O EVANGELHO DA
TOLERÂNCIA
O vírus do
politicamente correto penetrou nas veias do corpo de Cristo, a igreja. O
evangelho politicamente correto, ou da tolerância, está sendo proclamado como
inspirado por Deus em muitas igrejas. Na verdade, esse evangelho fornece uma
carnavalesca e atrativa roupagem com aparência cristã que se enquadra
perfeitamente na enganação do fim dos tempos chamada apostasia. Esse evangelho
tem uma face fossilizada e uma tolerância para qualquer coisa diabólica. Esse
evangelho ao invés de considerar o caminho do mundo como profano e o caminho de
Deus como santo, tenta fundir esse dois caminhos tão antagônicos. Os pastores
do evangelho da tolerância anunciam sempre que estão tendo em suas igrejas
movimentos bacanas, marchas bacanas, reivindicações bacanas, coreografias
bacanas, danças bacanas, gincanas bacanas, shows bacanas, milagres bacanas,
campanhas bacanas, aconselhamentos bacanas, louvores bacanas com um pastor
bacana que conta histórias e anedotas para um rebanho bacana perante um Senhor
bacana. Diante de tudo isso, só Deus sabe que Senhor é esse da igreja
politicamente correta!
A luciferiana “Educação
cristã baseada na diversidade” é adotada nas escolas dominicais da igreja
politicamente correta. Os professores da escola dominical são facilitadores que
levam os crentes-alunos a aceitarem todo o lixo da pós-modernidade, redefinindo
assim, o cristianismo. A bandeira levantada pelos facilitadores é: “Tolerância
sempre! unidade na diversidade”. Tudo gira em torno de abraçar a tolerância, a
diversidade e a unidade. O facilitador divide os crentes-alunos em grupo e cada
um com “humildade” deve abdicar de sua própria posição pessoal sobre determinado
assunto bíblico em favor da vontade do grupo após se chegar a um consenso por
meio do diálogo. Nesse contexto, a vontade de Deus torna-se subalterna ao
pensamento do grupo. Não se trata mais de uma questão de certo ou errado, bom
ou mau, lícito ou ilícito.
Na igreja politicamente
correta não há nenhuma reverência ou temor a Deus. Jesus é visto como um colega
de festa. Ele é o cara que gosta de festa. Gosta do agito e até participou da
bacana festa em Caná da Galiléia, onde tomou alguns golinhos de vinho
fermentado. O evangelho politicamente correto não faz restrições a nada. Cada
crente pode andar como quer, ouvir o que quer, dizer o que quer, se vestir como
quer e até beber o que quer: além de água, café, suco e refrigerante, uma
cervejinha.
Quanto à festa em Caná
cabe uma pergunta: Será que o Senhor Jesus adicionaria conteúdo alcoólico à sua
bebida sobrenatural e a tornaria a “número um” quando a lei diz: “Não olhes
para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa
suavemente” (Prov. 23:31)? Claro que não, Ele fez vinho não fermentado, não
embriagante que era, sem dúvida, o melhor vinho. Em Apocalipse 1:6 diz que “Aquele
que nos ama nos fez reis e sacerdotes para Deus”, ou seja, temos “sacerdócio
real” junto ao Senhor. A Bíblia enfaticamente declara: “Não é próprio dos reis
beber vinho” (Prov. 31:4). Os pastores politicamente correto dizem que Paulo incentivou
o uso do vinho alcoólico (I Tm 5:23). Ora, Paulo conhecia a Lei e respeitava a
sabedoria de Salomão. Como Paulo poderia recomendar a bebida de vinho alcoólico
quando a lei que ele respeitava exortava: “Não estejas entre os bebedores de
vinho” (Prov23:20). O
profeta Oséias diz: “O vinho e o mosto tira o entendimento” (Oséias 4:11).
As igrejas da
tolerância são mega-templos confortáveis onde se ouve música secular com letra
bíblica, produções dramáticas para emocionar o povo e sermões com fundo musical
para elevar a auto-estima. A fórmula mágico-terapêutica para ter sucesso dita
pelo líder politicamente correto é enfatizada: “Ele te toca, Ele te toca, Ele
te cura, Ele te cura, pense no impossível, há um ambiente de milagre nesse
momento”.
Em relação à música
secular com letra bíblica, vale salientar que a música não é amoral. Há estilos
de música que têm uma virtude intrínseca. Virtude baseada na própria beleza.
Por outro lado, há estilos musicais que são intrinsecamente imorais.
Imoralidade que não somente apela e exala a luxúria, mas que produz
comportamento inadequado nas pessoas. Existem culturas que são inquestionavelmente
controladas pelo ocultismo e pela feitiçaria, e, como conseqüência, o estilo
musical preferido por uma pessoa dessa cultura, é sem dúvida, satanicamente
inspirado.
Os líderes do evangelho
politicamente correto usam o salmo 96:1: “Cantai ao Senhor um cântico novo”
para criticar as igrejas que catam cânticos antigos. Na visão deles, esse
versículo enfatiza que a igreja deve entoar “cânticos novos” no estilo de rock,
axé, samba, rap, funk e forró. Não se deve esquecer que a música comunica
valores. Quando se convida os estilos musicais do tipo rock, samba, axé, rap,
funk, forró, se traz com eles um espírito de imoralidade com o que esses
estilos musicais estão inevitavelmente associados. Isso não conduz à plena adoração,
mas à plena corrupção. Portanto, não se devem inserir letras bíblicas em
músicas seculares, pois é impossível o cântico de uma melodia secular sem a
lembrança da letra original.
Os líderes da igreja politicamente
correta não têm a menor disposição de seguir as instruções de Deus dadas aos
pastores nas epístolas paulinas. A igreja politicamente correta tem derrubado
os fundamentos do cristianismo bíblicos. Por isso, ela é mundana, carnal e
cheia de rugas e manchas.
É preciso entender que
a ênfase do serviço da igreja é a pregação e a ênfase da pregação é a doutrina.
Portanto, Chegou a hora dos crentes piedosos fixarem uma estaca no solo e se
posicionarem pela verdade da Palavra de Deus e a defesa da fé.
Ir. Marcos Pinheiro
Olá!
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Nobre irmão Pinheiro, a paz de Jesus Cristo!
ResponderExcluir"Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade." (III João 4)
Partilho desse gozo com o Deus Triúno diante deste artigo/ultimato. É a mais pura e cristalina verdade. Fez-me lembrar de uma situação no seminário que um "professor politicamente correto" tirado à apologista, em sua "aula" de psicologia pastoral, depois que o indaguei (não me recordo o questionamento, mas seu teor foi bíblico), sua atitude foi escrever no quadro a palavra "Bíblia" e riscá-la, asseverando que na citada matéria não se reportaria à Bíblia. Inquiri-o mais uma vez (Desta me lembro!!!): "Pastor, se não aprenderemos Bíblia nesta matéria, porque o nome 'Psicologia Pastoral'?" Ao que me respondeu, totalmente possuído pelo "espírito-bacana": "Pelo fato de estar voltada ao ambiente eclesiástico". Confesso que, no momento, mil interrogações me vieram à mente, mas após reflexão e aprofundamento, percebi que tratava-se de mais um "malandro-bacana-gospel", um verdadeiro filho do diabo, que prefere e almeja mais os deleites do que a amizade divina, tendo sido tomado de torpe ganância, enganando, é verdade, mas esquecendo-se que de aquele que engana, pensando que está arrasando, arrebentando, sendo celebridade, ídolo, na realidade está sendo tola e totalmente enganado pelo pai da mentira, o qual, às gargalhadas, zomba e escarnece dos tais que assim procedem (João 8:44; II Timóteo 3:13).
Seu artigo deve, com certeza, ser tema de um próximo livro de sua lavra. Continue usando a Espada do Espírito e rendendo-se ao Espírito que nos guia em toda a verdade!!!
Minhas felicitações pelo mesmo.
Obs: Muitíssimo grato pela visita ao meu humilde blog. Confesso já estar seguindo o seu, amado irmão!!! Fui profundamente edificado e enriquecido por tão profícua composição.
Na Verdade Encarnada,
Apologeta.
Ah, ia me esquecendo! Como faço para adquirir seus livros? Qual o valor dos mesmos?
ExcluirAguardo resposta,
Apologeta