CIFRÃOLOGIA: CIFRÃOLOGOS NO MEIO
EVANGÉLICO
Como se apossar das riquezas
dos incrédulos? É o lema dos gurus da cifrãologia. Na verdade, os cifrãologos
com suas mutretas e malabarismos de versículos bíblicos se apossam também das
riquezas dos crentes. Os cifrãologos propagam veementemente que crente tem que
ser rico e o ímpio tem que ficar pobre. Riqueza é evidência da salvação. Sendo
Deus o dono de todo ouro e toda prata não é sensato que Ele deixe as riquezas
nas mãos dos incrédulos.
Os argumentos dos cifrãologos
são falaciosos. Não têm apoio nas Escrituras. Em nenhum momento a Bíblia
destaca princípios para enriquecer. Não há registro bíblico de que os bens
materiais é o maior valor da vida como apregoam os gurus da cifrãologia. As
palavras de Jesus são inconfundíveis: “Porque a vida de um homem não consiste
de abundância das coisas que possui” (Lc 12:15).
O crime teológico dos gurus
da cifrãologia é dizer que bens materiais são prova da salvação e de
espiritualidade. Não tê-los significa fé escassa. A posse de bens, joias,
ações, dólares, luxuosos carros do ano, jatinhos, casa própria, casa de praia,
casa de campo, são boas evidências de situação espiritual. Para esses réprobos,
os pobres deixaram de ser necessitados e passaram a ser pessoas em pecado. Eles
associam o progresso econômico com a fé. E formam um princípio
antibíblico criminoso: “O crente prospera, se alguém não prospera, não é crente”.
Os líderes cifrãologos para
fortalecer seu mamonistério estabelecem o famigerado “culto dos empresários” ou
“culto dos homens e mulheres de negócios”. Por que não estabelecem o “culto das
domésticas”? Ou o “culto dos homens e mulheres da favela”? O esquema desses
falsários do Evangelho é simples: quem é crente fiel é abençoado materialmente.
Se não é abençoado é porque lhe falta vida santa. Quem tem fé fica rico. Quem
não fica, não tem fé. Não foi isso que Jesus ensinou.
Os avarentos fariseus
consideravam as riquezas uma bênção divina, derivada da sua observância da Lei.
Eles zombavam de Jesus (Lc 16:14), que era pobre, porque consideravam que sua
pobreza era um sinal de que Deus não o honrava. Portanto, a ideia de que a
riqueza é um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza é um sinal de
falta de fé e do desagrado de Deus é uma atitude farisaica. Essa atitude falsa é repelida por Cristo (Lc
6:20).
Os cifrãologos removeram o
significado da cruz de Cristo. Removeram "Se alguém que vir após mim,
negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9:23). Seguir a
Cristo não pode ser dimensionado em termos de "quais as vantagens
materiais?". Jesus merece o nosso amor pelo que Ele é.
Seguir a Cristo é dispor-se
a viver por ele, mesmo que isso implique em sofrimento, ausência de bens
materiais e até em morte. A cifrãologia é alienante, parcial, injusta e
elitista. Massageia o ego e a vaidade: "Deus está contente comigo, pois
Estou enriquecendo!" Engano! Fantasia!
O Senhor é honesto para com
seus filhos. Quem se envolve com o Reino de Deus há de enfrentar dificuldades.
Deus não é o bom velhinho que traz bônus e brindes para os bons meninos, os
membros da igreja, e penúrias a outros. Ele nos declara que seguir a Cristo é
um projeto sério e não pode ser feito por gente que só vê valores monetários, só vê
cifrão.
Só os fortes podem segui-lo. Ou os fracos que ele fortalece. A vida
cristã é batalha. E, batalha renhida!
Segue os principais
cifrãologos do Brasil: Edir Macedo, R.R Soares, Valdemiro Santiago, Renê Terra
Nova, Agenor Duque, Marco Feliciano, Silas Malafaia, Jorge Linhares, Estevam
Hernandes, Robson Rodovalho, Samuel Câmara (Assembleia de Deus em Belém),
Samuel Ferreira (Assembleia de Deus Madureira).
Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro
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