PASTORES CALVIN KLEIN
Há igrejas estruturadas
sobre pastores que coisificam pessoas e pessoalizam ideias. São os pastores
Calvin Klein. Os pastores Calvin Klein são apaixonados por si com comichão nos
ouvidos e na língua, desejosos de lançar novidades e espalhá-las. São apegados
à suntuosidade dos templos que constroem. Esses pastores ignoram a teologia.
Têm uma visão bíblica fragmentada e exegese precária. Analisam a Revelação das
Escrituras à luz de seus insights. Pensam que o Reino de Deus começou com eles.
Veem a razão como inimiga da fé. Por isso, refugiam-se num misticismo
alienante.
Pastores Calvin Klein
apagaram a linha divisória entre o paganismo e o Evangelho. Negam com seus atos
criativos de culto os fundamentos do protestantismo. O sacerdócio universal de
cada crente, a graça por causa do amor de Deus, o fato de que Deus não se deixa
subornar, são negados nas suas práticas exóticas. A paganização impera livre. A
água, a toalha e os galhos de arruda “orados” têm fluidos mágicos.
Para esses pastores o que
vale é o pragmatismo de ajuntar gente, de ter muitos consumidores, de ter uma
igrejona. Construir templozões é o que importa. O conceito de crescimento é ter
mais gente dentro de um prédio, ter mais dinheiro, um rebanho quantitativamente
maior. O conceito de riquezas materiais estabeleceu-se para valer. O conceito
de igreja é empresarial: a igreja precisa crescer para ter mais acionistas,
para ter mais capital. Nesse contexto, tem-se espiritualidade sem Bíblia.
Espiritualidade sem teologia correta. Tem-se um pensamento secular ensinado
como pensamento divino.
A marca Calvin Klein é a
grife que conquistou o mundo. Assumiu posição de destaque no universo da moda.
A marca concedera-se o centro do mundo em questão de novidades da moda. Os
fariseus tinham o templo como o centro do mundo. A admiração dos discípulos pelo
templo era uma manifestação típica da influência farisaica. Os
pastores Calvin Klein, à semelhança dos discípulos, aderiram a visão dos
fariseus. O templo é tudo! No episódio da purificação do templo em João 2:13-21
Jesus deixou claro que o centro do mundo não era um prédio. Era Ele. Jesus
sabia que sua pessoa seria, para sempre, o centro do mundo – “E eu, quando for
levantado da terra, todos atrairei a mim” (Jo 12:12).
A igreja atual precisa de
rumo. Ela não precisa de novos propósitos. Nem de novidades. Jesus já deixou propósitos
para Sua igreja. Basta ler Marcos 16:15 e Mateus 28: 18 - 20. Igreja é uma
comunidade de regenerados que rejeita ser massificada pelas modas heréticas.
Deve repugnar os sermões circulares com argumentos se repetindo sem nexo doutrinário.
A igreja do Senhor Jesus não negocia com as novidades do varejo. Não cede ao
lançamento de novas apostasias. Mas mantém-se militante na espera e na certeza
de que será triunfante!
Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário