terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MULHERES PASTORAS: ESPÍRITO DE ANARQUIA (PARTE II)

MULHERES PASTORAS: ESPÍRITO DE ANARQUIA (PARTE II)


Aqueles que apóiam o ministério pastoral feminino se defendem alegando discriminação, preconceito e machismo contra a mulher por parte daqueles que preferem ficar com a Bíblia e não vêem este ministério contido nela. Muitos argumentos são usados por parte daqueles que defendem a ordenação de pastoras, porém sem nenhuma base bíblica. Alguns citam Ana, Débora, Miriã e a senhora eleita para defender sua posição inescriturística. Analisemos individualmente cada caso.

O CASO DE ANA
Em Lucas 2:36 encontramos: “E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já de avançada idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade”. Muitos usam esta passagem como suporte para defender a ordenação de mulheres ao pastorado afirmando que Ana era uma pastora do Novo Testamento. Rejeitamos este argumento, pois analisando os versos 37 e 38, constatamos que Ana serviu a Deus jejuando e orando e não exercendo o ofício de pastora “E era viúva de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém”. Observe que à semelhança de outros, Ana estava na expectativa da chegada de Cristo para a redenção de Israel. Qualquer mulher temente a Deus pode jejuar, orar e falar às pessoas sobre Jesus Cristo. Não há registros de quaisquer atos de Ana que qualquer mulher temente a Deus não possa fazer. Lucas a chamou de profetisa e não de pastora. Portanto, não se pode usar esta santa mulher como licença para violar os claros e inequívocos ensinamentos da Palavra de Deus.

O CASO DE DÉBORA
Em Juízes 4:4 encontramos “E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo”. O versículo fala por si só, ou seja, Débora foi uma mulher casada, profetisa e juíza. Ela não foi sacerdotisa. O livro de Juízes revela o declínio espiritual e moral das tribos de Israel após se estabelecerem na terra prometida. A situação era de graves pecados “Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mal aos olhos do Senhor” (Jz 4:1). O povo estava sob a servidão de Jabim, rei de Canaã (Jz 4:2). Deus não encontrou um homem que estivesse na brecha por aquela geração. Então, o Senhor designou uma mulher como meio de envergonhar os homens pelos seus pecados e pela sua resistência ao enfrentar o inimigo. Até mesmo Baraque recusou-se a encarar o inimigo. No papel de profetisa, Débora disse a Baraque que o Senhor entregaria o inimigo em suas mãos. Mas, Baraque em sua covardia, não quis ir enfrentar o inimigo, a não ser que Débora o acompanhasse: “Então, lhe disse Baraque: se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei” (Jz 4:8). Note o que Débora respondeu a Baraque: “E disse ela: certamente irei contigo, porém não será tua a honra pelo caminho que levas; pois à mão de uma mulher o Senhor venderá a Sísera (Jz 4:9). Débora prontamente concordou com o pedido de Baraque, mas o informou que daquela missão ele não teria nenhuma honra. Sísera seria apanhado pela mão de uma mulher. A observação de Débora implicava na seguinte verdade: se era motivo de vergonha para Baraque que uma mulher matasse Sísera, era muito mais vergonhoso ainda, que uma mulher fosse obrigada pela covardia dos homens a assumir a liderança, ou seja, ser o cabeça. Débora cumpriu cabalmente com fidelidade e obediência as atribuições que lhe foram dadas pelo Senhor. Ela reconheceu, mesmo na condição de profetiza e juíza, sua sujeição ao covarde e inseguro Baraque quando disse que o Senhor tinha dado Sísera na mão dele e não na sua “Então, disse Débora a Baraque: levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor tem dado a Sísera na tua mão” (Jz 4:14). Como mulher de Deus Débora sabia que o Senhor elegera os homens para liderarem seu povo e não mulheres. Portanto, o caso de Débora não corrobora para a ordenação de mulheres ao pastorado.

O CASO DE MIRIÃ
Miriã foi profetisa em Israel e cantava louvores. Ela esteve ao lado de Móisés e Arão na liderança do povo de Israel de acordo com Miquéias 6:4 “Certamente, te fiz subir da terra do Egito e da casa da servidão te remi; e pus diante de ti a Moisés, Arão e Miriã”. No entanto, isto não muda ou minimiza as declarações do Novo Testamento a respeito da questão das mulheres na igreja. Nota-se que quando Miriã e Arão discutiam com Moisés, com respeito a sua esposa (Moisés havia se casado com uma etíope), Deus lembrou a Miriã e a Arão que Ele tinha somente um profeta em Israel, e ele se chamava Moisés “E disse: ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa” (Nm 12:6-7). Vale salientar que o casamento de Moisés com uma mulher etíope não era imoral nem errado legalmente. A queixa de Miriã e de Arão era um pretexto fingido para encobrir a inveja que nutriam devido à autoridade de Moisés. Miriã ficou leprosa por consentimento divino. E, isto, por ter ela questionado a autoridade de Moisés. Deus falava diretamente com Moisés “Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor” (Nm 12:8). Portanto, a palavra que Moisés transmitia ao povo era a palavra autêntica de Deus. Embora Miriã e Arão tivessem posição de destaque entre o povo de Israel, eles tinham que se manter na posição que o Senhor lhes dera. Aliás, Deus mostrou que Miriã e Arão não tinham o mesmo grau de autoridade de Moisés. Assim sendo, as santas mulheres não têm o direito de se julgarem como tendo o mesmo nível de autoridade eclesiástica dos homens. O caso de Miriã não justifica a ordenação de mulheres a pastora.

O CASO DA SENHORA ELEITA
Um texto muito mal interpretado pelos defensores do motim feminino encontra-se em 2 João 1 “O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade”. Os defensores da ordenação de mulheres ao oficialato eclesiástico dizem que João estava se dirigindo a uma pastora. Examinando cuidadosamente a breve epístola, em nenhum instante o apóstolo se refere ao ofício de pastor. A expressão “À senhora eleita e a seus filhos” é uma maneira figurada de dizer “À igreja e aos seus membros”. Portanto, “senhora eleita” era uma igreja local que conhecia muito bem o apóstolo João. Não se refere a uma pessoa, muito menos a uma pastora. O versículo 13 diz “Os filhos da tua irmã, a eleita, te saúdam”, aqui temos uma referência a outra igreja co-irmã também chamada de “eleita”. Portanto, os que querem ver, além disso, estão deturpando o texto. Deus nos livre desta prática apóstata!
Diante do exposto aconselho as “pastoras” a se libertarem desse espírito anárquico.

Ir. Marcos Pinheiro

4 comentários:

  1. Ir. Marcos, é maravilhoso ler textos como os seus, que nos edificam. Sobre as mulheres, que olhemos os campos e vejamos como estão cheios de senhoras, jovens e crianças para tomarmos por ministério de educação cristã. Para os púlpitos, Deus comissionou os varões. A Ele toda honra e louvor. Glória Brasil

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  2. Pois é , poucos tem coragem de afirmar que biblicamente não existe fundamento para ordenação de pastoras,a aceitação de um absurdo desse tipo tem acarretado em prejuízos incalculáveis para o meio do povo de Deus.

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  3. A aceitação de um absurdo desse tipo (machista) tem acarretado em prejuízos incalculáveis para o meio do povo de Deus

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  4. Shaloon!! Não sou pastora mas vejo que é muito bom lembrar que as "Déboras"
    acabam assumindo posições que não são suas devido a falta daqueles "Baraques" que não executam as suas funções, sabe-se lá porque. E quem pode questionar Deus? E o quem questionou porque a mula chamou a atenção de Balaão? Essas discussões são tolas.

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