quarta-feira, 14 de março de 2012

O DOMINGÃO DE JESUS: IGREJAS AOS PÉS DE SATANÁS

O DOMINGÃO DE JESUS: IGREJAS AOS PÉS DE SATANÁS

Muitas igrejas estão caminhando a passos largos para um lugar onde jamais deveriam ir – os pés de Satanás. Há líderes que para ganhar a simpatia do povo traz o mundo para dentro da igreja. A exortação do apóstolo Paulo expressa em Gálatas 1:10: “Se eu estivesse ainda agradando aos homens não seria servo de Cristo” tem sido esquecida. O negócio hoje é ter uma mega-igreja, templos faraônicos com granito, poltronas, central de ar, telões, castiçais, buquês de flores, quadra de esporte, balcão de tatuagem, salão de jogos e seminário teológico, digo melhor, semi-árido teológico, pois os professores são sem unção, heréticos e espiritualmente secos. O culto das igrejas que estão aos pés de Satanás passou a ser chamado “O Domingão de Jesus”. O clima é de showmício. O louvor é movido a samba e suor. Em breve será movido a samba, suor e cerveja. É só uma questão de tempo. Tudo é direcionado para agradar o espectador-ouvinte. O negócio é encher os olhos da multidão com novidades. O culto inicia-se com bailarinas pulando, gritando, rodopiando, numa dança desvairada sob um som ensurdecedor do mesmo naipe de uma boate com letras heréticas e invertebradas do tipo: “Jesus vem me beijar, vem me abraçar”; “Senhor, quero pular, cantar, gritar e assobiar para te”; “Varre os demônios da minha cabeça e abre os céus para mim”. Enfim, a igreja se transformou num clube recreativo. Com o objetivo de abocanhar os incautos, as igrejas genuflexas a Satanás, realizam bingos, rifas, gincanas, passeios, passeios e passeios. Nada de estudo profundo das Escrituras Sagradas. É dado ao povo só mingauzinho. E, às vezes nem isso.

O ministério das igrejas que estão aos pés de Satanás é o ministério da grana, pois os líderes guabirus inventaram o “dízimo do voto”. Segundo eles, esse é o dízimo dos desempregados que dizem: “Senhor, se me deres um emprego serei dizimista”. Nesse contexto, o dízimo passou a ser uma moeda de troca. A mensagem dos pastores guabirus resume-se em “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”. Desse modo, não faltará para o crente uma mansão, um jatinho, um empregão, um carrão do último tipo. Dirigir um fusca desonra a Deus. Um pastor precisa ter um carro importado para honrar a Deus. Esses larápios estão preocupados somente com uma coisa: o peso dos gazofilácios. A crise financeira passa anos-luz de sua conta bancária. Em suas igrejas a salvação e a edificação das almas é algo secundário.

As igrejas genuflexas a Satanás têm blasfemado contra a Palavra Santa de Deus ao usarem falsas versões da Bíblia como a Bíblia na Linguagem de Hoje (BLH) e a Nova Versão Internacional (NVI). Os líderes dessas igrejas chegam às raias da blasfêmia quando usam bolacha em lugar do pão na ceia do Senhor. Quando são indagados a esse respeito dizem sem o menor pejo: “Temos que quebrar paradigmas”. Brevemente usarão na ceia do Senhor coca-cola no lugar do suco de uva. É só uma questão de tempo.

Para manter a fidelização dos ouvintes, os pastores rendidos a Satanás usam em seus sermões estórias de carochinhas e anedotas. Na verdade eles trocam a teologia bíblica por estórias mirabolantes e fantasmagóricas cheias de superstições envenenando as mentes de seus ouvintes. Para esses guabirus eclesiásticos a fonte da sabedoria não está nas Escrituras Sagradas, mas sim em suas experiências. Vale um alerta nesse momento: gotas de veneno em um copo de água pura levam à morte.

Uma característica das igrejas que estão aos pés de Satanás é a imodéstia e a indiscrição nas vestimentas. Na visão dos pastores subjugados aos pés de Satanás, Deus não quer roupas, Deus quer o coração. Nesse contexto vale tudo: vestidos decotados, mini-saias, mini-blusas, calças apertadas. Esses líderes chamam a imodéstia de “liberdade cristã”. Mergulhados no êxtase de uma cultura sexualmente devassa, esses pastores contemplam o desfile de sensualidade em suas igrejas e concluem que uma veste idealizada para erotizar não é tão ruim. A exortação de Paulo “Que as mulheres se ataviem com modéstia e bom senso” passa longe nas igrejas genuflexas a Satanás. É preciso entender que o mundo promove a exposição do corpo, mas a Bíblia fala de cobrir o corpo. O mundo e os deuses da moda não devem ser o padrão para a maneira de vestir do crente. O Espírito Santo declara a respeito da beleza feminina, por meio de Salomão: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Pv 31:30). Este é o padrão. À luz deste fato, os filhos de Deus devem desejar fervorosamente promover a pureza e a modéstia piedosa em si mesmos e naqueles que os cercam. A forma como nos vestimos deve ter a intenção de glorificar a Deus e não pôr em evidências certas partes do corpo. Tornar o corpo mais atraente através de vestes despudoradas é conveniente à sociedade pornográfica e não aos filhos de Deus. A ira de Deus vai desabar a qualquer instante sobre quem estiver engolfado na luxúria desse mundo!

As igrejas que estão aos pés de Satanás são judaizantes. Com a meta de surripiar dinheiro do povo, os guabirus dessas catedrais de Satanás, mergulhados de cabeça nas práticas judaicas, exigem da membresia sacrifícios do Antigo Testamento, transformando a igreja em filiais de Israel. Para impressionar e repassar uma imagem de santidade os lobos vorazes dessas sinagogas de Satanás, raspam a cabeça e usam vestes judaicas. Esqueceram do que Paulo falou: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição” (Gl 3:10). Quem teve a experiência do novo nascimento em Cristo não precisa mais se sujeitar a ordenanças e costumes que eram apenas sombra do que haveria de vir. Jesus já veio e Nele tudo subsiste. Ele é maior do que todo o cerimonial e templo (Mt 12:6). Portanto, voltar às práticas judaicas é anular o sacrifício de Cristo, é se submeter à escravidão da qual Jesus já nos libertou! Levantemos os estandartes da Reforma do século 16: “Somente a graça, somente a fé, somente as Escrituras, somente Cristo”.

Que o Senhor nos livre do Domingão de Jesus. Que a igreja lavada com o sangue de Cristo tenha discernimento para saber que nem sempre o uso de linguagem evangélica é sinal de correção doutrinária e nem sempre o nome Jesus na boca das pessoas tem o mesmo quilate. Que a igreja do Senhor mantenha-se aos pés de Cristo levando sempre a sério a seriedade do Evangelho!

Ir. Marcos Pinheiro