TREVAS DA TERRA: FORRÓ,
ROCK, FUNK ... A TODO VAPOR
Nesses
dias de frouxidão doutrinária, de igrejas faraônicas, porém mornas e deixando
Cristo do lado de fora de suas portas, muitos pastores têm usado de uma lógica
pragmática e irracional para introduzirem nos cultos a Deus coisas nunca antes
vistas nos 20 séculos de cristianismo. É lamentável vermos líderes caindo nas
traiçoeiras armadilhas da desobediência a Deus no tocante à adoração. Esses
líderes têm apostatado no rumo dos canais não escriturísticos da tolerância,
levando o seu rebanhão a substituir a santidade por alguma moda que tenha um
colorido cristão e o nome de música Gospel.
Muitos
pastores defendem o falso conceito de que, uma música para ser adoração, basta
ter a Palavra de Deus ou o nome de Jesus. Se a letra fala de Deus, então vale
todo ritmo, mesmo que sejam profanos: rock, funk, rap, lundum, samba, forró,
jazz, pagode, axé, xaxado. Lendo as Escrituras Sagradas podemos ver nitidamente
que misturando o sagrado com o profano, ocorre o que a Bíblia chama de
profanação, blasfêmia. Esses pastores insistem em afirmar que a música é
neutra, amoral, portanto, Deus não se importa de modo algum com o ritmo. Ora,
esses réprobos nunca leram Isaías 5:20 que diz: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e
da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo”. Nesse contexto,
concluímos que Deus quer que tenhamos discernimento em cada área de nossa vida,
inclusive na área da música. A música a respeito de Deus
deve refletir a Sua glória, Sua beleza e Sua santidade. Nunca uma animação
ensurdecedora que serve para entretenimento, contribuindo para uma total
irreverência.
A música sempre expressa
algo. A música é significativa, ou seja, sempre diz alguma coisa, mesmo que
implicitamente. Ela tem um forte significado e uma influência quase
irresistível. A música não é neutra. Ela incentiva e leva a uma ação, seja esta
boa ou má. Portanto, é de suma importância analisar qual “Jesus” ou qual “espírito”
ou qual “evangelho” a música está apresentando (2 Cor 11:1-4). A Bíblia contém
muitas exortações contra a luxúria e apostasias do fim dos tempos, então, podem
aplica-las à música. Como a Bíblia nos diz que devemos fazer uma distinção
entre aquilo que é espiritual e aquilo que é carnal, é correto aplicar essa
ordenança bíblica à música.
Alguns pastores querendo
justificar o injustificável advogam: “O santo purifica o profano, assim, a
letra bíblica santifica a música profana”. Mentira! Se o santo purificasse o
profano não existiria profanação nem blasfêmia. As concupiscências do mundo não
podem ser santificadas. Os estilos musicais de forró, rock e companhia Ltda que
lotam as igrejas tem ignorado os avisos de Jesus sobre a santidade. Esses
estilos musicais têm barateado a graça de Deus dando lugar ao emocionalismo,
sensacionalismo e sensualismo. Esses estilos exibem uma fé fácil em um Salvador
digno de dó. Exibem um Deus patético. Um Deus vulgar. Um Deus curtição que é
desconhecido pelo Evangelho do Senhor Jesus.
Satanás quer acabar com o
louvor decente e reverente. Ele quer ver a igreja embriagada com os ritmos
demoníacos. Ele que ver a igreja cantando músicas que em vez de fazer o inferno
tremer, fazem os demônios rirem e dançarem. O funk e rap são relacionados ao
apetite sexual desenfreado. A formatação do funk e do rap foi feita para a
sensualidade. O rock se originou no paganismo vodu e na feitiçaria oriunda de
religiões demoníacas. O samba é derivado do ritmo lundum caracterizado por
requebros, movimentos acentuados dos quadris e sapateado. O samba tem seu nome
homenageando o deus-demônio “Sambi”, deus da sedução e da fertilidade. O forró
vem do termo “Forrobodó” que significa baderna, bagunça. O aché é originário da
umbanda. É uma saudação umbandista que significa “energia positiva”. O jazz é o
espírito do pecado pintado na música. As raízes do rock vêm das profundezas do
jazz, sua mãe.
Aqueles que defendem os
estilos musicais mundanos alegam que Martinho Lutero e John Wesley usaram
melodias de botequim. Portanto, é legítimo que hoje usemos música de forró para
louvar a Deus. A verdade é que Lutero e Wesley nunca usaram nenhuma música de
bordel. Lutero e Wesley nunca consideraram a música como uma mera ferramenta
que podia ser empregada sem se dar importância à associação com suas origens.
Eles mantinham-se distante da música dos salões de bar. Nunca usaram músicas de
taverna ou de bebedeiras para transmitirem textos bíblicos. Provérbios 11:22
diz que uma joia no focinho do porco não pode fazer com que o enlameado suíno
pareça mais bonito. Da mesma forma, você pode usar os ritmos mundanos que foram
criados para a fornicação e prostíbulos e inserir letras bíblicas no meio
desses ritmos, que a melodia não ficará mais limpa que um fedorento porco com
uma joia no focinho.
A introdução dos ritmos mundanos na adoração ao
Senhor é o movimento do novo Cavalo de Tróia para desacelerar o crescimento
espiritual de nossas igrejas. Não podemos andar com a maioria; devemos
ser uma minoria. Isto era verdade no tempo de Cristo, era verdade no tempo de
Paulo, era verdade no tempo da igreja primitiva, e deve continuar sendo
verdade, hoje. Não
precisamos adotar os costumes, ritmos e linguagem do mundo. Não temos que ser
iguais, temos sim é que ser diferentes. Como disse o puritano Lloyd-Jones: "A glória do Evangelho é que, quando a igreja
é absolutamente diferente do mundo, ela invariavelmente o atrai. Caso
contrário, se formos iguais, indistinguíveis dos incrédulos, seremos inúteis”.
As bandas de forró e de rock
estão cegas à sua nudez. Não são sal da terra, mas trevas da terra. Oferecem
fogo estranho ao Senhor. Fogo de prostíbulo. Elas são o espírito e o som da
luxuria reinando nos púlpitos das igrejas. Quando uma igreja começa a usar
músicas mundanas, ela começa a decair nos demais padrões. Não podemos andar de
braços com a tolerância mundana e com associações desonrosas.
Listo algumas bandas do tipo
trevas da terra: Sal da terra, Xote santo, Ello, Metal nobre, Plus salvation,
Catedral, Oficina G3, Resgate, Quatro por um.
Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro
Amado Irmão. Estava lendo alguns posts antigos de meu blog quando me deparei com um comentário seu, e lá estava um convite para visitar o "Voltemos ás raízes". Lembro-me que na época (14/4/2010) estive aqui e muito me deliciei com seus textos.
ResponderExcluirRetorno depois de alguns anos, e me encanto com a graça do Altíssimo por vê-lo AINDA combatendo o bom combate.
Que o Senhor seja engrandecido na vida e obra do Irmão.
Grande é o Senhor!