanto, a sentença “Para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas” refere-se àqueles que não permaneceram sob a ordenança de Deus, ou seja, saíram da trajetória santa estabelecida pelas Escrituras. As estrelas errantes são líderes liberais, amigos dos deleites e que mudaram a glória de Deus em corrupção, simplesmente para agradar aos homens e seus prazeres. Esses líderes, estrelas errantes, não tomam posição, não só com medo de serem criticados e perseguidos, mas, principalmente, para poderem mudar de lado, quando algo lhe for conveniente. Vivem no “cinza”, pois, não querem ser “preto” e nem “branco”. Os seus sermões é uma tentativa de dizer “sim” e “não” sobre o mesmo assunto. Estão engolfados no pragmatismo relativista maligno, portanto, são pedras de tropeços para o cristianismo teológico autêntico. O ufanismo pelo crescimento numérico, o apetite por promoção pessoal, a preocupação em construir impérios, a politicagem, os conchaves, a bajulação e o nepotismo tomaram conta das almas desses líderes. Essas estrelas errantes passam para o povo uma imagem deturpada do Espírito Santo como se Ele fosse um palhaço, um tolo, um bobão, um moleque. Nos cultos promovidos por esses agentes de satanás, a Santa reverência é perdida, pois a adoração se resume em gritos de molecagem, assobios e vaias, e para induzir nas pessoas um estado de excitação e expectativa usam o chavão: “Deus é tremendo”. Além disso, Alguns promovem a doutrina pagã no ambiente de culto: tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as espiritualizam, transformando-as em “proteções” semelhantes às usadas pelas magias pagãs. Como conseqüência, constatamos muitos crentes com fitinha no braço, com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo chaves, portas e janelas com óleo, colocando sal grosso ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos; outros bebem copos de água “abençoada”, usam azeite de oliva consagrado em Jerusalém, ungem toalhas; enfim, utilizam toda espécie de estrambotismo. O apóstolo Judas caracteriza a horrenda prática de pessoas que andam qual uma estrela errante “Andam segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes admirando as pessoas por causa do interesse”. A decadência da igreja é real. A imposição do pensamento moderno está bem diante de nossos olhos. O “cristianismo moderno” que se infiltrou nas igrejas tem como base a vontade do homem e a ética contextualizada. Esse cristianismo fez desaparecer das igrejas as verdades sagradas e implantou blasfêmias abolindo os padrões e diretrizes absolutos de Deus. Nesse contexto, nos chamados “louvorzão” ou “encontrão apimentado” abraçam a música “culturalmente relevante” tal como rock, rap, samba e forró regados com coreografias dançantes, tudo no melhor estilo de casas noturnas. Ademais, usam e abusam da vestimenta imodesta: shorts, camisetas no estilo Havaiano, mini-saias e vestidos decotados e transparentes. Qual o resultado dessa técnica? Igreja lotada e orçamento gordo! O apóstolo Paulo diz em Efésios 5:11 “Não comuniqueis com as obras infrutuosas das treva, mas antes condenai-as”. Jesus descreve a salvação como entrar numa porta estreita e num caminho apertado. A conclusão do sermão do monte pode ser resumida na frase: Seja diferente do mundo. Portanto, a pessoa realmente nascida de novo, deve andar em novidade de vida, isto implica em renúncia, tomada de posição clara contra o mau, o erro e o pecado.
As estrelas errantes têm o dom de marqueteiro e são especialistas em construir monstruosas igrejas, ou seja, igrejas-shoping onde se oferece estacionamento, pessoas pomposas a prestar assistência, poltronas, central de ar-condicionado, recreação, restaurante, apresentação de teatro, berçários, play ground e salão de jogos. Enfim, o Evangelho já não representa o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer, mas representa o poder do homem para a obtenção de tudo aquilo que quer. As igrejas dos pastores-shoping são especificamente projetadas para fabricar convertidos. Não é uma comunidade de fé, ou seja, as pessoas que lá estão não são envolvidas em uma koinonia cristã. As igrejas das estrelas errantes assemelham-se a uma estação rodoviária ou a um aeroporto em período de alta estação onde as pessoas são clientes que se cruzam sem se conhecerem à procura de tomar seu ônibus ou avião. É cada um por si, cada um para resolver seu problema e cuidar de sua vida. Isto não cristianismo. A função da igreja não é fabricar convertidos, mas pregar a sã doutrina e deixar que o Espírito Santo regenere as pessoas de sua condição de pecadores impenitentes condenados ao inferno eterno. A igreja não é apenas ajuntamento, ele deve conhecer profundamente o que é ter uma só alma, deve ser unida de pensamento, desfrutar da comunhão do Espírito Santo e trescalar o perfume de Cristo. É preciso resgatar a mensagem bíblica como regra de fé e prática, mesmo que a igreja seja impopular e não agregue multidões, pois a degeneração doutrinária é pior que a perseguição externa. Que o Senhor nos livre de um sacerdócio decaído que agrada o homem e não repreende o pecado!

Ir. Marcos Pinheiro