PASTORES
DO “CRISTO” NÃO CRUCIFICADO
O verdadeiro servo de Cristo
é aquele que toma a cruz e mostra sinais dela em sua vida diária. Seguir a
Cristo é firmar-se na suficiência das Escrituras. É explicitar e falar quando a
Bíblia é explicita e calar-se quando ela se cala. Chegou a hora de dar um basta
em “revelações”, “profecias”, “visões”, “sonhos” e interpretações esdrúxulas
que avultam em nosso meio. Chegou a hora de dar um basta no marketing “meu
pastor é um canal especial de Deus para esta geração”.
O cristo crucificado somente
pode ter seguidores crucificados. Vivemos a época de pastores seguidores do
“Cristo” não crucificado. Lamentavelmente, vivemos dias em que a membresia das
igrejas só querem zoada, pulação e feitiçaria gospel. A Palavra de Deus tem se
tornado na boca de muitos pastores algo místico. O povo tem se contentado com
farelos de pão mofado. Com pandarecos de textos descontextualizados.
Os pastores seguidores do
“Cristo” não crucificado rodopiam, gesticulam e gritam do púlpito: “O Senhor
está no meio de nós” e o povo ávido por milagres exercita-se na ginástica
aeróbica sem discernir que não passa de marionete nas mãos de Satanás.
O rebanhão seguidor do
“Cristo” não crucificado diz: “O nosso pastor é uma bênção, ele tem dado
frutos, pois a igreja cresce assustadoramente”. A Bíblia diz em Romanos 10:17
que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”. Como o pastor seguidor
do “Cristo” não crucificado prega farelo mofado e não a sólida doutrina bíblica
ele está ganhando almas para o inferno. Belos discursos psicologizados, lindas
músicas triunfalistas não ganham almas para o Reino de Deus. Enche o inferno de
bodes.
É interessante ressaltar que
o pastor seguidor do “Cristo” não crucificado é muito carismático, encantador e
exuberante. Com essas qualificações conseguem atrair multidões para os cultos através
da secularização e profanação. Músicas rock, rap, funk, samba, forró,
misticismo e falsas promessas é o que não faltam nos cultos. Digo melhor, no
alarido de Amaleque.
Por serem seguidores do
“Cristo” não crucificado, esses pastores não qualificam o pecado como pecado.
Em nome do “amor” abrandam tudo o que é abominável. Ação semelhante aos que são
interrogados na Lava-Jato. O modelo falsificado do Evangelho que esses réprobos
apresentam nada mais faz do que aumentar o número de mortos-vivos que cruzam as
portas de sua igreja-empresa.
É um erro crasso pensar que
igreja cheia é sinônimo de frutificação. Em Gálatas 5:22-23 diz: “O fruto do
Espírito é amor, alegria, paz longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão e temperança. Na lista não encontramos como fruto “gente dentro de
igreja”. Paulo não inseriu como fruto “igreja lotada”.
Diante dessa crise
espiritual o Senhor vai derramar torrentes sobre a terra seca. Ele vai
desmascarar o que precisa ser desmascarado. Vai remover as heresias, o cristianismo
pífio, superficial, comercial e medíocre. Vai remove a mentira “sagrada” dos
pastores do “Cristo” não crucificado e levantar um remanescente que não terá
medo de dizer “arrependei-vos, caminhais na trilha da santidade e na pureza do
Evangelho”!
Ir. Marcos Pinheiro
Eu passo em frente a uma igreja que mais parece um shopping e a maioria dos crentes não falam com a gente.Nariz em pé e só carrão no estacionamento e na rua.
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