O movimento ambientalista e a Bíblia
Poluição dos rios, mares e ar, extinção de espécies de animais, desmatamento, redução da camada de ozônio, efeito estufa, aquecimento global são itens que estão na crista da onda nos governos, nas escolas e entre os religiosos. Sabemos que a natureza é criação de Deus. Cuidar da natureza e preservá-la é dever do cristão. Deus entregou essa responsabilidade ao homem desde o início do planeta terra – “e domine sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra, tomou o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para cuidar e o guardar” (Gn 1:26; 2:15). Agora, sabedores de que o mundo é obra das mãos de Deus, não significa que o nosso planeta é uma extensão de Deus e que merece nossa adoração.
O fato é que o movimento ambientalista está cada vez mais colocando ênfase maior na criação e não no criador. Não estou falando de um legítimo amor e respeito à natureza, mas de uma idolatria neopagã, que tem como álibi uma devoção ilegítima por tudo o que foi criado. Há uma diferença muito grande entre um projeto de desenvolvimento sustentável, que busca progresso sem agressão ao meio ambiente, e um culto à “Mãe-Terra”. Este “retorno à natureza”, na verdade, é um “virar as costas para Deus”, reimplantando idolatrias enterradas há muito.
Por trás do movimento ecológico está a teoria Gaia. Essa teoria foi formulada pelo físico inglês James Lovelock. James afirma que a terra é “uma divindade viva, consciente, dotada de mente, independente e capaz de controlar a si mesma”, o que o levou a chamá-la de “Mãe Natureza” ou “Gaia”. A teoria Gaia sugere que o planeta terra se comporta como um organismo inteligente, capaz de enfrentar situações ameaçadoras e recriar a harmonia. Esse mecanismo regulador das situações foi chamado de hipótese Gaia, como era chamada a deusa Terra dos antigos gregos. Essa hipótese tem influenciado fortemente o movimento ambientalista.
A personificação da terra defendida pelos ambientalistas está sendo ensinada nas escolas. Em Recife há uma escola em que nas salas de aula têm galhos e folhas espalhados pelo chão. No início da aula a professora solicita às crianças que se comunique com a natureza através das folhas e dos galhos. Diz a professora: “vivam em harmonia com a natureza, se reconciliem com a natureza”. O ocultista ambientalista Carl Sagan, adorador do cosmo, disse numa reunião ambientalista em Moscou que “a terra deveria ser considerada sagrada não por que Deus a fez, mas porque ela (Gaia) nos fez”. Outro ambientalista pagão Victor Ferkiss disse: “O universo é Deus”. No encontro “Salvação do Meio Ambiente”, realizado nos Estados Unidos, o ambientalista ocultista James Morton disse a seguinte blasfêmia: “O corpo de Cristo é a terra”. O profeta do aquecimento global Al Gore num fórum ambientalista disse: “Os problemas ecológicos somente poderão ser solucionados através de uma comunhão com a natureza”. Essa deificação da natureza vem do hinduísmo. O hinduísmo incentiva as pessoas a se comunicarem com os elementos da natureza, pois afirma que existem espíritos dentro de cada elemento que a constitui.
A Bíblia não nos incentiva a vivermos em harmonia com a natureza, mas em harmonia e comunhão com o Deus que nos fez, nos tornamos completos quando temos intimidade com Deus “Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5:20). A terra é criação de Deus e jamais lhe foi dado um espírito e tampouco o título de divindade. Portanto no movimento ambientalista há paganismo, esoterismo e Nova Era. Sobre isso, assim se expressou Fritjof Capra, um dos maiores representantes mundiais do movimento Nova Era: “A teoria Gaia, por estar sobre a mitologia antiga, de uns tempos para cá vem desfrutando de um reavivamento, inspirado pelos ativistas do meio ambiente e pelos aficionados da Nova Era. Ajusta-se bem à visão global da Nova Era a noção de que a terra é uma entidade viva e consciente”.
O amor pela natureza excedeu seus limites no mundo contemporâneo, assumindo o perfil de religião. O movimento ambientalista assumiu posturas extremas com relação ao meio ambiente que fomentaram um retrocesso ao paganismo e à religião animista, que diz que todas as coisas têm espírito e devem ser reverenciadas. Aceitar esse embuste é beber profundamente no poço pagão do hinduísmo, é cair no conto da serpente do Éden. Infelizmente a “volta ao verde” tornou-se a “volta aos cultos e às crenças ancestrais”, quando animais, plantas, pássaros,... passaram a receber adoração aberta, cumprindo-se o que o apóstolo Paulo diz: ”honraram e serviram mais a criatura do que o criador” (Rom 1:25). Nossos filhos estão sendo galanteados por uma ecologia esotérica parida do hinduísmo e endossado pela Nova Era. Como pais cristãos devemos ficar de olhos arregalados e vigiando as escolas e professores dos nossos filhos. É preciso discernir a ecologia sadia da ecologia esotérica! É salutar lembrar aos adoradores da terra e da natureza que a terra foi amaldiçoada por Deus, assumindo característica de decadência e transitoriedade (Gn 3:17, 18; Rom 8: 20-22). Isto não significa que devemos prejudicá-la, todavia, divinizá-la é estultice espiritual.
Marcos Pinheiro
E-mail: marcos_apb@unifor.br
Poluição dos rios, mares e ar, extinção de espécies de animais, desmatamento, redução da camada de ozônio, efeito estufa, aquecimento global são itens que estão na crista da onda nos governos, nas escolas e entre os religiosos. Sabemos que a natureza é criação de Deus. Cuidar da natureza e preservá-la é dever do cristão. Deus entregou essa responsabilidade ao homem desde o início do planeta terra – “e domine sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra, tomou o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para cuidar e o guardar” (Gn 1:26; 2:15). Agora, sabedores de que o mundo é obra das mãos de Deus, não significa que o nosso planeta é uma extensão de Deus e que merece nossa adoração.
O fato é que o movimento ambientalista está cada vez mais colocando ênfase maior na criação e não no criador. Não estou falando de um legítimo amor e respeito à natureza, mas de uma idolatria neopagã, que tem como álibi uma devoção ilegítima por tudo o que foi criado. Há uma diferença muito grande entre um projeto de desenvolvimento sustentável, que busca progresso sem agressão ao meio ambiente, e um culto à “Mãe-Terra”. Este “retorno à natureza”, na verdade, é um “virar as costas para Deus”, reimplantando idolatrias enterradas há muito.
Por trás do movimento ecológico está a teoria Gaia. Essa teoria foi formulada pelo físico inglês James Lovelock. James afirma que a terra é “uma divindade viva, consciente, dotada de mente, independente e capaz de controlar a si mesma”, o que o levou a chamá-la de “Mãe Natureza” ou “Gaia”. A teoria Gaia sugere que o planeta terra se comporta como um organismo inteligente, capaz de enfrentar situações ameaçadoras e recriar a harmonia. Esse mecanismo regulador das situações foi chamado de hipótese Gaia, como era chamada a deusa Terra dos antigos gregos. Essa hipótese tem influenciado fortemente o movimento ambientalista.
A personificação da terra defendida pelos ambientalistas está sendo ensinada nas escolas. Em Recife há uma escola em que nas salas de aula têm galhos e folhas espalhados pelo chão. No início da aula a professora solicita às crianças que se comunique com a natureza através das folhas e dos galhos. Diz a professora: “vivam em harmonia com a natureza, se reconciliem com a natureza”. O ocultista ambientalista Carl Sagan, adorador do cosmo, disse numa reunião ambientalista em Moscou que “a terra deveria ser considerada sagrada não por que Deus a fez, mas porque ela (Gaia) nos fez”. Outro ambientalista pagão Victor Ferkiss disse: “O universo é Deus”. No encontro “Salvação do Meio Ambiente”, realizado nos Estados Unidos, o ambientalista ocultista James Morton disse a seguinte blasfêmia: “O corpo de Cristo é a terra”. O profeta do aquecimento global Al Gore num fórum ambientalista disse: “Os problemas ecológicos somente poderão ser solucionados através de uma comunhão com a natureza”. Essa deificação da natureza vem do hinduísmo. O hinduísmo incentiva as pessoas a se comunicarem com os elementos da natureza, pois afirma que existem espíritos dentro de cada elemento que a constitui.
A Bíblia não nos incentiva a vivermos em harmonia com a natureza, mas em harmonia e comunhão com o Deus que nos fez, nos tornamos completos quando temos intimidade com Deus “Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5:20). A terra é criação de Deus e jamais lhe foi dado um espírito e tampouco o título de divindade. Portanto no movimento ambientalista há paganismo, esoterismo e Nova Era. Sobre isso, assim se expressou Fritjof Capra, um dos maiores representantes mundiais do movimento Nova Era: “A teoria Gaia, por estar sobre a mitologia antiga, de uns tempos para cá vem desfrutando de um reavivamento, inspirado pelos ativistas do meio ambiente e pelos aficionados da Nova Era. Ajusta-se bem à visão global da Nova Era a noção de que a terra é uma entidade viva e consciente”.
O amor pela natureza excedeu seus limites no mundo contemporâneo, assumindo o perfil de religião. O movimento ambientalista assumiu posturas extremas com relação ao meio ambiente que fomentaram um retrocesso ao paganismo e à religião animista, que diz que todas as coisas têm espírito e devem ser reverenciadas. Aceitar esse embuste é beber profundamente no poço pagão do hinduísmo, é cair no conto da serpente do Éden. Infelizmente a “volta ao verde” tornou-se a “volta aos cultos e às crenças ancestrais”, quando animais, plantas, pássaros,... passaram a receber adoração aberta, cumprindo-se o que o apóstolo Paulo diz: ”honraram e serviram mais a criatura do que o criador” (Rom 1:25). Nossos filhos estão sendo galanteados por uma ecologia esotérica parida do hinduísmo e endossado pela Nova Era. Como pais cristãos devemos ficar de olhos arregalados e vigiando as escolas e professores dos nossos filhos. É preciso discernir a ecologia sadia da ecologia esotérica! É salutar lembrar aos adoradores da terra e da natureza que a terra foi amaldiçoada por Deus, assumindo característica de decadência e transitoriedade (Gn 3:17, 18; Rom 8: 20-22). Isto não significa que devemos prejudicá-la, todavia, divinizá-la é estultice espiritual.
Marcos Pinheiro
E-mail: marcos_apb@unifor.br
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