domingo, 22 de janeiro de 2012

PERIGO! PALHUDOS E AÇOUGUEIROS

PERIGO! PALHUDOS E AÇOUGUEIROS

Os púlpitos de muitas igrejas estão sendo ocupados por pastores que estão magnetizando as multidões com seu charme, carisma pessoal, técnicas de vendas, sermões sobre o amor e do tipo “sinta-se bem consigo mesmo”. Nesse contexto, muitas ovelhas estão absorvendo freneticamente práticas carnais que desonram o nome de Jesus Cristo. Os mascates do Evangelho estão enriquecendo com as esquisitices “evangélicas”, provendo aquilo que aparentemente faz sentido à natureza depravada do homem, mas na realidade não têm base Escriturística. Em 1959 pastor e teólogo fundamentalista A.W.Tozer disse: “A qualidade do cristianismo vem piorando ano após ano”. Hoje, constatamos que as preciosas e velhas doutrinas bíblicas estão sendo ignoradas e coisas aprazíveis estão sendo pregadas para agradar aos mortos espirituais. Os bancos das igrejas estão cheios, mas Icabô está escrito nas portas (I Sm 4:21), a glória de Deus se foi, e os castiçais da igreja foram removidos (Ap 2:5).

A igreja aos poucos tem perdido a relevância, a identidade. Igrejas débeis, anêmicas sem autoridade do céu, que pregam uma salvação fácil e um cristianismo mongolóide, folgazão e de entretenimento. Isso tem contribuído grandemente para a inflação do número de adesões transformando a igreja em um grêmio social. A igreja primitiva foi relevante porque foi fiel à sua chamada. Não serviu de trampolim para eleger políticos e nunca teve a pretensão de formar império econômico. A igreja primitiva nunca colocou nome algum, idéia alguma, conceito algum, bem algum, acima daquele Nome que o Pai entronizou - o Senhor Jesus. Hoje, pastores que ao invés de fazer da igreja uma comunidade fiel a Deus e à Sua Palavra, tentam amansar o Evangelho fazendo da igreja uma comunidade bajuladora do ego, um lugar de catarse, de liberação de emoções. O culto passou a ser um evento sócio-emocional.

A marca registrada de Satanás é a enganação. Seu modo de operar e agir é o disfarce. É por isso que no Novo Testamento está repleto de advertência sobre a enganação. Jesus disse: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mat 24:4,5). Paulo adverte: “Para que não sejais mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (EF 4:14). Os falsos líderes são muito perigosos exatamente porque parecem ser ministros da justiça (2 Co 11:15). São especialistas em misturar uma boa quantidade de verdade com um pouco de mentira. Eles sabem muito bem pavimentar a estrada para o inferno com paralelepípedos, alternando verdade e mentira, verdade e mentira. Sim, Satanás é mais astuto que “todas as alimárias do campo” (Gn 3:1) e a facilidade com que consegue conduzir a igreja ao erro doutrinário é surpreendente.

Multidões estão nas mandíbulas dos falsos líderes, ou seja, dos açougueiros. Esses açougueiros mantêm uma aparência de cordeiro, pois sabem que isso é de suma importância para ser bem sucedido no ataque às ovelhas. Eles sabem que para devorar o máximo possível, precisam ludibriar o melhor que podem para ficar sob a capa do disfarce. Por isso pregam pensamento positivo, incubação da bênção, cura interior, auto-estima, neurolinguística, força criadora e confiança em si mesmo. Mas, na verdade, eles vivem em função do Mamon e para o Mamon, por isso esfoliam as ovelhas. São como quem arranca a pele, espedaçam os ossos e extirpam a carne. Após a dissecação, dizem às ovelhas moribundas: “Oferte seu carro que Deus lhe dará um zero”.

Os pastores açougueiros são também palhudos. Jeremias 23:28 diz: “O profeta que teve um sonho, que conte o sonho; e aquele em quem está a minha palavra, que fale fielmente a minha palavra. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor”. A palha são os sonhos, ou seja, é o ofício profético exercido sem veracidade. O trigo é a Palavra que alimenta e fortalece. Os pastores palhudos trocam o trigo pela a palha de seus sonhos paranóicos, fazem promessas que Deus nunca fez e prometem mundos e fundos às suas ovelhas. O que tem valor nutricional é o trigo. A palha é alimento falso, portanto, não dá substância a alma. A palha é o outro Evangelho. Paulo advertiu: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). A mensagem central do trigo é: “Que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (I Co 15:3,4). Esse é o trigo em sua inteireza, curto e belo! Essa é a mensagem miraculosa que “virou o mundo de cabeça para baixo” e que ainda hoje chama e salva o ímpio de seus pecados. Se um pastor não enfatiza as Escrituras acima de todas as coisas, na melhor das hipóteses ele está sendo um bobo, e na pior das hipóteses, é alguém que está a caminho do inferno.

Os líderes palhudos-açougueiros estão acometidos da doença “estrelatite”. Querem ser estrela, querem está no topo procurando sempre sua própria glória. Esses pastores têm prazer em se pôr sob holofotes. Percebe-se isto pelas igrejas, digo melhor, pelos palácios eclesiásticos que constroem. A frase de João Batista “Importa que Ele cresça e eu diminua” não existe em suas Bíblias. Esses líderes com suas mentes cauterizadas esqueceram que o desejo mais precioso do homem espiritual é exaltar Deus com tudo o que ele é em tudo que ele faz. A postura do verdadeiro crente é: “Mais Deus, Mais Deus e Menos eu”. O pastor avivalista George Whitefield disse: “Que o nome de Whitefield pereça desde que Deus seja glorificado”. O verdadeiro pastor busca ver-se como servo, como instrumento, e busca sempre a glória de Deus nunca a sua. Uma vida piedosa não precisa de mensagens em painéis eletrônicos e pisca-pisca luzente para chamar a atenção.

Há um ditado popular que diz: “Você pode pegar mais moscas com mel do que com vinagre”. Os pastores palhudos-açougueiros passam noites acordados bolando táticas para atrair mais pessoas aos seus palácios eclesiásticos. São ávidos por números. O negócio é manter o palácio cheio. Do mesmo modo como um bebê é levado a buscar os brinquedos reluzentes e os chocolates, os palhudos-açougueiros empregam todos os tipos de truques em seu arsenal para capturar e manter as pessoas nos seus palácios. Nesse contexto, tudo vale no culto: balés de Jesus, coreografias sensuais, rock, funk, forró, lutas de Box, levantamentos de peso, sorteios para novas construções, consagração de mulheres ao pastorado, quebra de maldições, orações de guerra, bênção do riso, domingo das portas abertas, chaves das realizações e uma série de “cupins carnais” que corroem a sã doutrina. Eles seguem o legado do ateu Lênin: “Os bons fins justificam os maus meios”. Esses réprobos são peritos em tornar o pecado não pecaminoso. Eles induzem as ovelhas a colocar Jesus no banco traseiro fazendo-as conduzir suas próprias vidas. Paulo identificou essa triste realidade e pontificou: “Porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (Fl 2:21).

Em Jeremias 2:8 diz: “E os que tratavam da lei não me conheceram e os pastores prevaricavam contra mim”. A maior tragédia que pode acontecer em uma igreja é um pastor que não conhece a Deus intimamente. Na época de Jeremias havia um punhado de doutores da lei com postura altiva sem experiência com Deus. Estudavam a lei, possuíam informações sobre Deus, mas não o conheciam pessoalmente. Assim são os pastores palhudos-açougueiros. Usam trocadilhos de palavras, fazem malabarismo com as Escrituras, alinham suas verborréias, mas não têm conhecimento experiencial com o Senhor. O quarto secreto de intimidade com Deus não existe para eles. O mais grave é que esses homens destratam os verdadeiros profetas do Senhor, chamando-os de xiitas, radicais, dinossauros, legalistas. Quando os pastores palhudos-açougueiros percebem profetas fiéis em seus palácios coloca-os no gelo para se proteger, ou seja, levantam cercas diante da verdadeira pregação não dando oportunidades aos profetas fiéis, pois estes são uma ameaça para seu Mamonistério. Os verdadeiros profetas não fazem apologia ao pecado e nem desconsideram a Palavra de Deus.

Uma característica dos pastores palhudos e açougueiros é a agressividade. Têm procedimento típico de baderneiros de botequim. Dizem em alto e bom tom: “Comigo não tem essa de oferecer a outra face, quem bater leva”, “Tenho os melhores advogados ao meu lado e vou arrebentar”. O verdadeiro líder tem paixão pelo Evangelho e sabe que são os humildes, os mansos, os contritos e os pacificadores que herdarão o céu.

Na visão da maioria a melhor igreja nos dias atuais é aquela em que os dízimos e ofertas crescem exponencialmente; o pastor é um tiozão amoroso de voz aveludada, de sermões edulcorados, deleitáveis e cheios de promessas e de consolação; tem figurões na membresia: jogadores de futebol, campeões de olimpíadas, humoristas famosos, empresários, políticos, cirurgiões renomados; é repleta de encontrões sociais: chás das 17:00 horas das senhoras, feijoadas, bazares, futebol da mocidade, gincanas, desenhos animados para a garotada, balcão de tatuagens, sorteios e bingos. Tudo isso passa a imagem de uma igreja ativa e viva, mas está morta. Além disso, no palácio dos palhudos-açougueiros tudo é gaiato, tudo é festeiro, tudo é sorriso. Ninguém leva a sério a seriedade do Evangelho. Na verdade, o palácio dos palhudos-açougueiros é a clínica do Dr. Sorridente. Com seu sorriso anacâmptico o Dr. Sorridente consegue que sua vontade na igreja prevaleça sobre a vontade de Deus.

Uma igreja somente tem o direito de se chamar igreja de Cristo e para Cristo quando ela vive para o louvor da glória de Deus e alimenta suas ovelhas com a santa, pura e inerrante Palavra de Deus. O verdadeiro ministro do Evangelho não se vende, não se aluga, não se amordaça, não consegue falar de si mesmo. É como o apóstolo Paulo: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (I Co 2:2).

A Palavra de Deus nos exorta a ficarmos vigilantes contra aqueles que querem nos enganar com palavras fingidas (2 Pe 2:3). O exercício constante e persistente do discernimento espiritual nos permite separar o verdadeiro do falso.

Ir. Marcos Pinheiro


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

BANDIDOS DA FÉ

BANDIDOS DA FÉ

O apóstolo Paulo advertiu os irmãos da Galácia acerca de pessoas fraudulentas no meio das igrejas: “Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles” (Gl 4:17). Na verdade, Paulo estava alertando as igrejas quanto aos bandidos da fé. Ireneu, o pai da Ortodoxia Cristã, alertou: “O erro nunca vem com todas as suas deformidades, pelo contrário, parece até mais verdadeiro que a verdade”.

Cada vez mais o Evangelho está sendo adaptado a um mundo consumista no qual as pessoas querem cada vez mais coisas, nenhum problema e mais conforto. As pessoas estão deixando de ser pecadoras carentes de salvação e passando a ser compradoras de bênçãos, de prosperidade material. Essa deformidade deve-se aos bandidos da fé. Como as pessoas querem coisas e mais coisas, riquezas e mais riquezas, esses sórdidos não pregam sobre perdão de pecados, arrependimento, vida eterna, salvação, santidade, juízo de Deus. Falam de dinheiro, carro novo, operações comerciais e empresas que estavam falindo e agora, têm filiais na Europa e Estados Unidos. As bem-aventuranças apregoadas pelos bandidos da fé resumem-se em: “Bem-aventurados os ricos, os opulentos”. A bandeira levantada por eles é: “Deus prometeu deixar ricos todos nós”. Esses larápios são promotores da “doutrina de mão dupla”, pois ensinam que os crentes devem dar dízimos e ofertas esperando receber algo em troca. Para esses acadêmicos da opulência, o amor não é a motivação mais sublime, pois a fé que eles pregam é uma fé que promove a recompensa e a avareza. Deus advertiu contra esse engano: “Os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (I Tm 6:9). Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me”. Portanto, é muito claro que o caminho do crente é o da cruz e não o do trono. O trono vem depois, mas a estrada é a da cruz, e não a da opulência e abastança material.

Os bandoleiros da fé são “doutores” em decretar opulência sobre os filhos de Deus. Pregam muito sobre as bênçãos de Abraão, pois as riquezas de Abraão dão mais ibope que a cruz de Cristo. Esses homens vis esquecem que Deus operou na vida de Abraão por causa de seu propósito eterno e de sua soberana vocação. O Senhor pode fazer conosco diferentemente do que fez com Abraão. Vale lembrar que Deus se apresentou a Abraão como “Eu Sou El Shadday”, ou seja, “Eu Sou o todo suficiente”. Mas, em seguida exigiu intimidade, obediência e integridade: “Sê perfeito”, ou seja, “Viva uma vida de intimidade comigo e seja obediente a mim em tudo”. Portanto, as bênçãos de Deus não estão associadas às promessas Cerulloanas, Murdockanas, Malafaianas, Valdomiroanas, Macedoanas, Soaresanas. As bênçãos do Senhor não se ligam a campanhas de “Novecentos e onze reais”, “Dez mil e onze reais”, “Doze parcelas de trinta reais”, “Mil reais durante doze meses”. Nas Escrituras nunca as bênçãos de Deus estão dissociadas da obediência e da santidade. Além disso, os reformadores nunca decretaram enriquecimento dos crentes como fazem os assassinos da fé.

Engolfados em sua teologia espúria, os gatunos da fé surripiam dinheiro do povo para comprar suas mansões e jatinhos. São consumidores inveterados. São como as filhas da sanguessuga: “A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e quatro nunca dizem; basta” (Pv 30:15). Provérbios 30: 14 descreve muito bem a característica dos pelintras da fé: “Seus dentes são espadas e seus queixais são facas para consumirem na terra os aflitos e os necessitados entre os homens”. À semelhança de Judas Iscariotes, os trapaceiros da fé metem a mão no dinheiro destinado à obra do Senhor multiplicando suas contas bancárias e suas viagens ao exterior além de custearem a educação de seus filhos em Universidades americanas. Esses bandidos atuam na casa do Mestre com uma única finalidade: Faturar e Faturar. Não cuidam das ovelhas, não as visitam, não as admoestam, não as conclamam a uma vida santa. Esses réprobos transformam suas igrejas em McDonald’s, Burger King e Habib’s, pois oferecem às ovelhas, refrigerantes, batata frita e cachorro quente, ou seja, não lhes dão alimento espiritual sólido e saudável, o que as deixam espiritualmente desnutridas. Esses criminosos da fé sem nenhum pejo vomitam asnices através de sermões enlatados que causam náuseas.

Os gateadores da fé são hipócritas, pois fingem ter vocação pastoral. Eles vêem no pastoreio um meio propenso para enriquecer. Adoram Mamon! Não é Mamão, é Mamon mesmo. O pior é que muitos deles dão uma de fundamentalista quando estão no púlpito. Pronunciam-se contra a Teologia Relacional, contra a Teologia da Libertação, contra o Evolucionismo, contra o Universalismo, contra o Homossexualismo, contra a Nova Era. Combatem algumas heresias e ao mesmo tempo estão atolados até o pescoço na lama. Apóiam as “bailarinas de Jesus” dançando seminuas no púlpito ao som das músicas de Luiz Gonzaga, Chitãozinho e Xororó, Ivete Sangalo e Daniela Mercury com letra bíblica. Abominação! A palavra de Deus não deve ser colocada nos penicos de Satanás.

Na época das eleições os bandidos da fé fazem conchavo com os políticos, pois o tesouro deles não está no céu, mas, nos bancos nacionais e internacionais. Despertados pelas tramóias proporcionadas pelo político seduzem suas ovelhas com a frese: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor”. Ingenuamente as ovelhas caem na armadilha e votam em quem eles mandam votar.

A Cracolândia, digo melhor, a igrejolândia dos bandidos da fé entorpecem os “fiéis” com seus megaeventos com palcos estrambóticos de milhões de decibéis onde cantores narcisistas e com delírio de grandeza se apresentam no estilo Hollywood com suas calças apertadas, botas xuxalinas, piercings, brincos e cabelo moicano. Esses profissionais da música cobram cachê, adoram ser adorados, são movidos a glamour e se deleitam em dar autógrafos.

Na igrejolândia o culto é direcionado para garantir a volta do ouvinte no próximo domingo. O negócio é saturar os olhos do povo com cores, fumaça, batucada, danças, bandeiras, telões e filmagem. Apesar dos anéis nos dedos e alguns, até chapéu de cowboy usam, trazem mensagens paupérrimas, pois carecem de uma exegese sadia e boa hermenêutica. Como o pão da vida é escasso, o povo é alimentado com cinzas, feno e palha. O mercado esotérico é enorme. Vendem-se tudo: rosa santa, areia santa, sabão santo, perfume santo, óleo santo de Israel, água santa do Jordão, e por aí vai. Fazem-se campanhas com nomes esdrúxulos: campanha do manto, da vassoura, do mel silvestre, dos desmerecidos, dos trezentos filhos da luz, do descarrego, e por aí vai. O incrível é que com toda essa banalização do Evangelho os bandidos da fé conseguem manter a fidelização de seus consumidores cultuais.

O conceito de fé dos ratoneiros da fé não é propriamente crer. É dizer e as coisas acontecerem. É um conceito mágico: “Sua palavra tem poder; há poder em suas palavras”. Esses réprobos vivem na subjetividade: “O Senhor me falou”, “Deus me disse”, “O Senhor me revelou”, “Eu senti no meu espírito”. É notório o abandono da Bíblia como fonte de doutrina e de edificação. A experiência e o subjetivo é o que vale. Eles usam a Bíblia para comprovar suas idéias alienantes e referendar as doutrinas produzidas por suas experiências estapafúrdias. Todas vindas do “Centro de Sabotagem”. Os sonhos desses flibusteiros da fé é ter uma igreja com rol de membros repleto de figurões: artistas, grandes empresários, políticos importantes, esportistas famosos e magistrados.

O tempo dos bandidos da fé está com os seus dias contados. Esse é o nosso consolo! Deus vai destronar os lobos travestidos de cordeiro, os executivos do púlpito travestidos de pastor. O Senhor vai por ao chão aqueles que enganam os humildes com frases engenhosamente enganadoras tais como: “Semana da recuperação dos bens”, “Unção financeira”, “Pobreza é do diabo”, “Você nasceu para a opulência”, “Visualize sua bênção e tome posse”, “Semeie para que não tenha ninguém doente na sua casa”, “Você terá a herança das riquezas dos ímpios”, “Deus te abençoará além dos teus sonhos”, “Quebre a costela da pobreza”, “Semeie com expectativa”, “O que Satanás te roubou Deus te dará sete vezes mais”.

Que o Senhor nos ajude a não andarmos como os atenienses do tempo de Paulo, à cata de novidades!

Ir. Marcos Pinheiro