sábado, 28 de outubro de 2017

UNIR-SE AO INFERNO PARA COMBATER O INFERNO

    UNIR-SE AO INFERNO PARA COMBATER O INFERNO

O cenário evangélico moveu-se de seus fundamentos tradicionais. Durante séculos os servos de Deus prestaram um evidente testemunho: negaram-se aliar-se com aqueles que ensinavam "outro evangelho". A tradição evangélica é uma ousada história de lealdade à Verdade.

A Bíblia não ordena darmos as mãos com aqueles que ensinam falsas doutrinas. Pelo contrário, devemos nos desviar deles “Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Rm 16:17). Unidade fora da sã doutrina deve ser evitada mesmo para combater uma causa em prol da família.

Orando ao pai Jesus disse: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (João 17:17). A unidade cristã de dá pela Palavra Santa e Imutável de Deus. A unidade não deve ser meramente espiritual, mas também bíblico-doutrinária. O tema “unidade na diversidade” para combater a corrupção, o aborto, a ideologia de gênero é estultice. A Bíblia enfatiza que ao invés de nos unirmos com os de outra fé devemos exorta-los com temor, longanimidade e doutrina (2 Tm 4:2).

O cristianismo verdadeiro não tolera a conjugação entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, a luz e a escuridão. Não precisamos nos unir ao inferno para fazer uma frente única contra o Santander, Boticário, sabão Omo e a rede Globo. Deus não quer todo mundo de qualquer jeito. Deus quer o seu povo que foi comprado com o seu próprio sangue separado e santo. É lamentável vermos hoje pastores dispostos a apagar a linha distintiva entre os salvos e os não salvos, entre a verdade e o erro. Como podemos cooperar em uma frente única com aqueles que rejeitam a suficiência do Calvário?

Lamentavelmente, muitos pastores estão tão afastados da liderança do Espírito Santo que perderam o discernimento do que é luz e do que é escuridão. Estão seguindo a agenda luciferiana unindo-se com os gafanhotos que têm arruinado a Santa doutrina. Força tarefa com aqueles que têm Maria como Corredentora, com aqueles que promovem a justificação pelas obras e com aqueles que creem na reencarnação é querer juntar o céu com o inferno.

Afirmar que Jesus nunca se separou dos falsos doutrinadores de seus dias não é verdade. Ele o fez verbalmente, em quase todos os dias de seu ministério terreno. Jesus condenou, publicamente, muitos mestres de Israel, considerando-os cegos, hipócritas repletos de justiça própria e, ainda, chamando-os de raça de víboras. Não seja enganado pelo pluralismo! Não se una ao inferno!

Ir. Marcos Pinheiro

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

EVANGÉLICOS E CATÓLICOS JUNTOS? JAMAIS!

                      EVANGÉLICOS E CATÓLICOS JUNTOS? JAMAIS!

O bispo Celso Antônio Marchior, pediu aos católicos que se unam aos evangélicos para derrotarem “o espírito diabólico” que está sendo espalhado pela Rede Globo contra a família e contra os cristãos. Lamentavelmente, a declaração desse bispo tem tido apoio do pastor Daniel Sales Acioli da Assembleia de Deus em Apucarana (PR) e do pastor Jecer Goes em Fortaleza (CE).

Durante a maior parte da história da igreja, os verdadeiros servos de Deus têm se mostrado zelosos em preservar as verdades fundamentais do Evangelho. A Palavra de Deus ensina que os crentes devem manter-se separados de qualquer forma de religião que contradiz as verdades fundamentais da fé cristã.

O diabo odeia o ensino bíblico de nos separarmos da falsa doutrina, porque ele é o pai da mentira. A ordem para sermos um povo separado encontra-se em 2 Coríntios 6.14-17: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?

O apóstolo nos ordenar a não estarmos, em ocasião alguma, em comunhão com ensinadores religiosos que negam a Palavra de Deus e asseveram falsa doutrina. Jamais devemos nos colocar em jugo desigual. Nunca devemos trabalhar unidos a falsos ensinadores em qualquer tipo de empreendimento. Quer seja contra o aborto. Quer seja contra a ideologia de gênero. Somos proibidos de nos assentarmos em comitês, compartilhar o mesmo púlpito ou servir em equipes pastorais juntamente com estes falsos ensinadores.

Em Romanos 16.17 Paulo refere-se a todos os falsos mestres, que levam as pessoas a não encontrarem a Verdade. Isto se aplica à Igreja Católica Romana, que apostatou da Verdade cristã há muitos séculos e adquiriu grandes proporções, ensinando exatamente o oposto das doutrinas da salvação apresentadas na Bíblia. A doutrina católica contradiz, de maneira explícita, a suficiência dos méritos de Cristo e a justificação somente pela fé.

Em I Coríntios 5.9-13, Paulo faz duas menções à idolatria, que era o principal compromisso religioso daquela época. O apóstolo ressalta que não existe qualquer comunhão entre nós e aquele que professa ser cristão, mas continua na prática da idolatria. Nem mesmo devemos tomar refeições com tal pessoa quando isto expressa aceitação e comunhão. O bispo no seu sermão termina com a seguinte oração: “Peçamos a nossa Senhora Aparecida que venha em nosso socorro, interceda por nós e nos ajude”. Como se unir?!

Aqueles que não se separam ajudam o diabo a realizar um de seus principais objetivos — levar o mundo a não mais ver uma distinta comunidade cristã que se mantém separada dos erros do catolicismo. Os evangélicos que não se separam transmitem ao mundo a ideia de que todas as igrejas chamadas "cristãs" são iguais. Aqueles que não se separam, encorajam os falsos ensinadores em sua infidelidade e pecado e, portanto, os fortalecem em sua obra. Aquele que não se separa torna-se cúmplice do prejuízo causado pelos falsos ensinadores. Sem dúvida, existe a culpa por associação.

A Bíblia nos fornece orientações tanto a respeito de com quem devemos ter comunhão quanto a respeito de com quem cooperar na obra de Deus. Deus não pretende que ajuntemos multidões com a ajuda de seus inimigos. Ele chama o seu povo santo a trabalhar independentemente de todos os falsos mestres e na dependência de seu infinito poder.

Em seu famoso sermão "Nenhum Comprometimento", Charles Spurgeon disse: "Para que não ridicularizasse meu testemunho, apartei-me daqueles que se desviaram da fé e mesmo daqueles que se associam com estes".

Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

NUDEZ SANTIFICADA: PASTORES SAIAM DA LAMA PARA PODER COMBATER A LAMA

NUDEZ SANTIFICADA: PASTORES SAIAM DA LAMA PARA PODER COMBATER A LAMA


A Timóteo, sobre “os tempos difíceis”, Paulo fala de uma geração “indecente e irreverente”. Como não poderia deixar de acontecer, tal indecência adentrou no meio evangélico. A igreja moderna está encharcada de indecência. Um crente do primeiro século se envergonharia se entrasse nas igrejas evangélicas atuais. O estilo da Moda Moderna traria vergonha a qualquer servo do primeiro século.

Há pastores que protestam nas mídias contra a nudez e a falta de pudor. Protestam contra o desrespeito às crianças. Porém, quando estão no púlpito se calam diante da moda desvergonhada que impera em suas igrejas. Estão combatendo a lama, atolados nela.

Esses pastores gritam contra o indecoro. Reclamam das agressões imorais contra as crianças. No entanto, em suas igrejas vemos a mesma indecência. Eles se calam diante dos deuses da moda devassa. Levantam um clamor por santidade, mas em suas igrejas as vestimentas libidinosas não têm somente sobrevivido, mas florescem e estão sendo dignificadas como liberdade. Admitem a “nudez santificada” através de coreografias no culto a Deus. Aceitam o “strip-tease santificado” das coreografias.

Nas igrejas desses lamacentos, proliferam as roupas sensuais com pinturas “jezabelescas”, blusas decotadas e calças que defraudam expondo as barrigas “evangélicas” tatuadas e piercingadas. Indiferença total aos preceitos bíblicos que condenam o abominável mundanismo. Esses líderes permitem que os jovens conduzam o louvor levando a plateia a um gingado carnal promovido pelo rock. Criam na igreja uma atmosfera semelhante às casas noturnas. Cinicamente, levantam a bandeira contra a nudez! Que incoerência! Ao mesmo tempo em que protestam contra o indecoro anunciam um evangelho de caminho “asfaltado”.

Mergulhados no cinismo os pastores lamacentos não veem nada de errado na indecência de suas igrejas. Adão não viu nada de errado em comer a fruta. Caim não viu nada de errado ao oferecer cereais na adoração. Arão não viu nada errado com as pessoas dançando em torno de um bezerro de ouro. Nadabe e Abiú não viu nada demais trazer fogo estranho perante o Senhor. Uzá não achou nada de errado tocar na Arca de Deus. No entanto, cada uma delas foi uma ofensa grave para o Senhor e trouxe forte condenação sobre si mesmo.

Os pastores lamacentos contemplam o interminável desfile de sensualidade em suas igrejas e ficam calados. São cães que não latem. Talvez pensem que vestes idealizadas para erotizar várias partes do corpo não é tão ruim. Esquecem esses réprobos que a modéstia cristã não se revela na nudez pública. Esquecem que as ações falam mais alto do que palavras. Roupas coladas, minissaias, vestidos decotados na pele falam muito mais alto do que desejos no coração. As calças apertadas foram criadas por Calvin Klein, um estilista bissexual. Calças de malhas finas, coladas e justas foram desenhadas por Gianni Versace, um estilista homossexual.

O triste resultado é um rebanhão sem identificação com o Supremo Pastor. O rebanhão da cruz de isopor. Os pastores piedosos que mantêm suas afeições e atenções voltadas para as coisas que são do alto, não só protestam contra o indecoro, mas se recusam a se conformar com as modas sujas e rebeldes dentro de suas igrejas.

Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro

sábado, 7 de outubro de 2017

SORTEIO NA IGREJA? ESSA NÃO!



                                SORTEIO NA IGREJA? ESSA NÃO!

Alguns pastores dizem que realizar sorteio na igreja não tem nada demais, pois Pedro usou sorteio para escolher o substituto de Judas Iscariotes.

Jesus ordenou que os discípulos não fizessem nada até a vinda do Espírito Santo. O Espírito Santo os direcionaria em tudo (Lucas 24:49). A Igreja não deveria agir antes da chagada do Espírito Santo. Pedro, porém, precipitou-se e resolveu escolher um novo apóstolo para substituir Judas Iscariotes. Pedro agiu antes de o Espírito Santo chegar. Ele usou a sorte baseando-se no Antigo Testamento em que Deus permitia em alguns casos o uso da sorte, fazendo expressar Sua vontade soberana.

Pedro era cheio de coisas judaicas, ele quis misturar a Lei, o uso da sorte no Antigo Testamento, e a Graça. Em Gálatas 2:14 Paulo repreende Pedro pelo fato dele ter obrigado aos gentios viverem como judeus. Isso deixa claro que Pedro era cheio de coisas judaicas, que o levou à precipitação, escolhendo o homem errado para apóstolo, Matias.

Todos os apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus Cristo: “Depois, subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis e vieram para junto dele” (Mateus 3:13). Em Atos 1:2 diz que Jesus escolheu os apóstolos. Paulo foi o legítimo substituto de Judas, pois foi escolhido diretamente por Cristo (Gl 1:1).

Efésios 2:20 diz que os apóstolos são fundamentos da igreja. Se Matias foi o substituto de Judas e, portanto, fundamento da igreja, onde estão registrados os sinais de seu apostolado? Onde estão as epístolas de Matias? No entanto, temos quatorze epístolas paulinas no Novo Testamento. Em Efésios 3:3, Paulo se inclui como apóstolo que recebeu a revelação de Deus. Nota-se que após a eleição de Matias, não vemos mais o seu nome na Bíblia. O nome de Paulo marca o livro de Atos dos Apóstolos, bem como todo o Novo Testamento.

Atos 1:21 e 22 registra que Matias estava entre as testemunhas da ressurreição Jesus. Se Matias foi o substituto de Judas por que Jesus ao vê-lo, não o escolheu naquela ocasião? Verifica-se que, logo que Matias foi escolhido por sorte ele foi contado com os onze apóstolos, mas não diz que ele tenha se tornado um apóstolo: “E por voto comum, foi contado com os onze apóstolos” (Atos 1:26). Isto vem revelar o ato precipitado de Pedro usando a sorte para escolher o substituto de Judas. Em João 15:16 Jesus diz aos onze discípulos que os havia escolhido. Do mesmo modo, Jesus diz com relação a Paulo “este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios” (At 9:15).

Aqueles que defendem Matias como o substituto de Judas alegam que uma oração foi realizada antes da sua escolha. Ora, a Bíblia ensina que o Senhor só atende as orações que são feitas de acordo com a sua vontade (I João 5:14). As Escrituras registram tanto os acertos como os erros dos seus servos. Portanto, a oração feita naquele momento estava desconforme com a vontade de Deus, pois o uso da sorte não é prática Neo-Testamentária.

Pedro misturou os princípios da Lei com os princípios da Graça na escolha de Matias quando utilizou a sorte. Fica evidente que o Senhor não direcionou aquela sorte usada por Pedro. Pedro seguindo sua impulsividade se precipitou. Com a vinda de Jesus ao mundo o que pertencia à Lei tornou-se antiquado (Hebreus 8:13). O autor de Hebreus se refere à Antiga Aliança dizendo que aquilo que pertencia a Lei, no caso, a sorte, já foi abolido pela Nova Aliança, pois o ministério de Jesus é mais excelente (Hebreus 8:6).

O uso de sorteio quer dentro da igreja ou fora dela é judaização do cristianismo. É abominação! Cuidado com os pastores judaizados!

Ir. Marcos Pinheiro

domingo, 1 de outubro de 2017

MONUMENTO PARA SI

                                                   MONUMENTO PARA SI


Vivemos a época de pastores escravos do personalismo. Busca holofote, visibilidade. Busca reconhecimento, prestígio, fama, aplausos. Busca glamour, pompa, status. Busca ovações.

Deus não nos salvou para ficarmos no pedestal. O Senhor nos salvou para nos esvaziarmos de nós mesmos. Salvou-nos para sermos pequenos. Jeremias nos exorta: “Procuras tu grandeza? Não as busques” (Jr 45:5). Não fomos chamados para ser estrela, nem monarca. Fomos chamados para sermos súditos.

Os mártires do cristianismo nunca buscaram ovações. Morreram por sua fidelidade a Deus. Há pastores que precisam abandonar a ideia de que é dever de Deus lhe tornar grande. Precisamos ser fascinados pela teologia da cruz. Paulo enfatiza: “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6:14).

Certa vez os discípulos perguntaram a Jesus: “Senhor quem é o maior no Reino de Deus?” Talvez esperassem que Jesus dissesse: é o que faz mais milagres; é o que canta no coral da igreja; é o que dedilha melhor a guitarra; é o que faz mais obra social; é o que constrói templo suntuoso; é o que mais é ovacionado em seu ministério. A resposta de Jesus foi desconcertante. Colocou uma criança no meio deles e disse-lhes que precisavam se tornar como criança, caso contrário, não entrariam no Reino de Deus.

Charles Spurgeon pontuou: “Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto, esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões em meio a aplausos?” Disse ainda: “Quando eu for sepultado e se acaso alguém tenha de escrever algo sobre mim, que seja o seguinte: aqui jaz o corpo de um João ninguém, esperando pelo surgimento de seu Senhor e salvador Jesus Cristo”.

George Whitefield declarou certa vez: “Que o nome de George Whitefield seja esquecido e apagado, na medida em que o nome do Senhor Jesus seja conhecido”.

Crisóstomo conhecido pela sua pregação ungida era interrompido muitas vezes pelos ouvintes por aplausos. Ele não gostava disso. Era comum ouvir Crisóstomo dizer aos ouvintes quando lhe ovacionavam: “O que é isto? Um teatro? Porque vocês interrompem minha pregação com aplausos? Antes façam o que digo ao invés de me aplaudirem por tê-lo dito”.

George Muller disse: “Chegou o dia em que morri para George Muller; morri para tudo que eu era, que tinha, possuía e esperava ser; morri completamente para George Muller”.

Os puritanos rejeitavam entrevistas nos jornais, assinavam suas mensagens apenas com as iniciais, pois temiam que alguém pudesse honrá-los e roubar de Cristo toda glória. Eles não queriam que a capa de seus livros fosse a cores, nem tivessem suas fotos para evitar que as pessoas se distanciassem em relação à mensagem neles contido.

Que os soberbos aprendam com Jesus, Paulo, os mártires do cristianismo e tantos homens de Deus do passado.

Ir. Marcos Pinheiro