O DEUS ADOCICADO
A
igreja moderna sob a pressão das filosofias seculares e modismos, tem saído do
padrão das Escrituras. Muitas igrejas estão repletas de truques, invenções e
técnicas de marketing onde o Evangelho perdeu sua profundidade, a fé virou
atividade recreacional e Deus passou a ser um adoçante para a alma humana. As
mensagens são sempre do tipo “como chegar a uma visão elevada de si mesmo”,
“como adquirir um senso de valor pessoal”, “como sentir-se bem sobre si mesmo”.
Na verdade, Deus é melífluo, adocicado, pois existe para fazer as pessoas
felizes, nunca para lhes dizer como viver. Neste contexto, o coral é doce, a
banda é doce, a mensagem é doce, o culto é doce, a adoração é doce, o pastor é
uma doçura!
Os
seguidores do Deus adocicado pregam uma “crença fácil” que permite às pessoas
experimentarem uma alegria do tipo “viagem de drogas”, mas não uma alegria
profunda e duradoura, proveniente da séria obediência aos mandamentos de
Cristo. A bandeira da “crença fácil” é “seja feliz e abençoado”. A “crença
fácil” leva as pessoas a dizerem: “Quero Cristo e meu orgulho”, “Quero Cristo e
as minhas trapaças”, “Quero Cristo e minhas relações ilícitas”, “Quero Cristo e
minhas mentiras”, “Quero Cristo e meu materialismo”, “Quero Cristo e meu pecado”.
À luz do Novo Testamento a “crença fácil” é inadequada. Deus nos chama a uma
vida santa útil, correta e dedicada ao Senhor. A vida de um crente verdadeiro
nunca é descrita como uma existência fácil na qual se pode fazer o que bem
entende.
Os
líderes do Deus adocicado usam uma máscara de piedade. Eles querem ser um doce
para com todos. Por isso, quando falam de piedade referem-se a um
sentimentalismo insensato que justifica o pecado. Eles baixam o nível do padrão
de justiça e aprovam os padrões do mundo. Aceitam a ética e a conduta mundana.
Não ensinam a autonegação. Tratam o pecado com melifluidade. Nunca dizem às
pessoas que elas estão perdidas sem Jesus. Isso produz um rebanhão que não vive
uma vida piedosa para oferecer uma definição honesta de Cristianismo. Ora,
Jesus nunca se preocupou em ser doce. Jesus passou a ser rejeitado e odiado no
início de seu ministério. Ele disse aos fariseus e à multidão: “Vou lhes avisar
logo de início que existe um preço a ser pago para que vivam no meu reino; não
pensem que terão tronos, glória, coroas, fama, prestígio, popularidade,
aceitação, o amor, o elogio e a exaltação de todos; se viverem para o meu
reino, sofrerão”. Os fariseus se retiraram e logo conspiraram com os herodianos,
contra Ele, em como lhe tirariam a vida. Quando você está disposto a perder a
si mesmo por Cristo, então você ganha. Os líderes do Deus adocicado não ensinam
essa verdade simples e profunda.
Os
pastores do Deus adocicado tratam a verdade bíblica superficialmente. Desviaram-se
da simplicidade que há em
Cristo. Ludibriam o povo apelando para todos os tipos de
novidade. São fascinados pelo extravagante e mestres da “coisa nova”. Através
de sermões manipuladores e malabaristas, conseguem desviar os olhos das pessoas
de Cristo para eles mesmos ao declararem que têm uma “tremenda força espiritual”
e “oração forte” capaz de desafiar Satanás. Nem mesmo o poderoso Arcanjo Miguel
ousou pronunciar juízo de maldição contra o diabo como fazem esses líderes do
Deus adocicado (Judas 9).
A
verdade é que aqueles que têm pregado o Deus adocicado têm levado muitos a
buscarem experiências fantasmagóricas, as quais têm conduzido a um pseudo-cristianismo,
com aparência de espiritualidade, e sem a menor fundamentação escriturística. A
fim de tornar o ambiente cúltico adocicado os pastores do Deus melífluo
declaram que já foram ao céu, conversam com anjos diariamente e têm visões
místicas. Um ostensivo ocultismo prevalece nos cultos de suas igrejas. Há um
clamor para que anjos se façam presentes. Os “videntes” vêem “anjos” sapateando
na plataforma e passeando nos corredores da igreja. Os cabalistas vêem
“serafins” voando sobre a cabeça dos obreiros e o pai-apóstolo dá ordens a
Miguel e a Gabriel semelhante a alguém que manda o seu cachorro pegar um osso.
A igreja numa gritaria histérica entra em catarse. Os anjos do
Senhor não são funcionários de homens, eles não agem através de ordens humanas.
Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento os homens não são exortados
a invocarem anjos, mas, sim, ao Senhor. O apóstolo Paulo exorta dizendo:
“Ninguém vos engane a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto aos
anjos, baseando-se em visões, estando debalde inchado na sua carnal
compreensão” (Cl 2:18).
Satanás
cegou o entendimento desses líderes conduzindo-os à infidelidade contra Deus.
Todos esses pastores são discípulos de Simão, o mágico; estão em fel de
amargura e em laço de iniqüidade, por isso receberão a devida condenação, pois
trocaram o Deus verdadeiro pelo Deus adocicado.
Ir.
Marcos Pinheiro
Há algum tempo que não visitava o seu blog, hoje encontrei-o e demorei algum tempo a ver o que escreveu, fiquei maravilhado pois pode ver como está se preocupando com o próximo. Continue a proclamar o bom nome de Jesus e a edificar exortar e consolar os corações daqueles que precisam de Jesus. Sou feliz porque sei que nos iremos encontrar um dia, e receber o galardão dos nossos feitos. Já fomos seguidores, mas tive que deletar meu blog, perdi meus amigos aos poucos estou recuperando, se desejar manter a parceria, vou ficar radiante.
ResponderExcluirPaz de Jesus.
António.