ESPIRITUALIDADE
PITBULL
A espiritualidade cristã
contemporânea precisa urgentemente resgatar a palavra de Jesus: “O maior dentre
vós será vosso servo” (Mat 23:11). Na presente geração o termo servo tem a
conotação de nobreza. Virou tratamento aristocrata. É servo quem é grande. É
servo quem comanda. É comum se ouvir a expressão: “Está entre nós, nesta noite,
o grande servo de Deus, pastor fulano”. Ora, se é servo não é grande. A
verdadeira espiritualidade não é narcisista, nem pedante. O crente espiritual
não olha de cima para baixo para os demais irmãos, mas ver-se como servo, e
nada mais! Arrogância mística é “espiritualidade pitbull”.
Os cachorros pitbulls são
bravos, têm mandíbulas desenvolvidas e tendem a morder sem avisar. Assim são os
líderes acometidos da “espiritualidade pitbull”. A espiritualidade pitbull é a
da sanguessuga, retratada por Agur: “Duas filhas tem a sanguessuga, Dê! Dê!
gritam elas” (Pv 30:15). Nesse contexto, os líderes pitbuls conseguem
arrebanhar multidões e mantê-las presas ao seu “mamonistério”. À semelhança dos
cachorros da raça pitbull, eles esfoliam suas ovelhas arrancando a pele,
espedaçando os ossos e extirpando a carne. Durante a dissecação, latem:
“Ofertem em nome do Pai, ofertem em nome do Filho, ofertem em nome do Espírito Santo
que vocês receberão em triplo”.
Os “pitbulls espirituais”
julgam-se grandes crentes, valorosos crentes, inigualáveis crentes. Aspiram
liderança na igreja por necessidade de reconhecimento. Gostam de impostar a voz
com tremeliques e gestos coreográficos para dar um ar de espiritualidade ao
ambiente cúltico. Os “pitbulls
espirituais” estão acometidos da síndrome de Simão, o mágico, que se presumia
grande personagem. Têm espiritualidade marqueteira e demonstram isso falando em
“línguas” quando estão pregando. Fazem questão de alardear como oram e quando
jejuam. Esqueceram das palavras admoestadoras de Jesus: “Quando jejuares, não
vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para
que aos homens pareça que jejuam” (Mat 6:16). Espiritualidade não é
teatralidade. A autêntica espiritualidade não se exibe ostensivamente. Ela
aparece espontaneamente e é percebida. Não precisa de trombetas.
Os pastores pitbulls não têm
temor a Deus. Fazem piadas com o nome de Jesus. Colocam termos de baixo calão
na boca de Jesus. Dizem gírias e até impropérios e palavrões no púlpito. Esses
pitbulls nunca leram nas Escrituras que espiritualidade sem o temor de Deus não
é consistente. É um oximoro. A visão que o profeta Isaías teve da glória do
Senhor produziu nele uma sensação de temor: “Ai de mim!” Isso marcou a vida do
profeta. O puritano Thomas Brooks disse: “Conhecemos os metais pelo som que
produzem e os homens por aquilo que falam”. Em Mateus 12:34 Jesus pontuou: “Do
que há em abundância no coração disso fala a boca”. Portanto, ser espiritual é
identificação com Cristo. É se colocar como modelo para os demais. Paulo disse
a Timóteo: “Tu, tens seguido o meu ensino, a minha conduta, a minha fé, a minha
paciência, o meu amor, a minha perseverança” (2Tm 3:10). Espiritualidade não se
prova com enlevo verbal, mas com conduta e com o que sai da boca.
Os cães da raça pitbull
colocam em risco pessoas e outros animais devido a sua agressividade, por isso,
devem circular em espaços públicos com focinheira. Os líderes pitbulls põem em
risco as almas das pessoas, pois as tornam duas vezes filhas do inferno. Nos
seus sermões ocultam a teologia da cruz. Ensinam poder do pensamento positivo,
quebra de maldições na família, incubação da bênção, cura de memórias, elevação
da auto-estima, libertação do estresse, realização de sonhos,
auto-descobrimento, neurolinguística, confiança em si mesmo. Nos seus sermões
exaltam ímpios e homens de pensamentos antibíblicos tais como: Freud, Carl
Jung, Lair Ribeiro, Augusto Cury, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá,
Mahatma Gandhi, William P. Young, Tim LaHaye, James Dobson, Martin Luther King,
Philip Yancey, Eugene Peterson, Rick Warren, Max Lucado, Richard Foster. Jesus
é periférico e a Bíblia é acessório. É disso que o povo gosta!
É constante o noticiário de
ataques de cães pitbulls a pessoas e animais. Ainda assim, há aqueles que
defendem que sua real face é a de um cão dócil. O mesmo acontece com o rebanhão
dos líderes pitbulls. Atolados na cegueira espiritual, o rebanhão, sem nenhum
senso de discernimento, defende o seu pastor-cão-pitbull com suas heresias e
apostasias. E, ai daquele que apontar o antibiblismo do pastor-cão-pitbull. É
ameaçado com “maldições” e acusado de rebelde.
Os cães da raça pitbull
necessitam de treinamento para não se tornarem agressivos. Assim são os
pastores pitbulls, necessitam ser treinados nas Escrituras, ou seja, precisam manejar
bem a Palavra da verdade, conhecer mais a Palavra e o Deus da Palavra.
Pesquisas na área da medicina veterinária apontam que os lábios dos cães da
raça pitbull são secos. A mensagem dos pastores pitbull é árida, estéril,
fastidiosa, sem vida, seca. Para que a mensagem tenha vida e seja relevante é
preciso negar o eu e a carne, seguir o Espírito, em humildade e submissão a
Deus. Isso está distante ano-luz (9,5 trilhões de quilômetros) dos pastores
pitbulls.
Ir. Marcos Pinheiro
É para mim uma honra acessar ao seu blog e poder ver e ler o que está a escrever é um blog simpático e aqui aprendemos, feito com carinhos e muito interesse em divulgar as suas ideias, é um blog que nos convida a ficar mais um pouco e que dá gosto vir aqui mais vezes.
ResponderExcluirPosso afirmar que gostei do que vi e li,decerto não deixarei de visitá-lo mais vezes.
Sou António Batalha.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se ainda não segue pode fazê-lo agora, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
Que a Paz e saúde esteja no seu coração e no seu lar.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/