INIMIGOS DA CRUZ: HERESIAS
SÃO BRINQUEDOS
Uma das características dos inimigos da cruz é a
sua posição indefinida quanto à verdade de Deus. Os inimigos da cruz não são a
favor, nem contra; não são gregos, nem troianos. Instalam-se na linha do meio.
São macios, tolerantes e flexíveis. Defendem o cristianismo Total Flex – pode
gasolina e pode álcool. Assim, o culto, pode ser com dança ou sem dança; o
Evangelho pode ser amalgamado com a cultura ou não; ser ecumênico ou não, é
indiferente; vestir-se indecentemente ou não, é indiferente. Os inimigos da
cruz fazem das heresias brinquedos. Pregam outro Cristo: o Cristo sem cruz.
A verdade de Deus é radical. Na Bíblia não há a
linha do meio, não há meio termo, ou se é quente ou se é frio (Ap 3:15,16). Só
se chega ao céu através de Jesus. Ou é Ele ou ninguém, não há outro (João
14:6). Só há duas portas, e somente uma escolha entre dois extremos: ou a Vida,
ou a morte eterna (Mt 7:13,14). Ou crê, ou está condenado no inferno, não existe
alguém que está mais ou menos salvo (Mc 16:16). Ou é sim, ou é não, todo o
resto procede do maligno “Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não,
porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5:37). “Se alguém vier a
mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e
ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:26). O
sagrado radicalismo bíblico é inconfundível!
Os inimigos da cruz, não pregam vida centrada na
cruz, onde a carne é crucificada e o ego é negado. Pregam um Evangelho fashion,
tão extravagante como Hollywood. No final de tudo, dizem os inimigos da cruz,
todos serão salvos. Salvos à moda Graham – “pregar o Evangelho e deixar que a
pessoa escolha a sua própria igreja, seja ela católica ou protestante”. Os
inimigos da cruz gostam de festivais. Festival Promessa. Festival esperança.
Tudo com sabor papista. Os inimigos da cruz proclamam dois carnavais. O
primeiro é o carnaval das unções: unção de ousadia, unção de conquista, unção
de multiplicação. O segundo é o carnaval do “fique-rico-depressa. Para esse
segundo carnaval, os inimigos da cruz surripiam os últimos centavos dos
“fiéis”. Em suas orações públicas, os inimigos da cruz usam palavras chulas
como “esculhambação”, “vagabundo”, “patife”.
O cristo da cruz ordenou que negássemos a nós
mesmos, mas os inimigos da cruz pregam: “exalte-se”. O Cristo da cruz ordenou
que fôssemos reverentes, mas os inimigos da cruz aprovam todo gênero musical:
forró, aché, samba, hip-hop, funk, rock. O Cristo da cruz recomenda trajes
decentes, mas os inimigos da cruz apreciam mulheres que imitem Jezabel. O
Cristo da cruz exige temor a Deus, mas os inimigos da cruz aplaudem
coreografias havaianas, com jovens usando roupas esvoaçantes despertando
lascívia da platéia. O Cristo da cruz nos ensina a simplicidade e a humildade,
mas os inimigos da cruz gostam de tocar trombetas em torno de si, gostam de se
exibir realizando cruzadas mundiais com tom ecumênico. O Cristo da cruz se
compraz com a verdade, mas os inimigos da cruz usam traduções adulteradas da
Bíblia que distorcem os pilares fundamentais da verdade cristã tais como a Bíblia
na Linguagem de Hoje (BLH), a Bíblia Nova Versão internacional (NVI), Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal, Bíblia “A mensagem” de Eugene Peterson, Bíblia de
Estudo Dake de Finis Jennings Dake, Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e
Vitória Financeira de Morris Cerullo.
O mais grave é que os inimigos da cruz que tornam
tortuoso o caminho do Senhor e conduzem as pessoas à estultice espiritual têm
sido os heróis do povo. As heresias que os inimigos da cruz pregam são
agradáveis ao paladar, pois alimentam a auto-imagem de quem as escutam. Já ouvi
um inimigo da cruz dizer em alto e bom tom às suas ovelhas: “Vocês são uns
filho da mãe abençoado”. É disso que o povo gosta! mutretagem! A comichão nos
ouvidos tem se tornado o passatempo religioso da nação brasileira.
Lamentavelmente, a maioria dos evangélicos brasileiros se deleita em ouvir
fábulas mirabolantes, com uma ligeira camada de verniz cristão, em vez de
escutar a sagrada verdade radical que exige negação de si mesmo.
A realidade é que a membresia é anulada pela
manipulação que esses falsários fazem e pelas suas sutis ameaças vindas dos
púlpitos com a “imunidade espiritual”: “Não toqueis nos ungidos do Senhor”.
Através do polimento da falsa teologia com atenuações adocicadas, os inimigos
da cruz conseguem esconder o seu veneno. Por isso, é necessário dar “nomes aos
bois” como fez o apóstolo Paulo ao citar Janes, Jambres, Fileto, Himeneu,
Demas, e Alexandre, o latoeiro. No Brasil, os principais inimigos da cruz são
Edir Macedo (igreja universal), R.R.Soares (igreja internacional da graça),
Valdomiro Santiago (igreja mundial do poder de Deus), Robson Rodovalho (igreja
Senhor sara a nossa terra), Marco Feliciano (igreja catedral do avivamento),
Samuel Ferreira (igreja Assembléia de Deus Madureira), Silas Malafaia
(Assembléia de Deus vitória em Cristo), Geziel Gomes (igrejas missionárias
Canaã, Gideões missionário da última hora), Napoleão Falcão (Gideões
missionários da última hora).
A mensagem dos inimigos da cruz contrasta com a
sagrada verdade radical das Escrituras que é inflexível, intolerante, não
amalgamada com a cultura e ofensiva ao homem natural. Por isso a sentença para os
inimigos da cruz é radical: “O fim deles é a perdição, cujo Deus é o ventre, e
cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas (Fl 3:18).
Que o Senhor nos livre dos brinquedos heréticos proclamados pelos inimigos da
cruz!
É o que tenho a dizer
Ir. Marcos Pinheiro
Meu irmão, semana passada publiquei um texto bem parecido com o seu: Reformas Já - Eis o clamor!
ResponderExcluirTrato do clamor dos inimigos da cruz por reformas, declarando que o céu tem que ser inclusivo. Gostei muito do seu texto. Posso transcrevê-lo no blog Adorador Extravagante?
ok!, irmão William pode transcrvê-lo
ExcluirSempre aprendendo,muito bom.
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