O CRENTE E A POLÍTICA
O caso de José do Egito
Alguns que defendem o engajamento do crente na política dizem: “a história de José do Egito nos dá apoio para a participação dos reinos políticos deste mundo”. Para refutar esse argumento, basta lermos Gênesis 41: 40-41 que diz: “tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente ao trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: vês, aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito”. Observe que José não se ofereceu para governar. José não disse a Faraó que estaria à disposição para administrar o Egito. Ele não se autocandidatou. Por ter José interpretado o sonho de Faraó, este o colocou na posição de governante. José foi colocado involuntariamente na posição governamental porque Faraó viu nele um homem que tinha o Espírito de Deus: “e disse Faraó a seus servos: acharíamos um varão como este, em que haja o Espírito de Deus?” (Gn 41:38). Hoje, as pessoas dizem: “votem em mim, pois tenho princípios cristãos, usarei isto nas minhas decisões políticas”. Ou seja, as pessoas lançam-se como “candidatos de Deus”. O desejo por uma posição parlamentar é expresso de modo muito claro, o que não ocorreu com José.
Uma verdade que temos que acatar é que a palavra “governador” em Gênesis 42:6 “José, pois, era governador daquela terra”, não pode ser entendida no sentido político de hoje. José não era o governador político do Egito, mas o administrador do trigo, do cereal. Ele era o gestor da fazenda do Egito. O salmo 105:21 confirma essa verdade “fê-lo senhor da casa, e governador de toda a sua fazenda”. Em Genesis 41:34 diz: “faça isso Faraó, e ponha governadores sobre a terra”. Nos versos 48, 49 e 56 do capítulo 41 de Gênesis, vemos José gerenciando, administrando o cereal de todo o Egito.
O governador político do Egito sempre foi Faraó, em hipótese alguma foi José. Em Gênesis 41:40, lemos “tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; SOMENTE NO TRONO SEREI MAIOR QUE TU”. Ou seja, Faraó quis deixar bastante claro que ele era o governador político do Egito. Em Salmo 105:20, lemos: “mandou o rei e o fez soltar; o dominador dos povos o soltou”. Quem é esse rei? Quem esse rei soltou? Veja o que diz Gênesis 41:14: “então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó”. Logo, o rei de Salmo 105:20 é Faraó, o governador político do Egito que soltou José do cárcere.
Outra verdade que temos que abraçar é que Deus tinha um plano específico ao permitir que José fosse o administrador do trigo do Egito. Jacó e seus filhos habitavam na terra das peregrinações, a terra de Canaã: “e Jacó habitava na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã” (Gn 37:1). Deus fez com que viesse uma terrível seca sobre a terra. A fome prevalecia em todas as terras inclusive em Canaã, onde habitava Jacó e seus filhos “porquanto a fome prevaleceu em todas as terras” (Gn 41:57), “havia fome na terra de Canaã” (Gn 42:5). Essa situação calamitosa fez com que Jacó ordenasse que os seus dez filhos, irmãos de José, que moravam em Canaã descessem ao Egito para comprar trigo “disse mais Jacó: eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito; descei até lá e comprai-nos trigo, para que vivamos e não morramos. Então desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo no Egito” (Gn 42:2-3).
O propósito de o Senhor permitir que a terrível seca se alastrasse sobre toda a terra, fazendo com que os irmãos de José descessem ao Egito, foi para que eles se quebrantassem e se arrependessem dos seus maus caminhos. Os irmãos de José eram maus e carnais (Gn 37:2); cheios de ódio (Gn 37:4); invejosos (Gn 37:11); mentirosos e homicidas (Gn 37:20). Eles habitavam fisicamente na terra de Canaã, a terra da promessa, porém, espiritualmente, estavam no Egito. Deus pôs José como administrador do Egito para ele mostrar a seus irmãos que quem governava os seus corações não era o Senhor Deus. José provou seus irmãos para ver como estavam seus corações (Gn 44:1-12). José percebeu que seus irmãos estavam humildes e quebrantados. Demonstraram mudança real de caráter. Assumiram a culpa pela iniqüidade que praticaram no passado. José, então, se deu a conhecer a seus irmãos. Nessa ocasião, José revelou a seus irmãos o propósito de tudo o que tinha acontecido “agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45:5-7). Note que Deus operou através de José, colocando-o como administrador do trigo do Egito por um propósito bem definido: preservação do povo do concerto do qual desencadearia o Cristo. Era necessário que os irmãos de José fossem para o Egito, pois lá aprenderiam através da vida de José, que aqueles que são submissos a Deus, são espirituais, santificados e praticantes da justiça. O Senhor permitiu a José ser o gestor da fazenda do Egito para quebrantar os corações de seus irmãos e mostrar-lhes que no meio de danos e injustiças deve-se ser perdoador. José não consumiu o amor de seu coração em sentimento vingativo e rancoroso, não se preocupou com as injustiças sofridas, mas olhou para frente e não para trás. Isso marcou o coração de seus irmãos, que mais tarde tornar-se-iam um povo nitidamente separado, dedicado exclusivamente a Deus, assumindo o seu papel no plano divino da redenção. Portanto, não podemos usar um propósito específico de Deus, José como administrador do trigo do Egito, e generalizá-lo, a fim de justificar o engajamento do crente na política desse mundo.
O caso de José do Egito
Alguns que defendem o engajamento do crente na política dizem: “a história de José do Egito nos dá apoio para a participação dos reinos políticos deste mundo”. Para refutar esse argumento, basta lermos Gênesis 41: 40-41 que diz: “tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente ao trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: vês, aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito”. Observe que José não se ofereceu para governar. José não disse a Faraó que estaria à disposição para administrar o Egito. Ele não se autocandidatou. Por ter José interpretado o sonho de Faraó, este o colocou na posição de governante. José foi colocado involuntariamente na posição governamental porque Faraó viu nele um homem que tinha o Espírito de Deus: “e disse Faraó a seus servos: acharíamos um varão como este, em que haja o Espírito de Deus?” (Gn 41:38). Hoje, as pessoas dizem: “votem em mim, pois tenho princípios cristãos, usarei isto nas minhas decisões políticas”. Ou seja, as pessoas lançam-se como “candidatos de Deus”. O desejo por uma posição parlamentar é expresso de modo muito claro, o que não ocorreu com José.
Uma verdade que temos que acatar é que a palavra “governador” em Gênesis 42:6 “José, pois, era governador daquela terra”, não pode ser entendida no sentido político de hoje. José não era o governador político do Egito, mas o administrador do trigo, do cereal. Ele era o gestor da fazenda do Egito. O salmo 105:21 confirma essa verdade “fê-lo senhor da casa, e governador de toda a sua fazenda”. Em Genesis 41:34 diz: “faça isso Faraó, e ponha governadores sobre a terra”. Nos versos 48, 49 e 56 do capítulo 41 de Gênesis, vemos José gerenciando, administrando o cereal de todo o Egito.
O governador político do Egito sempre foi Faraó, em hipótese alguma foi José. Em Gênesis 41:40, lemos “tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; SOMENTE NO TRONO SEREI MAIOR QUE TU”. Ou seja, Faraó quis deixar bastante claro que ele era o governador político do Egito. Em Salmo 105:20, lemos: “mandou o rei e o fez soltar; o dominador dos povos o soltou”. Quem é esse rei? Quem esse rei soltou? Veja o que diz Gênesis 41:14: “então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó”. Logo, o rei de Salmo 105:20 é Faraó, o governador político do Egito que soltou José do cárcere.
Outra verdade que temos que abraçar é que Deus tinha um plano específico ao permitir que José fosse o administrador do trigo do Egito. Jacó e seus filhos habitavam na terra das peregrinações, a terra de Canaã: “e Jacó habitava na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã” (Gn 37:1). Deus fez com que viesse uma terrível seca sobre a terra. A fome prevalecia em todas as terras inclusive em Canaã, onde habitava Jacó e seus filhos “porquanto a fome prevaleceu em todas as terras” (Gn 41:57), “havia fome na terra de Canaã” (Gn 42:5). Essa situação calamitosa fez com que Jacó ordenasse que os seus dez filhos, irmãos de José, que moravam em Canaã descessem ao Egito para comprar trigo “disse mais Jacó: eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito; descei até lá e comprai-nos trigo, para que vivamos e não morramos. Então desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo no Egito” (Gn 42:2-3).
O propósito de o Senhor permitir que a terrível seca se alastrasse sobre toda a terra, fazendo com que os irmãos de José descessem ao Egito, foi para que eles se quebrantassem e se arrependessem dos seus maus caminhos. Os irmãos de José eram maus e carnais (Gn 37:2); cheios de ódio (Gn 37:4); invejosos (Gn 37:11); mentirosos e homicidas (Gn 37:20). Eles habitavam fisicamente na terra de Canaã, a terra da promessa, porém, espiritualmente, estavam no Egito. Deus pôs José como administrador do Egito para ele mostrar a seus irmãos que quem governava os seus corações não era o Senhor Deus. José provou seus irmãos para ver como estavam seus corações (Gn 44:1-12). José percebeu que seus irmãos estavam humildes e quebrantados. Demonstraram mudança real de caráter. Assumiram a culpa pela iniqüidade que praticaram no passado. José, então, se deu a conhecer a seus irmãos. Nessa ocasião, José revelou a seus irmãos o propósito de tudo o que tinha acontecido “agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45:5-7). Note que Deus operou através de José, colocando-o como administrador do trigo do Egito por um propósito bem definido: preservação do povo do concerto do qual desencadearia o Cristo. Era necessário que os irmãos de José fossem para o Egito, pois lá aprenderiam através da vida de José, que aqueles que são submissos a Deus, são espirituais, santificados e praticantes da justiça. O Senhor permitiu a José ser o gestor da fazenda do Egito para quebrantar os corações de seus irmãos e mostrar-lhes que no meio de danos e injustiças deve-se ser perdoador. José não consumiu o amor de seu coração em sentimento vingativo e rancoroso, não se preocupou com as injustiças sofridas, mas olhou para frente e não para trás. Isso marcou o coração de seus irmãos, que mais tarde tornar-se-iam um povo nitidamente separado, dedicado exclusivamente a Deus, assumindo o seu papel no plano divino da redenção. Portanto, não podemos usar um propósito específico de Deus, José como administrador do trigo do Egito, e generalizá-lo, a fim de justificar o engajamento do crente na política desse mundo.
Ir. Marcos Pinheiro
REVELAÇÃO / EXORTAÇÃO:
ResponderExcluirUrge propagarmos na terra, a certeza de que Jesus Cristo ja vive agindo entre nós, espargindo a luz do saber, criando Irmãos espirituais, e a nova era Cristã. Eu não minto, e a Espiritualidade que esperava pela sua volta, pode comprovar que digo a verdade. Por princípio, basta recompormos as 77 letras e os 5 sinais que compõem o titulo do 1º. livro bíblico, assim: O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS: A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA E DE TUDO O QUE NÊLES HÁ: Agora, pois, todos podem ver que: HÁ UM HOMEM LENDO AS VERDADES DO SEU ESPÍRITO: ÊLE É O GÊNIO CRIADOR QUE CRIA ESSA AÇÃO DE CRISTO. (LC.15.28) E cumpriu-se a escritura que diz: (JB.14.17) O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem conhece, vós o conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós. Regozijemo-nos ante a presença do Nosso Senhor, e façamos jus ao poder que o Filho do Homem traz às Almas Justas, para a formação da verdadeira Cristandade.
(MT.26.24) – O FILHO DO HOMEM VAI, COMO ESTÁ ESCRITO A SEU RESPEITO, MAS AI DAQUELE POR INTERMÉDIO DE QUEM O FILHO DO HOMEM ESTÁ SENDO TRAIDO! MELHOR LHE FORA NÃO HAVER NASCIDO.
E, ao recompormos as 130 letras e os 7 sinais que compõem esse texto, todos já podem ler, saber e entender quem é o Filho do Homem.
E O FILHO DO HOMEM É O ESPÍRITO QUE TESTA AS ALMAS DO HOMEM E DA MULHER, NA VERDADE DO SENHOR, COMO CRISTO: E EIS A PROVA QUE O FILHO DO HOMEM FOI TREINADO NA LEI CRISTÃ
(MC.14.41) – CHEGOU A HORA, O FILHO DO HOMEM ESTÁ SENDO ENTREGUE NAS MÃOS DOS PECADORES. E hoje, quem quiser interagir com o Filho do Homem, deve buscar “A Bibliogênese de Israel”, que já está disponível na internet. E quem não quiser, pode continuar vivendo de esperança vã, assistindo passivamente a agonia da vida terrena, à par da auto-destruição do nosso planeta....