MULHERES PASTORAS: ESPÍRITO DE ANARQUIA (PARTE I)
As mulheres da Bíblia deixaram marcas indeléveis pelos serviços que prestaram. Maria ungiu o Senhor para o seu sepultamento. Marta serviu o Senhor muito bem. Febe foi uma servidora da igreja e socorreu a muitos. Lídia hospedou o apóstolo Paulo em sua casa. Priscila, sujeita à supremacia e liderança do seu marido, ajudou Apolo a entender melhor os planos de Deus. Eunice e Loide deixaram exemplos admiráveis, dignos de imitação, na educação espiritual do jovem Timóteo. As mulheres trabalharam com Paulo na pregação do Evangelho. Há um registro no Antigo Testamento que deve ser lembrado. Trata-se de uma mulher generosa chamada Sunamita. Esta santa serva de Deus destacou-se pela nobreza de seus sentimentos, no sentido de oferecer hospedagem condigna e confortável ao santo homem de Deus Eliseu. Sara era uma mulher vigorosa, hábil e decidida. Ela permaneceu como exemplo das “santas mulheres que esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido”, pois lemos “Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto” (Pe 3: 6). Isto demonstra claramente a posição da mulher em relação ao homem e a prática seguida pelas piedosas mulheres da antiguidade. Dorcas é outro nome inolvidável na galeria das mulheres da igreja cristã na prática da assistência beneficente. A vida e as obras da benemérita Dorcas no campo da assistência social foram de tal maneira relevantes, que aprouve a Deus registrar o fato no livro de Atos, e ressuscitar a notável discípula, piedosa e consagrada, para dar continuidade à obra assistencial de filantropia cristã. Maria Madalena, Joana, Suzana e muitas outras mulheres, prestaram assistência ao Senhor Jesus com os seus bens “Maria, chamada de Madalena, da qual saíram sete demônios e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com os seus bens” (Lc 8:2-3). Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos as mulheres foram as primeiras a dar a notícia alvissareira da ressurreição. Enquanto os discípulos dormiam, elas foram muito cedo para ungir o corpo de Jesus e, com espanto, encontraram o jazigo totalmente vazio!
Há registros bíblicos de excelentes testemunhos de mulheres crentes falando de suas experiências com Cristo. Citamos como exemplo a pregação da mulher samaritana depois do encontro marcante com Jesus à beira do memorável poço de Jacó. O Evangelho de Lucas (Lc 2: 36-38) registra um documentário a respeito de Ana, uma santa serva de Deus, profetisa, cuja vida em termos de oração e consagração, foi um paradigma para todas as mulheres contemporâneas e de toda as gerações. Na epístola aos coríntios, Paulo fala a respeito de mulheres orando e profetizando, nas reuniões da igreja, juntamente com os seus esposos e os demais irmãos. Isto mostra haver lugar para um serviço muito propício e abençoado para as mulheres, mas não inclui o ministério pastoral feminino na assembléia. Quando Jesus ordenou “Ide a todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”, nessa comissão, a mulher estava incluída. O mesmo ocorre quanto aos sinais “Estes sinais seguirão aos que crêem”, e as mulheres se incluem na maravilhosa promessa “Aquele que crê em mim, fará as obras que eu faço”. Mas, em nenhuma parte da Bíblia vemos o ministério pastoral feminino. Examinando as Escrituras vemos que Deus chama a mulher para a obra sim, concede-lhe dons, porém não as ordena como pastoras. Não há dúvidas de que as motivações que levaram a ordenação de mulheres a pastoras não foram fruto de investigação bíblica, mas o resultado da influência do movimento feminista. Este movimento com suas mazelas e extremismos, pretende defender a mulher, mas o que faz, é atacar os princípios basilares da família e o papel do homem e da mulher.
Alguns defensores da ordenação de mulheres ao oficialato eclesiástico dizem: “Jesus escolheu doze homens para serem apóstolos porque Ele estava cumprindo a tradição da época; hoje esta tradição já não mais existe e podemos ordenar mulheres a pastoras”. É preciso entender que Jesus morreu precisamente por quebrar tradições escandalizando muitos judeus ortodoxos. As razões de Jesus ter escolhidos doze homens para apóstolos não era porque estava respeitando as tradições da época, mas as razões de sua escolha foram precisamente padronizadas desde a criação. Jesus estava sendo coerente com o padrão da criação que o próprio Deus estabeleceu para o bem da família antes da queda do homem, ou seja, o homem como cabeça. Isso indica que homem e mulher são iguais moralmente, mas, posicionalmente, o homem é o cabeça. É importante salientar que há diferenças consideráveis na Bíblia entre profetas, sacerdotes e reis. Estes postos requeriam um papel diferente na sociedade e no tabernáculo. No Antigo Testamento encontramos profetisas e rainhas dentro da nação judaica, mas nunca sacerdotisas. No Egito, Babilônia e outros povos pagãos, havia sacerdotisas, o que para os judeus, que muitas vezes se identificavam com práticas pagãs, não deveria ser escandaloso terem sacerdotisas em seus templos. Contudo, é inexistente qualquer referência a sacerdotisas no templo do povo de Deus em toda a Bíblia. Isso nos leva a concluir que não era por causa da mentalidade da época que não havia sacerdotisas, mas, sim, e unicamente por razões de ordem divina.
Descreverei a seguir a defesa de um herege quanto à ordenação feminina ao pastorado: “Em muitos lares a paternidade não funciona. O pai é degenerado e não exerce o seu real papel no lar. Aí, a esposa assume todas as funções, cuida e sustenta os seus filhos com amor e carinho. A esposa, mulher, torna-se uma heroína e tudo da certo. Assim também há pastores relapsos, não visita o rebanho, não cuida bem de suas ovelhas e a igreja não funciona como devia. Aí, uma mulher assume o pastorado e tudo ocorre bem, ou seja, é melhor termos uma mulher como pastora do que um pastor desleixado. É melhor ser bem liderado por uma mulher do que por um homem relapso”
Ora, um princípio divino não pode se anular pela perversão de alguns. Um erro não justifica outro. O fato de se ter líderes relapsos que não cuida bem do rebanho não justifica que devemos ter mulheres pastoras. Trago à lembrança as palavras exortativas do profeta Isaías “Levantai-vos, mulheres que estais em repouso, e ouvi a minha voz; e vós, filhas, que estais tão seguras inclinai os ouvidos às minhas palavras” (Isaías 32:9). Que as mulheres cristãs partam do estudo das Escrituras e obedeçam as instruções quanto ao seu relacionamento com o homem. Que possam está prontas a ilustrar, por seu comportamento, a maravilhosa verdade referente a Cristo e à igreja; a ser um testemunho individual de protesto contra o espírito de anarquia deste século.
Ir. Marcos Pinheiro
As mulheres da Bíblia deixaram marcas indeléveis pelos serviços que prestaram. Maria ungiu o Senhor para o seu sepultamento. Marta serviu o Senhor muito bem. Febe foi uma servidora da igreja e socorreu a muitos. Lídia hospedou o apóstolo Paulo em sua casa. Priscila, sujeita à supremacia e liderança do seu marido, ajudou Apolo a entender melhor os planos de Deus. Eunice e Loide deixaram exemplos admiráveis, dignos de imitação, na educação espiritual do jovem Timóteo. As mulheres trabalharam com Paulo na pregação do Evangelho. Há um registro no Antigo Testamento que deve ser lembrado. Trata-se de uma mulher generosa chamada Sunamita. Esta santa serva de Deus destacou-se pela nobreza de seus sentimentos, no sentido de oferecer hospedagem condigna e confortável ao santo homem de Deus Eliseu. Sara era uma mulher vigorosa, hábil e decidida. Ela permaneceu como exemplo das “santas mulheres que esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido”, pois lemos “Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto” (Pe 3: 6). Isto demonstra claramente a posição da mulher em relação ao homem e a prática seguida pelas piedosas mulheres da antiguidade. Dorcas é outro nome inolvidável na galeria das mulheres da igreja cristã na prática da assistência beneficente. A vida e as obras da benemérita Dorcas no campo da assistência social foram de tal maneira relevantes, que aprouve a Deus registrar o fato no livro de Atos, e ressuscitar a notável discípula, piedosa e consagrada, para dar continuidade à obra assistencial de filantropia cristã. Maria Madalena, Joana, Suzana e muitas outras mulheres, prestaram assistência ao Senhor Jesus com os seus bens “Maria, chamada de Madalena, da qual saíram sete demônios e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com os seus bens” (Lc 8:2-3). Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos as mulheres foram as primeiras a dar a notícia alvissareira da ressurreição. Enquanto os discípulos dormiam, elas foram muito cedo para ungir o corpo de Jesus e, com espanto, encontraram o jazigo totalmente vazio!
Há registros bíblicos de excelentes testemunhos de mulheres crentes falando de suas experiências com Cristo. Citamos como exemplo a pregação da mulher samaritana depois do encontro marcante com Jesus à beira do memorável poço de Jacó. O Evangelho de Lucas (Lc 2: 36-38) registra um documentário a respeito de Ana, uma santa serva de Deus, profetisa, cuja vida em termos de oração e consagração, foi um paradigma para todas as mulheres contemporâneas e de toda as gerações. Na epístola aos coríntios, Paulo fala a respeito de mulheres orando e profetizando, nas reuniões da igreja, juntamente com os seus esposos e os demais irmãos. Isto mostra haver lugar para um serviço muito propício e abençoado para as mulheres, mas não inclui o ministério pastoral feminino na assembléia. Quando Jesus ordenou “Ide a todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”, nessa comissão, a mulher estava incluída. O mesmo ocorre quanto aos sinais “Estes sinais seguirão aos que crêem”, e as mulheres se incluem na maravilhosa promessa “Aquele que crê em mim, fará as obras que eu faço”. Mas, em nenhuma parte da Bíblia vemos o ministério pastoral feminino. Examinando as Escrituras vemos que Deus chama a mulher para a obra sim, concede-lhe dons, porém não as ordena como pastoras. Não há dúvidas de que as motivações que levaram a ordenação de mulheres a pastoras não foram fruto de investigação bíblica, mas o resultado da influência do movimento feminista. Este movimento com suas mazelas e extremismos, pretende defender a mulher, mas o que faz, é atacar os princípios basilares da família e o papel do homem e da mulher.
Alguns defensores da ordenação de mulheres ao oficialato eclesiástico dizem: “Jesus escolheu doze homens para serem apóstolos porque Ele estava cumprindo a tradição da época; hoje esta tradição já não mais existe e podemos ordenar mulheres a pastoras”. É preciso entender que Jesus morreu precisamente por quebrar tradições escandalizando muitos judeus ortodoxos. As razões de Jesus ter escolhidos doze homens para apóstolos não era porque estava respeitando as tradições da época, mas as razões de sua escolha foram precisamente padronizadas desde a criação. Jesus estava sendo coerente com o padrão da criação que o próprio Deus estabeleceu para o bem da família antes da queda do homem, ou seja, o homem como cabeça. Isso indica que homem e mulher são iguais moralmente, mas, posicionalmente, o homem é o cabeça. É importante salientar que há diferenças consideráveis na Bíblia entre profetas, sacerdotes e reis. Estes postos requeriam um papel diferente na sociedade e no tabernáculo. No Antigo Testamento encontramos profetisas e rainhas dentro da nação judaica, mas nunca sacerdotisas. No Egito, Babilônia e outros povos pagãos, havia sacerdotisas, o que para os judeus, que muitas vezes se identificavam com práticas pagãs, não deveria ser escandaloso terem sacerdotisas em seus templos. Contudo, é inexistente qualquer referência a sacerdotisas no templo do povo de Deus em toda a Bíblia. Isso nos leva a concluir que não era por causa da mentalidade da época que não havia sacerdotisas, mas, sim, e unicamente por razões de ordem divina.
Descreverei a seguir a defesa de um herege quanto à ordenação feminina ao pastorado: “Em muitos lares a paternidade não funciona. O pai é degenerado e não exerce o seu real papel no lar. Aí, a esposa assume todas as funções, cuida e sustenta os seus filhos com amor e carinho. A esposa, mulher, torna-se uma heroína e tudo da certo. Assim também há pastores relapsos, não visita o rebanho, não cuida bem de suas ovelhas e a igreja não funciona como devia. Aí, uma mulher assume o pastorado e tudo ocorre bem, ou seja, é melhor termos uma mulher como pastora do que um pastor desleixado. É melhor ser bem liderado por uma mulher do que por um homem relapso”
Ora, um princípio divino não pode se anular pela perversão de alguns. Um erro não justifica outro. O fato de se ter líderes relapsos que não cuida bem do rebanho não justifica que devemos ter mulheres pastoras. Trago à lembrança as palavras exortativas do profeta Isaías “Levantai-vos, mulheres que estais em repouso, e ouvi a minha voz; e vós, filhas, que estais tão seguras inclinai os ouvidos às minhas palavras” (Isaías 32:9). Que as mulheres cristãs partam do estudo das Escrituras e obedeçam as instruções quanto ao seu relacionamento com o homem. Que possam está prontas a ilustrar, por seu comportamento, a maravilhosa verdade referente a Cristo e à igreja; a ser um testemunho individual de protesto contra o espírito de anarquia deste século.
Ir. Marcos Pinheiro
Excelente e corajosa explanação. concordo em numero gênero e grau.
ResponderExcluirMauro Antonio Isquierdo Cintra