CONFERÊNCIA
72 HORAS: ADORA$$ÃO
Há 20 anos o povo de Deus
rapidamente discernia e rejeitava tudo que era anti-bíblico. As aberrações eram
rapidamente identificadas e expurgadas do meio da santa congregação. Hoje,
perdeu-se o discernimento. A igreja hodierna foi enlaçada pelo fermento venenoso
do diabo. Satanás conseguiu vestir muitas igrejas evangélicas com uma roupagem
“gospel” robustecendo o ego de cantores e bandas que amam aplausos. Ou seja, o
deus-negócio, o deus-glorificação própria, o deus-mercado, o deus-espelho
continua em alta no meio evangélico.
A igreja evangélica
brasileira, salvo raras exceções, deteriora-se dia após dia e fede na sua
própria putrefação. Pastores não confiando no modelo bíblico de crescimento da
igreja, que é a oração, a vida santa, o bom testemunho e a pregação ousada do
verdadeiro Evangelho de Cristo se desencaminham adotando e endossando todo tipo
de “louvor” e “adoração” ao Santíssimo Deus. Músicas com letra ecumênica e
erros escatológicos são bem aceitas. Para esses pastores o importante é crescer
a qualquer custo. Nesse contexto, a igreja enche-se de bodes que gostam de
diversão e muito circo. A grande bandeira do império gospel não é adoração. É
diversão, comércio e circo.
A famigerada “Conferência 72
Horas” está em pauta. Um dos preletores dessa Conferência é o pastor Jasiel
Botelho. Homem que faz chacota com as personagens bíblicas, pois defende que
“Deus é humor”. Ademais, ele faz parte da SEPAL, entidade que fez aliança com a
igreja americana Willow Creek do pastor apóstata Bill Hybels. Jasiel Botelho
faz parte também da entidade “Teologia de Missão Integral” que é uma variante
protestante da teologia da libertação. Outro preletor é o pastor Pedro do Borel.
Homem ligado fortemente à igreja apóstata – Igreja Batista da Lagoinha de André
Valadão e Ana Paula Valadão. Perguntaram-lhe como o funk se relaciona com o seu
ministério. Pedro do Borel respondeu: “Sou eclético, gosto de todos os ritmos:
funk, pagode, samba, rock; o funk do Borel é uma batida que todo mundo na
comunidade conhece”. O cantor Leonardo Gonçalves é membro da seita Adventista
do 7º dia que tem como doutrinas fundamentais: a guarda do sábado e o
exclusivismo, ou seja, a seita acha que todas as demais igrejas são babilônias.
O seu novo CD “Princípio e Fim” na música 4 - “Novo”, tem erros escatológicos.
A pasteurização consiste no
aquecimento do alimento a uma temperatura elevada, por determinado tempo, e
depois resfriado a uma temperatura inferior a de antes. A adoração promovida
pelos cantores e suas bandas, em estádios e centro de eventos, é pasteurizada.
Ou seja, eles aquecem o povão com as manipulações do tipo: “Aplausos para
Jesus”; “Diga glória a Deus”; “Diga ao seu vizinho, você é vencedor”; “Coloque
a mão no ombro do seu irmão e declare uma bênção para ele”. Esses chavões
produzem tremeliques, assobios, gritos, pula-pula, rodopios, sapateado e dança
do ventre num ambiente barulhento com canhões de luzes coloridas flasheando em
todas as direções. Após tudo isso, o povão volta à temperatura espiritual zero,
à frieza espiritual, pois adoração avacalhada não produz espiritualidade
verdadeira.
Na falta de outro nome, os
cantores chamam as suas profanações de adoração. Mas, é uma baderna
irresponsável. É uma irreverência manipulada que gera uma espiritualidade mongoloide.
Lamentavelmente, o império gospel vendem maldosamente seus CDs para um curral
de bodes manipulados. Os cantores e bandas enfiam na goela dos bodes qualquer
música com qualquer letra desde que fale de Jesus. Vale tudo: funk, pagode,
samba e rock, conforme o pastor Pedro do Borel convidado para a “Conferência 72
horas”.
Os defensores das “72 Horas de Adora$$ão”
chamam os apologistas da verdadeira adoração de radicais, ultrapassados,
bitolados, quadrados, xiitas evangélicos. E, alardeiam: “Não toqueis nos ungidos
do Senhor”. É preciso entender que “não tocar nos ungidos do Senhor” não
significa não questionar. Principalmente se tal unção é questionável, pois é
notória as atitudes mercantilistas desses cantores e bandas. Algumas bandas
chegaram às raias do ridículo mercantilista produzindo CDs com o título: “As
mais ungidas”. Quanta blasfêmia! Na
verdade, esses réprobos são vendedores do cálice de Satanás, pois o que eles
chamam de “as mais ungidas” são as que lhes trazem mais lucro.
Diante de todo esse lixo vomitado por
esses cantores e bandas, onde estão os seguidores de Jesus? Onde estão seus
discípulos? Onde estão os Jeremias? Onde estão os Miquéias? Cadê o João Batista
do século 21? Onde estão os imitadores de Lutero, Calvino, Zwinglio? Cadê os imitadores de John Knox, George Whitefield,
John Wesley? Onde se encontram os imitadores de Charles
Spurgeon, John Stott? Cadê os protestantes do século 21?
Enfim, os que levam a sério a
seriedade do Evangelho dizem “não” às profanações e às imundícies de Satanás produzidas
pelo ministério da pilantragem dos cantores e bandas. Levantemo-nos contra a
decadência da adoração! O pão da vida não pode se servido nas imundícies de
Satanás! “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as
melodias dos teus instrumentos” (Amós 5:23).
É o que tenho a dizer
Ir. Marcos Pinheiro