sábado, 27 de janeiro de 2018

REDE GLOBO, RECORD, SBT SÃO ESCOLAS DO MAL



                   REDE GLOBO, RECORD, SBT SÃO ESCOLAS DO MAL

A televisão é o elemento influenciador dos conceitos e vontades humanas. Ela procura estabelecer as regras de comportamento, pensamento e de consumo das pessoas, bem como os valores éticos e morais da sociedade.

Na programação é comum cenas de insinuação sexual, ensinando a fornicação e estimulando a luxúria. Artistas famosos, sem recato, falam de suas prostituições. A promiscuidade se tornou uma ideia fixa das emissoras. Tanto faz rede globo, Record, SBT, todas são lixos. Todas são triviais e não inspira grandes pensamentos ou fortes sentimentos com vislumbres de grandes verdades.

Alguns dizem: “A televisão tem coisas boas, por exemplo, os filmes religiosos”. Vale dizer que os filmes de caráter religioso é uma das piores formas de ficção, pois invariavelmente torcem a Palavra de Deus e acabam por apresentar uma mentira. As coisas “boas” que há na televisão nada mais são do que os mesmos elementos do mundo que se encontra sob a influência de Satanás.

Um aparelho de televisão é uma erva daninha das mais nocivas. Alguns líderes dizem: “O importante é você controlar o botão da televisão e não ser controlado por ela”. Aqui cabe uma pergunta: Você se atreveria controlar um veneno mortal colocado na prateleira de sua cozinha junto com os alimentos? Lembre-se: É uma loucura criar serpentes venenosas para aprender a domá-las. Eu não creio que um pastor que se detém numa tela de TV tenha alimento para o seu rebanho.

Outros dizem “Coma a carne do peixe e jogue as espinhas fora”. A questão é que a carne é envenenada. A carne da TV não é segura, pois as espinhas estão entrelaçadas fortemente na carne.

Ninguém pode avaliar o poder que viria a uma igreja, se todos os seus membros jogassem seus aparelhos de TV no lixo e se dedicassem ao estudo das Escrituras. A regra de conduta do crente não é a televisão, mas a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo dá-nos uma sábia orientação quanto ao que devemos acolher em nossa mente e coração: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai” (Fl 4:8).

Em Deuteronômio 7: 26 diz: “Não meterás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é”. O contexto é uma admoestação aos israelitas. A “abominação” refere-se aos ídolos dos cananeus. Os israelitas tinham que remover de suas casas tudo quanto era abominável. Tudo que era referente aos cananeus. Isso tem implicações para hoje. Qualquer coisa que é contrária à natureza santa de Deus, deve ser banida de nossas casas, coração e mente.

A televisão é um poço de iniqüidade, é a escola do mal. Portanto, é urgente você cancelar sua matrícula nessa escola! “Ai dos que ao mal chamam bem...” (Is 5:20)

Ir. Marcos Pinheiro

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

HONRATITE: A DOENÇA DA IGREJA CONTEMPORÂNEA



           HONRATITE: A DOENÇA DA IGREJA CONTEMPORÂNEA

O verdadeiro Evangelho parece incomodar profundamente a igreja contemporânea. A autoajuda tomou o lugar da proclamação de “todo o Conselho de Deus”. Jargões do tipo: “Deus vai te honrar”, “Deus vai te exaltar”, “2018 será o ano de milagres em sua vida” é moda nos púlpitos de muitas igrejas. Nesse contexto, tome “profecias” de carro zero, casa nova, casamento e causas resolvidas na justiça.

Xerocando o mundo, os “crentes” seguem o mesmo caminho: querem ouvir coisas boas. Se um pastor quiser ser desagradável e perder espaço, chame os crentes ao abandono do pecado. Chame-os à santidade, a uma vida de renúncia. As pessoas querem benção. Querem vitória. Querem ser exaltadas e honradas. Esta é a doença da igreja contemporânea: “honratite”.

A vida cristã não é composta apenas de ganhos. A estrada para a mansão celestial não é aplainada. Há vales. Há percalços. Há fendas. Há perdas. Não tem como viver a vida cristã sem se machucar. Esse negócio de “Deus vai te honrar”, “Deus vai te exaltar” não é bíblico. Pastores que dizem: “Você é filho do Rei Jesus e merece o melhor” está mentindo. Isso é fanfarra. Sofrer não é pecado nem falta de fé. É elemento pedagógico da vida cristã.

Esses pregadores desconstroem os valores do Evangelho. Pregam exaltação e honradez como o carro-chefe do Evangelho. Cristo é mencionado apenas para sancionar a ambição das pessoas. A pobreza emocional e espiritual das pessoas que seguem esses líderes é pior que a pobreza econômica brasileira. O PIB emocional e espiritual do rebanho é baixíssimo!

Alguns pastores incorporaram a religiosidade humana à Nova Aliança. Dizem eles: “Deus vai te honrar se você obedecer nossas campanhas”. “Novenas evangélicas” do tipo corrente de oração de 7 dias, adoração no monte, de preferência contribuindo todos os dias, e caravanas a Israel para rebatismo,  é inserção de religiosidade na Nova Aliança. É venda de indulgência.

A venda de indulgências que se verifica no cenário evangélico brasileiro é uma deturpação da doutrina da graça de Deus. Pregador com “poderes especiais” e com “oração forte” não existe. É preciso que nos centremos na Nova Aliança. A doutrina do sacerdócio universal garante que todos os salvos têm acesso a Deus e, os mesmos direitos espirituais. Não temos que nos prender a religiosidade.  Temos que nos prender às raízes neotestamentárias.

Portanto, cerimônias, rituais, correntes, campanhas disso e daquilo não trazem honra, nem vitória para ninguém. Precisamos nos prender à mensagem da cruz. À mensagem que apregoa o arrependimento.

Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

PASTORES DO “DEUS-SUPERMERCADO”

            PASTORES DO "DEUS-SUPERMERCADO”
                                                                                                        

Vivemos a época em que muitos pastores perderam a base sólida sobre o que seja igreja e o seu valor dentro do propósito eterno de Deus. Há pastores que “servem” o Reino de Deus por status e por dinheiro. Privatizam o Reino de Deus, fazendo dele um negócio particular. Não entendem que a igreja não é seu ganha-pão, mas deve ser parte de sua vida e de suas emoções. Deve ser sua paixão. Esqueceram que Igreja não é lugar para se fazer carreira espiritual.

Lamentavelmente, muitos pastores fizeram de sua igreja um supermercado com verniz religioso. A igreja não é mais um agrupamento dos salvos pelo sangue de Cristo, mas um supermercado. A oração deixou de ser comunhão com Deus e passou a ser uma lista de compras feita ao “Deus-Supermercado”. Esses líderes levam os crentes a pensarem que oração é manejar os cordéis de um Deus patético, para Ele realizar os caprichos humanos.

Os pastores do “Deus-supermercado” buscam notoriedade. Perderam a visão de que somos chamados para servir e não para senhorear o Reino de Deus. Quem deseja notoriedade está dominado pelo pecado dos nossos primeiros pais. Está aliado ao desejo pecaminoso que vem desde o Éden: “Sereis como Deus” (Gn 3.5). 

O desejo de ver o nome estampado em gás néon é uma das maiores evidências de infantilidade espiritual. Quem é espiritualmente sadio busca apenas servir. É triste, mas muitos pastores não querem lavar pés. Querem ter os pés lavados. O brilho deve ser o dele e não o de Cristo. Buscar holofotes é jactância. É usurpação espiritual. A glória deve ser sempre de Cristo! Deus disse a Jeremias: “Procuras tu grandezas para ti mesmo? Não as busques” (Jr 45.5).

Os líderes do “Deus-Supermercado” nunca atentaram para as palavras do Batista: “Convém que ele cresça, e que eu diminua” (Jo 3.30). Usar o Evangelho para projeção do ministério é uma estultícia. É uma das situações mais anormais que conheço. É-me algo irracional. É um contrassenso.

Os pastores do “Deus-Supermercado” têm um ego tão eivado que não sobra oxigênio para mais alguma coisa respirar junto deles. São como naftalina. Aonde chega exala a expressão: “eis-me aqui, aqui estou”. Odor de soberba! Querem ser o primeirão. O “dono da bola”. A igreja dele é a maior e a melhor. Tem telão 3D. Estacionamento vertical. Berçário chique. Poltronas reclináveis. Púlpito de vidro.

A obra de Deus tem sofrido muito por causa das vaidades pessoais dos pastores do “Deus-Supermercado”. Esses homens vivem ensimesmados, olhando somente para si, fazendo o que lhe agrada.

Que o Senhor tenha misericórdia!!!
Ir. Marcos Pinheiro

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

PASTORES SECULARIZADOS



                                        PASTORES SECULARIZADOS

Sinceramente, fico chocado com a visão secular de alguns pastores entre nós. Ouvi de um pastor: “para a igreja viver com segurança precisa ter, no mínimo, 2 milhões de reais em caixa”. Que frase mundana! A maior segurança da igreja está em viver dentro da Palavra, na presença de Deus.

Efésios 4:1 ressalta que Deus deu pastores à igreja e não gerentes de empresa. Gerente deve ficar em empresa, não na igreja. Lamentavelmente, as reponsabilidades sacerdotais de muitos pastores foram à bancarrota. Em Atos, os pastores oravam, jejuavam, ensinavam, pregavam e cuidavam das pessoas.

Hoje, fiscalizam as construções de seus templos faraônicos. Supervisionam a colocação de tijolos, granitos, cortinas, vitrais, instalação de telões 3D. Simplesmente, flertam com a modernidade. E, alardeiam: “Nosso templo é o mais lindo da cidade”.

Os pastores secularizados vivem de campanhas financeiras. Esmeram-se na criatividade para mobilizar o rebanhão. Estabelecem oferta como se oferta pudesse ser estabelecida. Do púlpito vende-se tudo. Tornou-se um botequim. A característica dos pastores secularizados é que o seu carisma não vem do Espírito, mas de técnicas de lavagem cerebral. Usurpam a ação do Espírito Santo trocando-a por técnicas de animação do povo tipo: “realizaremos a maior cruzada da história brasileira”.

Quando a igreja é espiritual não há necessidade de técnicas de animação nem de lavagem cerebral. O Espírito move os corações dos crentes. Foi assim que o Espírito agiu na vida de Barnabé, levando-o a vender seu terreno, sem que houvesse uma campanha para tal, e trouxesse o valor à igreja (At 4.36-37). Onde há espiritualidade há recursos. O pastor secularizado crê que a salvação e o futuro da igreja não estão em Deus e na oração, mas em estratégias de surrupiar dinheiro do rebanho.

O pastor secularizado não é moldado pelo manual que Deus deu à igreja, a Bíblia. Deus disse: “Minha é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor dos exércitos” (Ag 2.8). Salmo 50.12 enfatiza: “Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude”. Deus tem os recursos. O problema é que os pastores secularizados aposentaram o Espírito Santo. Colocaram Deus na periferia e o fazer humano no centro. Usam a igreja como degrau para escalada pessoal rumo ao sucesso. Têm o Evangelho como pretexto. Seu ministério é promovido mais que o nome de Jesus.

É comum no culto os pastores secularizados enfatizarem: “filma, filma aqui, veja o que Deus está fazendo, cadê a alegria da igreja, cadê a alegria da igreja, eu não estou vendo vocês glorificarem ao Senhor”. Que vulgaridade! É o culto à personalidade. Estronda o eco de sua própria voz e atribui ao eco o status de voz divina.

Que o Senhor tenha misericórdia!
Ir. Marcos Pinheiro.