MULHERES VESTINDO-SE COMO HOMEM E HOMEM
VESTINDO-SE COMO MULHERES
Há uma
tendência maligna de alterar as leis criadas por Deus. Satanás sempre mistura as
coisas que Deus separou. Deus proíbe o uso indiscriminado de vestes masculinas
e femininas. Além de ser transgressão de Sua Palavra, é prática abominável
diante de seus olhos, conforme Ele o diz: “A mulher não usará roupa de homem,
nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é
abominável ao Senhor” (Dt 22:5). De acordo com a Bíblia, homem é homem e mulher
é mulher. Nunca foi intenção de Deus tornar os sexos confundíveis.
A
palavra “peculiar” quer dizer “atributo particular de uma pessoa”, ou seja,
“própria de uma pessoa”. Portanto, o homem deve usar roupa de maneira a
distingui-lo por sua masculinidade. E, a mulher deve usar roupa de modo a
distingui-la pela sua feminilidade. A
desobediência à ordem expressa em Deuteronômio é classificada como
“abominação”. A palavra “abominação” significa “totalmente repugnante”. Aquele
ou aquela que não zela pela distinção dos sexos através da vestimenta não
somente pratica abominação, mas a própria pessoa é abominável perante Deus,
pois está degradando a identidade dada por Deus.
Os
defensores do uso indiferente de vestimentas para homem e mulher alegam que o
versículo 5 de Deuteronômio 22 trata-se de outra dispensação, pois é uma lei
cerimonial e, portanto, não pode ser aplicado ao uso de vestimenta distinta
entre homem e mulher.
Deuteronômio
22:5 tem natureza moral por causa da palavra “abominação”. Atos como
bestialidade, incesto, homossexualidade, idolatria são chamados na Bíblia como
“abominação”. Portanto, os homens e as mulheres que se vestem com roupa que
pertence ao sexo oposto estão agredindo a ordem da criação: “Macho e fêmea os criou”. Desse modo, a
indistinção de vestes é abominação ao Senhor.
Os
versículos de 1 a
4 de Deuteronômio 22 tratam da caridade para com o próximo e da ajuda mútua,
trazendo-nos lições contra o egoísmo e a preguiça. Nos versículos 6 e 7 Deus estabeleceu
um princípio: respeitar a idéia de família entre os animais. Qual a finalidade?
Encorajar o prolongamento dos dias na terra e nos estimular a fortalecer o
sentimento e os laços familiares. O versículo 8 mostra o esmero que se deve ter
nas construções de uma casa a fim de evitar acidentes. NO versículo 9 Deus dá
instruções ao homem do campo a fim de que a terra não perca suas qualidades. O
versículo 10 traz um preceito em relação ao prejuízo que acontece quando o
agricultor utiliza-se de jugo desigual para lavrar a terra. Nos versos 11 e 12 Deus
orienta as costureiras sobre a durabilidade de suas costuras a fim de que não
se rompam facilmente. Os versículos de 1 a 4 e de 6 a 12 são leis cerimoniais. São
mandamentos utilitários relativos à primeira dispensação. O v5, porém, não foi
estabelecido com um fim utilitário como os demais. Sua natureza e conotação é
moral.
Alguns
dizem: “A Bíblia considerava abominação comer certos animais, o que não vale
mais no Novo Testamento, portanto, a palavra “abominação” não é prova que uma
coisa é má em si mesma”. Ora, A Bíblia não diz que o animal imundo é abominação
para Deus, pois foi Deus quem o criou. Mas, que deveria ser considerado
abominação para o judeu (Lv 11:11, 12, 23). Portanto, o v5 não se trata de legalismo
e nem de não poder aplicá-lo para hoje. Trata-se de um mandamento moral e, um
mandamento moral vale para todas as épocas. Se um mandamento moral só vale para
determinada época estamos relativizando o pecado.
Calvino
disse: “Se a piedade tem de ser provada pelas obras, a verbalização de ser
crente também precisa ser visível em vestes apropriadas”.
Ir.
Marcos Pinheiro
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