CAFETÕES DO “DESEVANGELHO”
Estamos vivendo a época de sermões superficiais onde pregadores são verdadeiros contadores de anedotas e especializados em motivação humana. A ira de Deus está quase completamente ausente nos sermões atuais. Para os cafetões do “desevangelho”, ou seja, do evangelho indolor, não é elegante falar sobre a ira de Deus contra o pecado; nem anunciar às pessoas que a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens; é deselegante falar sobre o inferno; a existência do diabo e o juízo vindouro. Os cafetões do evangelho indolor afirmam que as pessoas precisam ouvir mensagens em tom positivo, otimistas, caso contrário, elas não nos ouvirão. Os líderes desse novo tipo de evangelho afirmam taxativamente que a igreja que tem a preocupação em pregar arrependimento, santidade, vida de renúncia e juízo final não conseguirá alcançar os perdidos da cultura atual. Esses líderes pregam uma graça barata, encorajam seus ouvintes a reivindicarem Jesus como salvador, mas podendo deixar para mais tarde o compromisso de obedecê-lo como Senhor. Os cafetões do “desevangelho” estão refinando o verdadeiro evangelho em termos antropocêntrico, ou seja, em vez de pregarem a Cristo crucificado e focalizarem as verdades mais severas sobre o pecado e o juízo de Deus, falam de sucesso e relacionamento interpessoal. Esses pregadores do evangelho indolor enganam seus ouvintes sobre aquilo que eles realmente precisam ouvir, prometendo-lhes satisfação e bem estar terreno, quando o que eles necessitam é de arrependimento, uma visão exaltada de Cristo e um entendimento do esplendor da santidade de Deus. Multidões tem sido conduzida a uma fé superficial, barata, inexpressiva e ineficaz devido à doutrina de salvação deficiente alardeada pelo “desevangelho” dos cafetões. A grande heresia do “desevangalho” é que se estabelece um conceito de fé que elimina a necessidade de abandono de pecado, de mudança de estilo de vida e rendição total ao Senhor Jesus. Os cafetões do evangelho indolor partem da seguinte premissa: “O fulano, que está sem igreja, não será convencido que suas necessidades de bem estar, saúde e segurança psicológica serão atendidas se ele ouvir uma mensagem sobre a necessidade de arrependimento, de abandono de pecado, de uma vida de renúncia, ou ouvir uma exposição do juízo vindouro; ele não pode ser confrontado com o chamado ao auto-exame, porque há o risco de ele não voltar mais a igreja”. Ou seja, esses cafetões transformam a pregação da cruz de Cristo de “loucura para os que perecem” para uma panacéia de necessidades carnais onde não se dá tempo para haver convicção de pecado, nenhuma oportunidade para haver arrependimento profundo, nenhuma chance para se compreender de que se estar perdido, e nenhuma ocasião para que o Espírito Santo opere. Uma das marcas distintivas da pregação dos apóstolos era a defesa da doutrina cristã. A preservação da Palavra era central na vida da igreja primitiva. Quando Filipe desceu a Samaria a Bíblia diz: “E descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (Atos 8:5), Pedro se apresentou ao centurião romano em Cesárea e disse-lhe “O Senhor nos mandou pregar ao povo e testificar que Jesus é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos” (Atos 10:42), Paulo pregou a Cristo crucificado, uma pedra de tropeço para os incrédulos judeus e loucura para os gregos intelectuais (I Co 1:23). A maneira como Paulo confrontou Felix e sua esposa Drusila põe por terra o evangelho indolor. Paulo não lhes ofereceu palavras de conforto, não suavizou sua mensagem em tom positivo, não tentou bajular, lisonjear ou agradar a Felix e Drusila. O objetivo de Paulo não era fazer que o casal se sentisse bem consigo mesmo e ignorasse o juízo de Deus, mas Paulo desejava levá-los a sentirem-se pecadores miseráveis. Por isso Paulo dissertou sobre três assuntos: a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro (Atos 24:25) . Quando Pedro pregou à multidão no dia de Pentecoste, ele não tentou encantá-la, diverti-la ou fazê-la sentir-se bem consigo mesma, mas conclamou a todos que se arrependessem. Aqueles que defendem que o evangelho deve ser apresentado sempre em tom positivo, otimista serão forçados a ignorar partes cruciais das Escrituras tais como Romanos capítulo 1, Lucas capítulo 16, capítulos 6, 8 e 9 de Apocalipse, todas as passagens de advertência do livro de Hebreus e 50% dos ensinamentos de Jesus. A multidão que seguia Jesus era oprimida tanto politicamente quanto religiosamente pelos cobradores de impostos e pelas autoridades religiosas de Israel que lhes impunha pesadas arbitrariedades. Mesmo assim, Jesus disse-lhes que deveriam abrir mão até de suas famílias e renunciar tudo, até a própria vida. Para os cafetões do evangelho indolor a mensagem de Jesus era impopular e insensível às necessidades daquela multidão. Os cafetões de hoje são forçados a darem nota zero a Jesus como pregador, pois sua mensagem foi descontextualizada. O grande mal dos cafetões do evangelho indolor é que eles não preservam a inteireza da Palavra de Deus. Eles se utilizam da psicologia freudiana que suaviza o conceito de pecado e de culpa; se utilizam do postulado da antropologia que diz que o homem é a coisa mais importante do universo, o homem é um “deus” para si mesmo; se utilizam da psicologia de Carl Rogers que ensina como ter sucesso; apegam-se ao postulado da sociologia que toma os valores éticos da Bíblia e os chamam de tabus que devem ser abandonados; utilizam-se veementemente das técnicas de marketing que ensina como fazer com que as pessoas comprem a sua idéia usando a isca do hedonismo para conquistá-las. Mas diante de toda essa catástrofe espiritual Deus sempre levanta um remanescente que prega todo o Conselho de Deus na sua inteireza. O Senhor fez isso no século XII na França levantando os Valdenses; fez isso em Florença na Itália no século XV com as mensagens ungidas e contundentes de Jerônimo Savonarola; no sáculo XVII Deus levantou na Inglaterra os puritanos que lutaram por uma doutrina mais pura, uma liturgia mais pura, uma vida mais pura; no sáculo XVIII, Deus levantou homens como George Whitefield, John Wesley e Jonathan Edwards; no sáculo XX Deus levantou Charles Spurgeon que combateu a contextualização da Palavra de Deus pelo humanismo, e pelos costumes seculares da época.
Estamos vivendo a época de sermões superficiais onde pregadores são verdadeiros contadores de anedotas e especializados em motivação humana. A ira de Deus está quase completamente ausente nos sermões atuais. Para os cafetões do “desevangelho”, ou seja, do evangelho indolor, não é elegante falar sobre a ira de Deus contra o pecado; nem anunciar às pessoas que a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens; é deselegante falar sobre o inferno; a existência do diabo e o juízo vindouro. Os cafetões do evangelho indolor afirmam que as pessoas precisam ouvir mensagens em tom positivo, otimistas, caso contrário, elas não nos ouvirão. Os líderes desse novo tipo de evangelho afirmam taxativamente que a igreja que tem a preocupação em pregar arrependimento, santidade, vida de renúncia e juízo final não conseguirá alcançar os perdidos da cultura atual. Esses líderes pregam uma graça barata, encorajam seus ouvintes a reivindicarem Jesus como salvador, mas podendo deixar para mais tarde o compromisso de obedecê-lo como Senhor. Os cafetões do “desevangelho” estão refinando o verdadeiro evangelho em termos antropocêntrico, ou seja, em vez de pregarem a Cristo crucificado e focalizarem as verdades mais severas sobre o pecado e o juízo de Deus, falam de sucesso e relacionamento interpessoal. Esses pregadores do evangelho indolor enganam seus ouvintes sobre aquilo que eles realmente precisam ouvir, prometendo-lhes satisfação e bem estar terreno, quando o que eles necessitam é de arrependimento, uma visão exaltada de Cristo e um entendimento do esplendor da santidade de Deus. Multidões tem sido conduzida a uma fé superficial, barata, inexpressiva e ineficaz devido à doutrina de salvação deficiente alardeada pelo “desevangelho” dos cafetões. A grande heresia do “desevangalho” é que se estabelece um conceito de fé que elimina a necessidade de abandono de pecado, de mudança de estilo de vida e rendição total ao Senhor Jesus. Os cafetões do evangelho indolor partem da seguinte premissa: “O fulano, que está sem igreja, não será convencido que suas necessidades de bem estar, saúde e segurança psicológica serão atendidas se ele ouvir uma mensagem sobre a necessidade de arrependimento, de abandono de pecado, de uma vida de renúncia, ou ouvir uma exposição do juízo vindouro; ele não pode ser confrontado com o chamado ao auto-exame, porque há o risco de ele não voltar mais a igreja”. Ou seja, esses cafetões transformam a pregação da cruz de Cristo de “loucura para os que perecem” para uma panacéia de necessidades carnais onde não se dá tempo para haver convicção de pecado, nenhuma oportunidade para haver arrependimento profundo, nenhuma chance para se compreender de que se estar perdido, e nenhuma ocasião para que o Espírito Santo opere. Uma das marcas distintivas da pregação dos apóstolos era a defesa da doutrina cristã. A preservação da Palavra era central na vida da igreja primitiva. Quando Filipe desceu a Samaria a Bíblia diz: “E descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (Atos 8:5), Pedro se apresentou ao centurião romano em Cesárea e disse-lhe “O Senhor nos mandou pregar ao povo e testificar que Jesus é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos” (Atos 10:42), Paulo pregou a Cristo crucificado, uma pedra de tropeço para os incrédulos judeus e loucura para os gregos intelectuais (I Co 1:23). A maneira como Paulo confrontou Felix e sua esposa Drusila põe por terra o evangelho indolor. Paulo não lhes ofereceu palavras de conforto, não suavizou sua mensagem em tom positivo, não tentou bajular, lisonjear ou agradar a Felix e Drusila. O objetivo de Paulo não era fazer que o casal se sentisse bem consigo mesmo e ignorasse o juízo de Deus, mas Paulo desejava levá-los a sentirem-se pecadores miseráveis. Por isso Paulo dissertou sobre três assuntos: a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro (Atos 24:25) . Quando Pedro pregou à multidão no dia de Pentecoste, ele não tentou encantá-la, diverti-la ou fazê-la sentir-se bem consigo mesma, mas conclamou a todos que se arrependessem. Aqueles que defendem que o evangelho deve ser apresentado sempre em tom positivo, otimista serão forçados a ignorar partes cruciais das Escrituras tais como Romanos capítulo 1, Lucas capítulo 16, capítulos 6, 8 e 9 de Apocalipse, todas as passagens de advertência do livro de Hebreus e 50% dos ensinamentos de Jesus. A multidão que seguia Jesus era oprimida tanto politicamente quanto religiosamente pelos cobradores de impostos e pelas autoridades religiosas de Israel que lhes impunha pesadas arbitrariedades. Mesmo assim, Jesus disse-lhes que deveriam abrir mão até de suas famílias e renunciar tudo, até a própria vida. Para os cafetões do evangelho indolor a mensagem de Jesus era impopular e insensível às necessidades daquela multidão. Os cafetões de hoje são forçados a darem nota zero a Jesus como pregador, pois sua mensagem foi descontextualizada. O grande mal dos cafetões do evangelho indolor é que eles não preservam a inteireza da Palavra de Deus. Eles se utilizam da psicologia freudiana que suaviza o conceito de pecado e de culpa; se utilizam do postulado da antropologia que diz que o homem é a coisa mais importante do universo, o homem é um “deus” para si mesmo; se utilizam da psicologia de Carl Rogers que ensina como ter sucesso; apegam-se ao postulado da sociologia que toma os valores éticos da Bíblia e os chamam de tabus que devem ser abandonados; utilizam-se veementemente das técnicas de marketing que ensina como fazer com que as pessoas comprem a sua idéia usando a isca do hedonismo para conquistá-las. Mas diante de toda essa catástrofe espiritual Deus sempre levanta um remanescente que prega todo o Conselho de Deus na sua inteireza. O Senhor fez isso no século XII na França levantando os Valdenses; fez isso em Florença na Itália no século XV com as mensagens ungidas e contundentes de Jerônimo Savonarola; no sáculo XVII Deus levantou na Inglaterra os puritanos que lutaram por uma doutrina mais pura, uma liturgia mais pura, uma vida mais pura; no sáculo XVIII, Deus levantou homens como George Whitefield, John Wesley e Jonathan Edwards; no sáculo XX Deus levantou Charles Spurgeon que combateu a contextualização da Palavra de Deus pelo humanismo, e pelos costumes seculares da época.
Levantemo-nos pela verdade, não importando o preço!
Ir. Marcos Pinheiro
Ir. Marcos Pinheiro
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