BANDAS E CANTORES: INSTRUMENTOS DO
EMBUSTE
A adoração a Deus tornou-se
um alto negócio. A idolatria a cantores e bandas é uma realidade no meio
evangélico. Nesse contexto, o foco não é posto mais em Deus, mas no homem. O
alvo da adoração é o homem, não é Deus. Tudo são euforia e diversão. Tudo é
movido a rock, samba, fumaça e jogos de luzes. Deus é colocado na periferia.
Lamentavelmente, há igrejas que semelhante às empresas seculares de marketing,
promovem cantores e bandas induzindo as pessoas a pagarem ingressos nas
apresentações em estádios e centro de eventos. A adoração é tanto mais
abençoada quanto maior for o faturamento. Que vergonha! Isso não é adoração. É
comércio. O mais grave é quando promovem cantores, membros de seitas como a
adventista do 7º dia.
A cultura do entretenimento
impregnou nos louvores. O essencial não é o quebrantamento de coração, a
contrição, mas a recreação. O louvor a Deus é promovido do mesmo modo como se
promove pasta de dente e automóveis usados. O louvor é festa para conduzir as
pessoas à catarse, a êxtase. É para as pessoas se sentirem bem, levantar sua
autoestima e tudo mais. O apelo aos sentimentos humanos é estarrecedor: “Você
não pode perder, vai ser tremendo”; “No primeiro lote o ingresso é R$ 40,00, o
segundo lote é R$ 50,00, o terceiro lote é R$ 60,00”. Que ridículo! Isso não é
adoração. É comércio.
Nessas apresentações as
músicas com suas letras anti-bíblicas e empobrecedoras não instruem ninguém.
Apenas divertem a “galera”. A finalidade da adoração bíblica não é criar um
ambiente festivo, mas um clima de reflexão para que se possa reconhecer o valor
que o Senhor tem em nossas vidas. Se a adoração a Deus vira festival de
animação dominado por aplausos, músicas estridentes, gingos e danças à
semelhança do que acontece nas danceterias, está concretizado o desvio da
verdadeira adoração.
Nessas apresentações, é comum
o líder da banda apelar dramaticamente para os sentimentos das pessoas: “A
presença de Deus é tangível aqui”, “A música que vamos tocar, agora, é
poderosa”. É preciso entender que adoração não tem nada a ver com os nossos
sentimentos. Não tem nada a ver com “presença tangível de Deus”. A verdadeira
adoração independe de se estar sob a influência de uma música “poderosa”. Esses
chavões usados pelos líderes das bandas são de origem diabólica, pois adoração
não se trata de instigar altas emoções. A adoração bíblica é dar graças a Deus,
reverenciá-lo e servi-lo em submissão total.
Na verdade, essas bandas
estão promovendo outros deuses usando o nome do Deus verdadeiro. Na adoração em
espírito e em verdade, não tem importância o que sentimos, nem como nos
sentimos. Jó, quando estava sentado no monte de cinzas, coçando seus cânceres,
contemplando a perda de suas riquezas e de seus filhos e contrapondo as
acusações de sua esposa bradou em adoração: “Ainda que ele me mate, nele
esperarei”. Jó não teve nenhuma “presença tangível de Deus”, nem estava sob a
influência de uma música “poderosa”. Abraão, quando se dirigia ao monte Moriá
não estava debaixo de uma algazarra musical. Não estava sob a influência de uma
batucada “poderosa”. Não teve nenhuma “presença tangível de Deus”.
Simplesmente, Abraão conduzia seu filho Isaac para sacrificá-lo em obediência
ao mandamento divino. Na verdade, Abraão prestava um sublime ato de adoração.
Aqueles que precisam de
música estimulante de fornicação como meio de adoração precisa rever sua
salvação. Músicas forrósadas, sambasadas, axésadas, funkzadas, rockzadas são
emissárias de Satanás. São feitas para o louvor de Exu, de Baco, de Momo. O
diabo fica muito grato por essas bandas, pois toda a espiritualidade do
ambiente é soterrada. Essas bandas e cantores maléficos constituem o
instrumento do embuste, o envoltório capcioso com o qual as músicas profanas e
as letras com erros doutrinários conseguem ingressar nos cultos.
É urgente uma tomada de
posição em favor da despoluição musical evangélica. As bandas e cantores no
Brasil, com raras exceções, bebem do cálice do Senhor e do cálice dos demônios
quando se exibem em programas de Faustão, Raul Gil, Fátima Bernardes, Luciano
Huck e companhia. Como o interesse é $$$, faturam dos dois lados: no meio
evangélico e no meio secular. As canções quase sempre apelam para o rebolado
sensual e expressões de carnalidade com ares de piedade. Vale salientar que o
Senhor não é dançarino de samba, forró, jazz, lambada, funk, rock, reggae. Deus,
não aceita adoração melodramática. Deus é Santo e deve ser adorado em
santidade, separado das imundícias deste mundo vil.
Portanto, não calaremos
nosso protesto enquanto esses cantores e bandas estiverem ludibriando o povo. É
urgente fugir dos vendedores de louvor, dos “adoradores” mercenários.
Termino com um apelo: Não paguem
ingresso para assistir apresentações de cantores e bandas. Lembrem-se: é
impossível acender a cidade com água pura depositada em vaso sanitário.
Segue a
lista de cantores e bandas que são instrumentos do embuste.
Leonardo Gonçalves e banda, Gabriela
Rocha, oficina G3, grupo voz da verdade, Aline Barros, Ana Paula Valadão, André
Valadão, Cassiane, Thalles Roberto, Fernanda Brum, Ludmila Ferber, Damares,
Regis Danese, Kleber Lucas, Eyshila, Fernandinho Jerônimo, Bruna Karla, Rachel
Malafaia, Jotta A, Kainón, Cristina Mel, Davi Sacer, Jonas Vilar, David Quinhan.
Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro
Eu acompanho as postagens,Ir. Marcos Pinheiro.Gosto muito das explicações e estou sempre aprendendo.
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